13 junho 2014

... enamorados! #8

Tudo o que compreendo, só compreendo por amar. 
Leo Tolstoy (1828 – 1910) “Guerra e Paz”

É a verdadeira época do amor, quando acreditamos que só nós sabemos amar, que ninguém poderia ter amado assim antes de nós e que ninguém amará da mesma forma depois de nós. 
Johann Wolfgang Von Goethe (1749 – 1832)

Lançou-lhe um olhar fulminante que atravessou a escuridão, e subitamente sentiu os seus braços a envolve-la e os lábios dele nos seus lábios. O beijo dele era como um relâmpago branco, um clarão que se expandiu continuamente. 
Henry James (1843 – 1916), «Retrato de uma Senhora»

Beija-me como se fingisses estar insegura, neste fim de tarde, como se o meu rosto, a tua flor, contraísse completamente as suas pétalas; então, aqui e ali roçaste-a, até eu tomar consciência de quem me quer e, de coração aberto de par em par, explodi. 
Robert Browning (1812 – 1889)

O tempo é demasiado lento para quem espera, demasiado veloz para quem tem medo, demasiado longo para quem sofre, demasiado curto, para quem festeja, mas para os que amam, o tempo é eterno. 
Henry Van Dyke

ESTA MANHÃ
O sol deve ter-se elevado em torno do beiral da janela esta manhã, acariciando o meu rosto e os meus olhos ensonados mais suavemente do que das outras vezes. Pelo que, naqueles momentos nostálgicos e fugazes do acordar, eu pensei e rezei para que esse calor tão delicado fosses tu… 
R. M. Gomm

Meu amor, meu anjo, tu partiste. Foste capaz de partir e deixar-me durante seis meses! Não, eu nunca resistirei ao tédio de tão longa ausência. Só passaram quatro horas e já é insuportável. 
Madame D’ Epinay ao seu marido

Enche a tua folha de papel com cada sopro do teu coração. 
William Wordsworth (1770 – 1850) à sua mulher Mary

Quando o amor fala, a voz de todos os deuses transforma o paraíso sonolento em harmonia. 
William Shakespeare (1564 – 1616), de “Love’s Labour’s Lost”, IV: III

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