07 agosto 2012

Conto XCI


Crisma

O Crisma ou Confirmação é um sacramento da Igreja Católica em que o fiel recebe através da acção do bispo uma unção com óleo. Trata-se de um rito em que o ministro impõe as mãos sobre os confirmandos, invoca o Espírito Santo, no qual o fiel crismando é enviado ao mundo para testemunhar o Evangelho de Jesus Cristo em atos e palavras.
O Crisma juntamente com o Baptismo e a Eucaristia, são considerados como “sacramentos da iniciação cristã”. A imposição das mãos é reconhecida pela tradição católica como a origem do sacramento da Confirmação.
Na Igreja Católica, o sacramento deve ser ministrado por um Bispo, ou por delegação especial, por um padre. No Oriente, este sacramento é administrado imediatamente depois do Baptismo; é seguido da participação na Eucaristia, tradição que põe em destaque a unidade dos três sacramentos da iniciação cristã. Na Igreja latina administra-se este sacramento quando se atinge a idade da razão, e normalmente reserva-se sua celebração ao Bispo, significando assim que este sacramento corrobora o vínculo eclesial.
A Igreja afirma que a celebração deste sacramento resulta a efusão especial do Espírito Santo, como outorgado antigamente aos apóstolos por ocasião do Pentecostes, o aprofundamento e crescimento da graça batismal e do sentido da filiação divina. Une o crismando mais solidamente a Cristo, aumenta os dons do Espírito Santo, torna mais perfeita a sua vinculação com a Igreja e concede uma especial graça a testemunhar a fé. A doutrina sobre este sacramento afirma que imprime “carácter”, como se deixasse na alma um selo ou marca indelével que vincula o crismando como “propriedade” de Cristo. Para que o jovem receba este sacramento o mesmo deve ter 16 anos ou mais.
O Crisma, ou Confirmação, é o Sacramento pelo qual o batizado é fortalecido com o dom do Espírito Santo, para que, por palavras e obras, seja testemunha de Cristo e propague e defenda a fé. O Crisma é para nós o que Pentecostes foi para os Apóstolos. (cf. At 2, 1-12)
A matéria da confirmação é a unção do Crisma na testa, junto com a imposição das mãos.
A forma é: “recebe por este sinal o Espírito Santo, dom de Deus”.
O ministro da Crisma é normalmente o Bispo, mas em casos extraordinários ele pode delegar nalgum padre para crismar.
O sujeito é todo batizado que ainda não tenha sido crismado, pois o Sacramento da Crisma, por imprimir carácter, é irrepetível.

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