Mas... comigo nunca nada é um mar de rosas. Depois de ter andado a sofrer uns belos dias com cefaleias ainda mais crónicas e completamente diárias que o normal, eis que se seguiu um ataque à garganta afectando o ouvido e o resto do pescoço. "Não comes nem bebes", foi o castigo para a minha pessoa. Mas como eu sou vigarista, mesmo assim fui para a praia (já andava desejosa à espera desse dia, não ia ser uma dor que ia afastar.me a ideia) nesse mesmo dia enfardei com Brufen para a bucha e as dores acalmaram. Ao final do dia, a caminho de casa, tudo piorou. O efeito do Brufen passou, e aquilo tudo voltou ainda pior. Por cada gole de saliva que dava tinha a sensação que ia morrer. A senhora doctora lá receitou algo que fez efeito após o outro dia. Mas enquanto esse efeito não aparecia, ia sofrendo. E como se não basta.se devido a um pequeno escaldão nas pernas, fiquei com febre. Resumidamente: não comia, não bebia (e tinha tanta seedeee, água fresca - nem vê.la), estava quente mas tinha frio, estava com dores de morte na garganta e ouvido. Enfim, de maneira nenhuma, desejo isto a alguém.
Entretanto uma semana está quase passada. Uma semana de férias. Ando esquisita que nem um pau. Não é qualquer coisa que tenho vontade de comer. Não é qualquer coisa que quero fazer. Se existe alguém com vontade de fazer nada, esse alguém sou eu. Meto Dó. O meu homem sempre que vem ter comigo, consegue levar comigo a dormir ou na ronha. Isto é impossível. Eu não gosto. Não gosto da dor que me dá nas costas sempre que tento estar algum tempo sentada. Não gosto de não ter vontade de fazer algo. Não gosto de não conseguir suportar com determinados cheiros. Odeio para descrever melhor. Quero aproveitar as minhas férias e parece que algo no meu corpo não quer. Um facto é que quando não se está bem por dentro, vai se reflectir por fora. Talvez seja o psicólogo que me está a fazer falta. Será? Sou uma indecisa.
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