16 outubro 2009

O dia de hoje

Há dois dias da semana dos quais não nos devemos preocupar; que não nos devem causar ansiedade.
Um deles é ontem com os seus enganos e desgostos, com as suas tristezas e dores. O dia de ontem passou para sempre, já nada podemos fazer. E todo o dinheiro do mundo não poderia mudar nem sequer uma só coisa que tenhamos dito ou feito e de que estejamos arrependidos. O ontem já pertence à história.
O outro dia, acerca do qual não nos devemos preocupar, é o amanhã com as suas possíveis dificuldades, desgostos, problemas, aborrecimentos. E, certamente, também aquelas pequenas alegrias que Deus vai semeando no nosso caminho. Amanhã voltará a nascer o sol, com ou sem nuvens, mas esse dia ainda não existe.
Apenas fica um: o dia de hoje, que é para viver intensamente em cada um dos seus segundos, minutos e horas, sem desperdiçar o dom maravilhoso de mais um hoje na nossa vida.
Quando, ao fim do dia, examinarmos a nossa consciência, poderemos adormecer em paz, pois nos sentimos em paz connosco, fizemos alguém mais feliz e cresceu a nossa confiança no Senhor.
O dia de ontem já pertence ao passado. O dia de amanhã é uma incógnita. Vivamos um dia de cada vez, sem culpas do passado e sem medos do futuro. Ao nosso lado caminha o Senhor.

Pedrosa Ferreira

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