26 outubro 2010

Isto sim!!

Homens fazem reparações gratuitas

Duas equipas de "homens dos sete ofícios" tornaram-se indispensáveis nas habitações de centenas de idosos do concelho de Sintra. No programa Oficina do Idoso, fazem pequenas reparações gratuitas em casas muitas vezes preenchidas pela solidão. O programa Oficina do Idoso da autarquia de Sintra permite à população com mais de 65 anos dispor de um serviço gratuito que passa por prestar apoio domiciliário para a realização de pequenas reparações, sobretudo ao nível da canalização, electricidade e serralharia. O objectivo passa por auxiliar idosos que, dadas as limitações físicas próprias da idade, não consigam subir a uma cadeira para trocar uma lâmpada ou não tenham capacidade financeira para reparar torneiras ou desencravar os estores.
Isto sim, é o que se quer... mas não só em Sintra.

18 outubro 2010

Conto III

O açúcar no leite, uma imagem da presença de Deus

Numa sala de aula do curso primário, a professora perguntou às crianças se alguém saberia explicar quem é Deus.
Uma das crianças levantou o braço e disse na inocente linguagem infantil:
- Deus é nosso Pai. Ele criou o céu, a terra, o mar e tudo que existe. Ele criou o homem e o fez filho d’ Ele.
A professora, querendo ouvir outras respostas, foi mais longe.
- Mas como vocês sabem que Deus existe, se nunca O viram?
A sala ficou toda em silêncio… interrogativa.
Pedro Henriques, um menino muito tímido, mas muito pensativo, levantou as mãozinhas e disse candidamente:
- Professora, a minha mãe disse que Deus está no meio de nós como o açúcar no copo de leite que ela prepara todos os dias de manhã. A gente não vê o açúcar misturado no leite dentro do copo. Vê só o leite. Mas se ela não colocar o açúcar, o leite fica sem aquele sabor gostoso, não é?
E o Pedro continuou a falar mais um pouquinho do que sabia, sempre com palavras bem simples.
- Deus existe e está sempre no meio de nós. Só que não O vemos, como vemos as outras pessoas. Mas se Ele sair de perto, nossa vida fica… sem sabor, sem graça.
A professora sorriu surpresa e satisfeita com a resposta do menino e concluiu a aula:
- Muito bem, Pedrinho. Eu já ensinei muitas coisas a vocês todos, mas hoje você disse algo mais profundo do que tudo que foi explicado. Agora sabemos que Deus é o nosso “açúcar” e que está todos os dias adoçando a nossa vida.
Deu-lhe um sorriso com um abraço, e saiu contente com a explicação daquela criança. Deus fala pelos lábios dos inocentes.

Conto II

Sem Tempo

Era uma vez uma criancinha a quem quiseram ensinar a rezar. Mas alguém objectou:
- É muito cedo para pensar em Deus.
Quando já estava em idade escolar, acharam bem mandá-lo para a catequese. Mas logo veio a resposta:
- É muito criança para pensar em Deus.
Quando era jovem, convidaram-no para um encontro de jovens cristãos, juntamente com a sua namorada. Alguém disse:
- Estão muito apaixonados para pensar em Deus.
Quando um homem casado e a esposa o convidavam para ir à missa, dizia:
- Estou muito ocupado para pensar em Deus.
Já no tempo da reforma convidaram-no para ir fazer um retiro espiritual. Mas os netos objectaram:
- Muito velho para pensar em Deus.
Quando já estava a ser levado para o cemitério, o demónio deu uma gargalhada e disse:
- Demasiado tarde para pensar em Deus.
E foi assim a triste história de uma criança que foi crescendo, sendo jovem, adulto de sucesso na vida, e também idoso mas a quem nunca deram a possibilidade de pensar em Deus. A vida do homem não é verdadeiramente humana se ignorar a Deus vivo.
Conclusão: Adiar para o último minuto da vida a questão religiosa é uma má opção. Deus bate à porta desde os primeiros anos.

Impossible

Apetece.me escrever, mas falta.me a imaginação, a vontade... queria desenvolver alguns assuntos mas lá está, falta a paciência.
Gostava de falar do Orçamento de Estado que está por ai a romper, algo que não vai ser nada mais nada menos do que um aumento do buraco que já existe entre pobres e ricos.
Gostava de pronunciar que acho uma óptima ideia que a SIC tenha comprado o "The Biggest Loser - O Peso Certo", que será um óptimo concurso para todas as pessoas que não têm forma como conseguir abater todos aqueles quilos a mais.
Gostava de mencionar que agora com o início do estágio, a minha cabeça acaba o dia, praticamente a explodir.
Gostava ainda de dizer que no próximo fim.de.semana lá estarei na Feira de Estética, mas que falta o melhor para poder gastar em várias coisas que me fazem imensa falta.
Gostava de dizer que está tudo uma maravilha, mas é pura ilusão, não gosto, não quero, não me sinto bem com todas as situações que se têm passado, não me sinto bem com a indiferença, sinto a dor a corroer. O meu estado de espírito está completamente virado para esta música, só tenho vontade de ouvir a música até não conseguir mais:

13 outubro 2010

Estou com uma dor de dentes que nem me posso, já para não falar que a amiga cefaleia não podia faltar... Até já estou a ouvir a caminha a chamar!

02 outubro 2010

Conto I

Estes contos são entregues, pelo pároco, a toda a população que presencia às missas na Paróquia onde frequento (porque efectivamente eu sou uma católica praticante e se há sitio onde me podem encontrar, é lá). Cada conto destes conta com uma conclusão, moral, o que lhe quiserem chamar. Para quem não é Cristão nem nada do género, provavelmente nem acha piada nenhuma. Mas aconselho sempre a ler.

Os filhos são como os navios
Ao olhar um navio no porto, imaginamo-lo no lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora. No entanto ele está em preparação para se lançar de novo ao mar, ao destino para o qual foi enviado, indo ao encontro de aventuras e riscos.
Dependendo do que a força da natureza lhe reserva, poderá ter que desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos. Certamente retornará fortalecido pela aprendizagem adquirida, mais enriquecida pelos diferentes países percorridos. E haverá muita gente no porto, feliz, á sua espera.
Assim são os filhos. Têm nos PAIS o seu porto seguro até se tornarem independentes. Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto aos seus pais, eles nasceram para singrar nos mares da vida, correndo os seus próprios riscos e vivendo as suas próprias aventuras. Levarão consigo os exemplos dos PAIS, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola, mas a principal provisão, além das provisões materiais, estará no interior de cada um deles: A capacidade de ser feliz. Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que aguarda num esconderijo para ser doado, transmitido a alguém.
O lugar mais seguro onde o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali. Os PAIS também podem pensar que são o porto mais seguro dos filhos, no entanto, não se podem esquecer do dever de os preparar para navegar mar adentro encontrando o seu próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que hão-de ser, noutro tempo, este porto seguro para outros que deles hão-de nascer.
Ninguém pode traçar o destino dos filhos, antes deve estar consciente de que na bagagem devem levar VALORES HERDADOS como: Humildade, Humanidade, Disciplina, Gratidão e Generosidade. Os filhos nascem dos pais, mas devem tornar-se cidadãos do mundo. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas… não podem sorrir por eles.
A felicidade consiste em ter um ideal e ter a certeza de que se estão a dar passos firmes no sentido da busca. Os pais não devem seguir os passos dos filhos nem estes devem descansar no que os pais conquistaram. Devem os filhos partir do lugar onde os pais chegaram, do seu porto, e como os navios, navegar para as próprias conquistas e aventuras. Mas para isso, precisam de ser preparados e amados, na certeza de que: QUEM AMA EDUCA.
Conclusão: Como é difícil soltar as amarras.
Autor desconhecido