27 novembro 2011

Sem Tempo

Por ironia ou não, efectivamente tenho andado sem tempo, pelo menos para me inspirar a escrever algo. Mas, no meio destas coisas todas arranjei tempo para ir ao cinema e para escrevinhar qualquer coisa para aqui. Pois bem, o cinema já aconteceu na semana passada, com a companhia de meu excelentíssimo namorado e mais um belo casal, a M. e o H. E diga.se que este filme foi qualquer coisa fora do imaginário, ali não existe dinheiro mas sim tempo e apenas tempo, a partir do momento que fazem 25 anos só conseguem viver se arranjarem forma de ganhar tempo. E assim vão vivendo, uns alguns anos, meses ou dias e outros centenas de anos. Algo mesmo fora do normal e que faria talvez se fosse real ver muita gente a correr para ganhar a vida e outros tal como no filme, os poderosos a terem tempo até para vender ou emprestar c/juros… Enfim, talvez seja uma verdade mascarada da realidade em que vivemos. Aconselho a ver, claro. Entretanto o próximo será o Amanhecer a ver se desta próxima vez já não esteja tãaaooo cheio.




E um VIVA ao FADO!

É sempre um grande orgulho quando algo nosso/nacional ultrapassa as fronteiras e ganha outra notoriedade. E desta vez, foi o Fado que teve esse privilégio. Graças a todas as pessoas que têm vindo e continuam a lutar para que o Fado vá mais longe, mais longe que Portugal e assim se tornar Património Imaterial da Humanidade. Já não ser apenas Património Nacional mas sim da Humanidade. E por isso há que dar os Parabéns por este grande feito. Eu, em relação ao Fado sou muito selectiva, gosto efectivamente de algumas músicas e se agora me der para ouvir Fado, ouço. Tudo depende dos momentos e do estado de espírito. Por isso deixo dois fados da Mariza, porque são os que de facto mais aprecio, não esquecendo claro a grande Amália Rodrigues.




22 novembro 2011

Gostava tanto de ler este menino...

Nicholas Sparks - Dei-te o Melhor de Mim

Conto LIX

Quero Trabalhar


Era um rapaz cheio de boa-vontade e sempre pronto para trabalhar.
Quando morreu, foi para o céu e disse a S. Pedro:
-Muito bem! Toma esta lima e vai serrar o Monte Himalaia.
Ao fim de sete mil anos, o moço regressou ao céu:
-Pronto, já terminei! Não me poderia arranjar outro trabalhinho?
S. Pedro, já um pouco enfadado, ordenou-lhe:
-Muito bem! Pega agora nesta colher de sopa e vai esvaziar o Oceano Pacifico.
O rapaz voltou mil anos depois. Disse com satisfação:
-Já acabei! Não há mais nada para fazer?
Diz-lhe S. Pedro:
-Olha! Se queres mesmo trabalhar, volta para o planeta Terra e diz às pessoas que se amem todas umas às outras.
Consta que até hoje o moço ainda não regressou ao céu…

14 novembro 2011

Conto LVIII

As Mulheres



Quando Deus fez a mulher, já estava a trabalhar há seis dias consecutivos. Apareceu um anjo que lhe perguntou: “Ó Deus, porque estás a perder tanto tempo com esta criação?”. Ao que Deus respondeu: “Já viste a minha lista de especificações para este projecto? Tem um colo capaz de segurar em quatro crianças ao mesmo tempo, tem um beijo capaz de curar qualquer coisa desde um arranhão no joelho a um coração ferido, é capaz de se curar a si própria quando fica doente e consegue trabalhar dezoito horas por dia.” “E ela vai ser capaz de pensar?” perguntou o anjo. “Não só é capaz de pensar como é capaz de negociar e convencer.” O anjo então reparou num pormenor ao tocar na cara da mulher. “Ups, parece que há uma fuga neste modelo.” “Isso não é uma fuga, é uma lágrima.” “E para que é que isso serve?” perguntou o anjo. “A lágrima é o seu modo de exprimir alegria, pena, dor, desilusão, amor, solidão, luto e orgulho.” O anjo estava impressionado. “És um génio, Deus. Pensaste em tudo.”
E de facto as mulheres são verdadeiramente espantosas. Têm capacidades que surpreendem os homens. Carregam fardos e dificuldades mantendo um clima de felicidade, amor e alegria. Sorriem quando querem gritar, cantam quando querem chorar. Choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas, lutam por aquilo em que acreditam e não aguentam injustiças, não aceitam um “não” quando acreditam que existe uma solução melhor, prescindem de tudo para dar à família, vão com um amigo assustado ao médico, amam incondicionalmente, choram quando os seus filhos são os melhores e aplaudem quando um amigo ganha um prémio, ficam radiantes quando nasce um bebe ou quando alguém se casa, ficam devastados com a morte de alguém querido, mas mantêm a força além de todos os limites e sabem que um abraço e um beijo pode curar qualquer desgosto.
Existem mulheres de todos os formatos, tamanhos e cores. Elas conduzem, voam, andam e correm, trazem alegria, esperança e amor. Dão apoio moral à sua família e aos seus amigos. No entanto, existe nelas um grande defeito: esquecem-se constantemente do seu valor.

Seria curioso se...

. Dois namorados se atirassem para o fundo do mar para… se conhecerem bem a fundo.
. Uma equipa de Futebol, que regularmente perde ao domingo, começasse a jogar ao sábado ou à segunda-feira.
. Um cego e uma cega se enamorasse… à primeira vista.
. Um livro de matemática dissesse a toda a gente que não havia… problemas.
. Um maquinista frequentasse um curso rápido para conduzir comboios rápidos.
. Uma astróloga tivesse dois Gémeos nascidos no Aquário e mudos como Peixes.
. Um nadador durante as competições perdesse… terreno.


in Almanaque Santa Zita 2011

Castanhas

Gosto de castanhas... cruas, digamos que era capaz de passar um belo serão a comer castanhas cruas. Porque assadas, nem cheirá.las. O problema aqui é descascar e só de pensar que vou ter que levar um quarto de hora para descascar duas castanhas, dá para perder logo a vontade. Isto deviam era de inventar um descascador rápido e ultra moderno para as castanhas. Mas enfim... isto remota.me para os tempos da minha infância, nessa altura já era adepta de comer castanhas cruas, mas os meus pais (para não as descascarem) diziam que o pelinho fazia piolhos. E eu, tadinha, ficava assustada e já não comia.

08 novembro 2011

Crescendo... venha o próximo!!

Este já foi. E quando acabei de ler o meu pensamento foi: quero mais!! Acabar o livro com uma interrogação é de ficar com muita vontade de continuar. Mas infelizmente, ainda está longe de chegar o terceiro livro cá a estas bandas, desta saga altamente viciante. E já estou como o Publishers Weekly que deixa esta interrogação no livro "Adeus dentes: Olá asas?". E só me resta também terminar com uma interrogação: para quando o filme einh?!

Conto LVII

O Jovem Caranguejo



Um jovem caranguejo pensou:
- Porque é que na minha família toda todos andam para trás? Tenho que aprender a andar para a frente e tenho que conseguir. Começou a exercitar-se às escondidas. Nos primeiros dias custava-lhe muito. Tropeçava em tudo, amachucava a couraça, as patas pisavam-se umas nas outras. Mas, pouco a pouco, as coisas iam melhorando, porque quando se quer tudo se aprende. Quando já estava seguro de si, apresentou-se à família e disse:
- Prestem atenção. E deu uma corrida para diante. A mãe lamentando-se disse:
- Filho, estás louco? Caminha como o teu pai e eu te ensinámos, anda como os teus irmãos. Os irmãos riam-se à gargalhada. O pai olhou para ele severamente e disse:
- Se queres ficar connosco, caminha como os outros caranguejos. Se não, desaparece daqui e não voltes mais. O caranguejo gostava muita sua família, mas estava convencido de que o importante é caminhar para a frente. Por isso, despediu-se dos familiares e partiu.
Depois de muito andar, viu um velho caranguejo, solitário e junto a uma pedra. O jovem caranguejo disse-lhe:
- Bom dia! O velho observou-o por momentos e depois disse:
- Sabes uma coisa. Eu, quando era jovem, pensava em ensinar os caranguejos a andar para a frente, e olha o que consegui: vivo abandonado por todos. Por isso, enquanto é tempo, escuta o que te digo: resigna-te a fazer como os outros e um dia agradecerás o meu conselho.
O jovem não sabia o que responder e calou-se. Mas no seu íntimo pensava: «Eu tenho razão». E despedindo-se do velho caranguejo, continuou com valentia o seu caminho para diante.
Não sabemos se ainda continua a caminhar com a coragem do primeiro dia. Apenas podemos desejar-lhe de todo o coração:
- Boa viagem…

06 novembro 2011

Coelho de rabo de fora



Precisamos de Santos sem véu ou batina
Precisamos de Santos que ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que colocam Deus em primeiro lugar, mas que também se esforcem na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que se consagrem na sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida no nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot-dogs, que usem jeans, que sejam internautas, que usem walk-man.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de desporto.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um ‘copo’ ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres e companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos.”



João Paulo II in Almanaque de Santa Zita 2011

03 novembro 2011

Gosto muito, muito, ...






Fiquei apaixonada por esta música *.* Ajudou a animar.me o dia ^^,




David Guetta ft. Sia - Titanium

José Hermano Saraiva

Alguém me sabe dizer o que se passou/passa com o nosso grande historiador José Hermano Saraiva? Ontem vi o senhor na televisão e está com um semblante bastante carregado, parece que inchou... muito estranho. Ou será que é só da idade? É verdade que o senhor já vai com os seus 92 anos.

Opiniões... minhas, está claro!

Sinceramente acho uma graça, as pessoas vão construir casas onde o mar já pertenceu, acham que só porque no Verão aquilo tem uma bonita vista já está tudo apto, então, para implementar lá uma casa. E depois quando as coisas começam a piorar, já começam a torcer o nariz para o lado da autarquia por não fazer nada por aquilo. Mas não são capazes de meter a mão na consciência e ver que eles próprios é que fizeram a sua própria cama (vá, também é verdade que alguém tem que autorizar, mas também se sabe que essa gente só quer é dinheiro e nem que seja para construir lá no pinhasco eles aprovam, por isso alguém tem que pensar). Ao que o mar pertence, a ele voltará… sempre ouvi dizer. Infelizmente existem outras pessoas que não tendo onde construir, devido à sua pobreza, tiveram que construir casa junto a ribeira e sítios do género, mas têm que ter consciência das consequências, sabem no mínimo o que vem a acontecer a cada inverno, sabem que o descongelamento das Antárcticas também têm vindo a piorar.. enfim, várias situações que deveriam dar para pensar de forma a agirem para melhorar a sua morada alterando.a para um sítio mais seguro.

Ainda em relação à mudança de hora...

Era tão bom que em algumas alturas pudéssemos atrasar uma hora, de forma a aproveitar melhor alguns momentos e depois em alturas menos interessantes adiantássemos a hora para sair da situação mais depressa. Enfim, praticamente seria um relógio adaptado a cada um. E ai sim, seria a loucura total haha

01 novembro 2011

Conto LVI

O Cão Livre


Um camponês gostava de ter vários cães grandes e bem amestrados. Estes, por amor ao dono, aceitavam permanecer todo o dia presos e a suportar pesadas coleiras.
Um dia, passou por ali um cão vagabundo que, ao ver cães tão corpulentos, ficou muito impressionado e perguntou:
- Quem vos atou aí e alimenta tão bem?
Um dos cães, com ar satisfeito, respondeu:
- Foi o nosso dono. Somos uma raça muito especial. Não nos importa que estejamos presos. Basta sabermos que somos importantes.
Um outro acrescentou:
- Eu suporto esta situação porque assim tenho sempre boa comida a tempo e horas.
Um outro também tomou a palavra para dizer:
- Ao ver cães vadios e magros como tu, sinto alegria em ser vistoso e forte.
O cão vadio, depois de ouvir os cães de guarda, respondeu:
- Embora estejais contentes, eu prefiro a liberdade. Prefiro passar fome a viver uma vida de escravo. Gozai aí na vossa prisão, que eu prefiro livremente andar por aí a arranjar comida e a fazer amigos por toda a parte.

1 de Novembro:

A festa do dia de Todos os Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos e desconhecidos. Em algumas localidades de Portugal, no dia de Todos-os-Santos (ou Dia do Bolinho), as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos grupos para pedir o pão-por-Deus, de porta em porta.