23 abril 2011

Boa Páscoa

Conto XXXII

A Sentença de Jesus


No ano dezanove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador de Romano de todo o mundo, Monarca invencível na Olímpiada cento e vinte e um, e na Elíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil centro e oitenta e sete, do progénio do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro da Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judeia QUINTO SÉRGIO, sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATUS; regente na Baixa Galiléia, HERODES ANTIPAS; pontífice do sumo sacerdote CAIFÁS, magno dos Templos, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CEUTAURO; cônsules romanos da cidade de Jerusalém, QUINTO CORNÉLIO SOBLIME e SIXTO PÔNCIO PILATUS, aqui presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arqui – residência, julgo, condeno e sentencio à morte, Jesus, chamado pela plebe – CRISTO NAZARENO – e galileu de nação, homem sedicioso, contra a Lei Mosaica – contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR, determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando os homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judeia, dizendo-se filho de DEUS e REI de ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao monte público da Justiça, chamado CALVÁRIO, onde, crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espectáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: JESUS NAZARENUS, REX JUDEORUM. Mando também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim mandada, administrada e executada, sob as pernas de rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas de nossa sentença: pelas doze tribos de Israel: RABAIM DANIEL, RABAIM JOAQUIM BANICAR, BANBASU, LARÉ PETICULANI. Pelos fariseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE, MANDOANI, BANCURFOSSI. Pelos hebreus: MATUMBERTO. Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: LÚCIO SEXTILO e AMANCIO CHILICIO.

21 abril 2011

Odeio quando falo e ninguém responde! Odeio mesmo! E mexerem nas minhas coisas?!! Pavor!

Conto XXXI

Este não se trata exactamente de um Conto, mas sim de um Testemunho. Que vinha no Cavaleiro da Imaculada de Abril e adorei mesmo!


És precioso a meus olhos


Tânia frequenta o oitavo ano. Ela sonha ser, um dia, professora. Gosta de ler, de estar ao computador e de dançar. Conta-nos a sua experiência de fé que modificou a sua vida.
A partir do momento em que conheci Deus, já não vejo as coisas como antes.
Quando era mais nova, vivia muito revoltada. Tinha sido adoptada por uma família.
Frequentei a catequese e fiz a primeira comunhão aos 9 anos, mas não lhe dei muita importância.
Aos 12 anos, participei num acampamento de férias organizado por cristãos. Vi que os outros jovens rezavam e que o faziam com sinceridade. E isso deu-me também a mim vontade de rezar. Foi então que descobri Deus. O Espírito Santo abriu-me os olhos.
Compreendi que os meus pais adoptivos me amavam muito, que tinha tido a sorte de ter sido adoptada, que devíamos todos ser felizes e tornar felizes os outros.
Fiz a profissão de fé. Era para mim o inicio de uma caminhada. Não podia ficar parada no caminho.
Recebi depois o sacramento da confirmação. Compreendi que cada um de nós tem uma missão. Para mim, é a missão de ajudar os outros.
Tentei convencer os outros de que vivi uma experiência maravilhosa.
Muitas vezes, dizem-me que, se Deus existisse, não haveria guerras nem outras tragédias. Mas eu penso que as pessoas são livres para fazer o bem ou fazer o mal. E que, se acontecem doenças, a culpa não é de Deus. É porque somos mortais.
Para mim, é importante saber qual o caminho do bem. Quando se é adoptado, sabe-se o que significa não ter mãe, não ter pai. A vida tem-me ensinado muito.
Há uma frase da Bíblia que me diz muito. Deus diz a cada um de nós: «Tu és precioso a meus olhos». Frequentemente, os adolescentes não se amam. Os que não são crentes pensam que estão sós no mundo. Eu digo que nunca estou só.
Quando falo a Deus, isso conforta-me. É ainda mais maravilhoso quando lhe peço alguma coisa, pois tenho fé que com o tempo se irá realizar.
Actualmente, o meu maior desejo é a felicidade. Não é o de ter um vestido caro e de marca! É o de ser feliz. E sei que Jesus saciará esta minha sede.

Mas, que raio?!

Então não é que o meu peixe de estimação agora anda com uma negra entre os olhos, parece que tem um terceiro olho preto. E não consigo perceber porque é que ele tem aquilo. Será que andou às cabeçadas ao vidro do aquário? Ou será da idade? É que o bicharouco já vai com dois aninhos de vida (pelo menos comigo).

Gosto, Gosto, Gosto, Gosto, Gosto, Gosto, Gosto

Tiziano Ferro - Imbranato
Adoro a voz deste homem, a letra até nem é nada de especial mas não deixa de ser linda e na voz dele ainda melhor.
Gosto, gosto, gosto!

15 abril 2011

Conto XXX

Todos ou Nenhum

É Domingo de manhã. Na Torre da Igreja tocam os sinos a convidar os cristãos para a Missa. Em casa ainda estão todos na cama. Apenas se levantou uma menina de 9 anos, que se vestiu com roupa de festa e se preparou para ir à Igreja. Como já se fazia tarde, entrou no quarto do pai e disse:

- Pai, são horas de ir à Missa.

O pai, incomodado, respondeu:

- Hoje não vamos. Tenho mais que fazer.

A criança insistiu: - Mas pai, temos necessidade de ir, pois somos cristãos.

- Não te preocupes, minha filha. Isso não tem importância…

A criança calou-se. Mas, passado pouco tempo, interveio dizendo:

- Então pai, o terceiro mandamento, que manda santificar o Domingo, não tem importância?

- Sim, não tem importância. Também os nossos vizinhos não vão!

A menina respondeu:

- Então pai, se o terceiro mandamento não tem importância, o quarto também não.

O pai, que já se tinha esquecido dos mandamentos da lei de Deus perguntou:

- Que manda esse quarto mandamento?

A menina respondeu:

- O quarto mandamento manda honrar pai e mãe!

Moral da História Ao Domingo, Deus faz o favor de arrancar as pessoas das suas solidões para as reunir em família.

Britney Spears - 'Till the world ends




Até gostei do novo videoclip e da música da Britney Spears. Tem, para não variar, o batuque e aqueles sons todos marados prontos para passar na discoteca. E viva à Geração Discoteca!

10 abril 2011

Sugestão da Semana

Ontem foi dia de cinema com o namorado, e por sugestão dele fomos ver o "Engana-me que eu gosto". E sinceramente, não me lembro de ter rido tanto nos últimos tempos, desde o início até ao fim do filme, sempre a rir. Cada uma era melhor que a anterior. E lembrar.me que no último filme que fomos ver passei uma parte do tempo a dormir, desta vez fiquei com receio que se passasse o mesmo, mas não... é fantástico mesmo. Melhor filme mesmo para descontrair deste sistema nacional. Terça.feira parece que já vamos ter companhia lá do FMI. Nalguma coisa isto vai dar.

Entretanto deixo aqui um trailer do filme, que não é nem metade do que assistimos no filme:



Pink - Fuckin' Perfect



Expocosmética no Porto

Ora, no próximo domingo vou.me encontrar aqui por estes lados mais o mê home que gosta muito de me acompanhar. Já sei que me vou perder assim um bocadinho lá pela Feira... mas não há.de ser nada. Levo a carteira controlada!

06 abril 2011

In Portugal IV

Ir a um Centro de Saúde actualmente demonstra na totalidade o estado deste país. Pois, o que se vê é uns quantos a fazer nenhum e outros a fazer o trabalho de dois ou três. Mas é que é mesmo. No outro dia, já sem alternativa tive que me deslocar até lá, e com o que me deparei foi que (mesmo chegando lá cedo) tive que ficar à espera uma hora e tal, porque a senhora enfermeira ainda tinha que ver as crianças que iam a seguir à consulta com o médico, mas fora ver as crianças ainda tinha que ver as senhoras que iam à consulta de planeamento familiar, e eu assim via as pessoas a chegarem depois de mim e a serem atendidas primeiro quando eu só queria dar uma palavrinha à enfermeira ora pois só era aquela hora possível, ou seja, fazem horários a coincidir com as horas de consultas infantis e de planeamento. Compreende.se que a senhora não tinha mãos a medir mas a minha vida também não dá para passar uma tarde no Centro de Saúde. Depois só faltava a enfermeira que se andava a mostrar com uma mini.saia mais curta que a própria bata e salto alto, o trabalho ficava para a outra está claro. O pior é que isto não fica por aqui, ao ir marcar uma consulta tentei saber se já haveria médico de família disponível para mim e para as coisas ainda ficarem melhores, a senhora disse que não e que para além disso ainda ia outra médica embora… um espectáculo não haja dúvida. Este país cada vez no seu melhor… Enfim, depois só resta mandar vir médicos estrangeiros!

Assuntos de Talho

Já não falava destes assuntos há tanto tempo, mas acabei por ver nestes últimos dias o talhante da minha vida… andei tanto tempo sem lhe colocar a vista em cima, pensando mesmo que já teria ido pastar para outro talho, mas não! Continua lá na mesma… naquela vida. Fiquei espantada com esta última aparição, pois estava a ouvir Tony Carreira repetidamente na mesma música e a cantar. Não é bom sinal efectivamente. O que vale é que só eu é que lá estava a passar.

Conto XXIX

A Redacção

Uma professora do ensino básico, pediu aos seus alunos que fizessem uma redacção, sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles. No fim da tarde, quando corrigia as redacções, leu uma que a deixou muito preocupada. O marido, nesse momento, acabava de entrar em casa, viu-a a chorar e perguntou-lhe: - O que é que aconteceu? Ela respondeu: - Lê isto. Era a redacção de um aluno que dizia: “Senhor, esta noite peço-te algo especial, transforma-me num televisor. Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, reunir a minha família à volta. Ser levado a sério quando falo… Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado. Que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. E ainda que os meus irmãos briguem para estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. Por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos Senhor, não te peço muito Senhor!... Só quero viver o que vive qualquer televisor!” Naquele momento, o marido da professora disse: - Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais são esses! A esposa olhou-o e respondeu-lhe: - Essa redacção é do nosso filho.

Moral da História: Que lugar ocupa a televisão na minha casa? E os meus filhos? Será que a minha família está primeiro? Veja esta história como um espelho não como um retrovisor… Meta a carapuça na sua cabeça e não na do vizinho.

03 abril 2011

D'zrt - Nada a Temer




Há alturas que até sabe bem ouvir as músicas deles...

Vodafone

É inadmissível que num tarifário sem mensalidades obrigatórias com direito a mensagens e chamadas grátis para a mesma rede ou tarifário (coisa, que já todas as redes têm e pelos vistos bem mais vantajosas), carregue com 16 euros e só tenha direito a 29 dias e meio…Quando na realidade 15euros deveriam dar para 30 dias, já para não falar no facto de eu ter acabado de mudar de tarifário, tendo direito a pelo menos mais 3 dias! Andam a quer enganar o pessoal ou se calhar foi apenas azar meu. Mas comigo não têm sorte… já dei muito para essa “caixa” e por isso mesmo creio que estão prestes a perder uma cliente. Se há uns anos a Vodafone era quem liderava, então agora só está a perder. Temos pena.
Acabo de registar que 40% da população que vive em Portugal, nos últimos dias colocou o pezinho ainda branco de fora para arejar a micose. Bonito!

Conto XXVIII

O nó afectivo

Numa reunião de pais, na escola da nossa aldeia, a directora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Pedia-lhes também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível. Entendia que, embora a maioria dos pais e mães desta comunidade trabalhassem fora, deveriam encontrar algum tempo para se dedicar às crianças. A directora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com humildade que não tinha tempo para falar com o filho, nem de o ver durante a semana. Quando saia para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava a dormir. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto já se encontrava a dormir. Explicou ainda, que tinha de trabalhar assim para arranjar o sustento da família. Contou também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o seu filho e que tentava redimir-se indo beijá-lo todas as noites quando chegava a casa, para que o filho soubesse da sua presença. Todas as noites dava um nó na ponta do lençol que o cobria, isto acontecia religiosamente, todas as noites quando o ia beijá-lo. Quando filho acordava e via o nó, sabia através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles. A directora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante. Ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era o melhor aluno da escola. Este pai não tendo o contacto diário verbal com o filho, foi um exemplo na nossa escola.

Moral da História: O facto faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe estar presente e de comunicar com o filho. Aquele pai, encontrou a sua, simples mas eficiente maneira de comunicar com o seu filho. Por vezes importamo-nos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemo-nos do principal -, comunicar através do sentimento. Simples gestos, como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que os muitos presentes ou desculpas vazias. É bom que nos preocupemos com os nossos filhos, mas é importante que eles saibam e sintam isso mesmo. Para que haja comunicação é preciso que os filhos “ouçam” a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afecto os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras. É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afecto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho o medo do escuro etc. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registar um gesto de amor. E vós irmãos? Já destes algum nó afectivo no lençol dos vossos filhos hoje?