Madagáscar 3

Madagáscar 3 com miúdos aos pontapés, sala quaase cheia e ainda por cima em 3D, graças ao site da Lusomundo que tinha umas horas para lá trocadas, então em vez de ver em 2D, não, vai 3D e arrota ai mais uns 75 cêntimos pelos óculos, visto que nem tens uma carrada deles em casa. Enfim, o importante é que o filme foi engraçado, não desceu em nada nas expectativas e venha o Madagáscar 4 xD

Adorei as personagens novas que entraram, as do circo, os agentes da polícia italiana... nomeadamente a foca e a agente que tinha uns pézinhos que eram qualquer coisa fora do normal para além de ter uma maneira estranha de cheirar, já para não falar dos pinguins que são sempre aquela base. Next film: Cavaleiro das Treevaaas!!

Literatura minha...

Ora e mais um a adicionar os outros que estão por ler.

Conto LXXXIX

Férias

As férias são um tempo privilegiado de agradecer o caminho percorrido, de dar conta dos frutos e de como a vida foi passando, dia-a-dia, através de objectivos conseguidos, dificuldades, desafios e frustrações.

O tempo de férias poderá ser um momento oportuno de olhar com distância para o acontecido, a ver, mais do que obstáculos, oportunidades de crescimento na capacidade de lidar com as coisas e superar momentos difíceis, com talentos e dons que nunca se tinha dado conta que poderiam existir.

Faz parte de qualquer processo de conclusão um olhar optimista sobre a realidade, dando conta de que, se chegámos ao dia de hoje, foi porque aquilo que aconteceu ontem teve o seu lugar, no momento e hora certa.

Uma visão cristã dos acontecimentos ajuda a ver em profundidade, acolhendo em cada coisa uma manifestação, tantas vezes misteriosa, da acção amorosa de Deus na vida pessoal e na história do mundo.

Diz o salmista: «como são insondáveis os vossos caminhos!». Mais do que uma expressão de revolta, esta exclamação deveria ser um grito feliz de fé e esperança. No fim de contas, Deus sabe o que faz e deseja conduzir-me às paisagens onde a vida ganha um sentido cada vez maior, aconteça o que acontecer.

Eros Ramazzotti & Tina Turner - Cose Della Vita (FF & Vanessa) A Tua Cara Não Me E Estranha

Mais uma actuação do FF e da Vanessa para lá de espectacular. É de arrepiar esta imitação. 

ted

Já se sabe que quando sai filme para rir, a minha pessoa com toda a certeza lá estará caída para o ver. E este fim.de.semana foi para ver “ted”, quando vi o trailer tive logo a certeza que era um dos que não podia deixar de ver e realmente é bastante engraçado, típico do criador da Family Guy, pois só esse senhor é que pode ter uma imaginação capaz de inventar e ir buscar as coisas mais improváveis de se imaginar. Gostei daquele grande mix de romance/tragédia da separação com o outro lado da comédia com enormes parvoíces à mistura. Enfim, aquele rapto do ursinho também teve o seu “se” de comédia, e a suposta morte do urso também e por fim, para acabar tudo bem nada como o urso ressuscitar. É um bom filme, diferente... irreverente! A juntar a lista dos próximos filmes a ver, está o Madagáscar 3 e o Cavaleiro das Trevas Renasce. 

Conto LXXXVIII

Caminhar

Um homem decidiu procurar a felicidade. Saiu a passear e encontrou uma flor. Colheu-a mas, pouco depois, murchou.

Encontrou um raio de sol. Quis agarrá-lo mas foi ofuscado por uma nuvem.

Encontrou depois uma guitarra. Tocou-a mas saiu um som desafinado.

No dia seguinte, continuou a sua busca da felicidade. Viu uma criança que chorava. Pegou numa flor e ofereceu-lha. Ela sorriu.

Viu uma mulher que tremia de frio. Acompanhou-a para o sol. Ela, aquecida, sorriu.

Viu um grupo de jovens a cantar. Ofereceu-lhes a sua guitarra e com eles cantou de alegria.

Ao regressar a casa, sentia-se feliz. Percebeu que a felicidade estava a dar.

Há mais alegria em dar do que em receber. É dando felicidade aos outros que poderemos saborear um pouco do que ela é.

Acho que é a única música que gosto da Miley Cyrus - When I Look You:

A vida toda numa mão

“A vida toda cabe na tua mão” – disse-me um amigo, referindo-se ao que ouvira dizer um sacerdote de quem muito gostamos. Então mostrou-me dedo por dedo, começando no mindinho, que havia espaço para a infância, para a juventude, para a idade adulta, para a meia-idade e para a velhice. Acrescentou que, enquanto as idades mais próximas têm maior dificuldade em relacionar-se entre si (como os dedos anelar e médio), a velhice (representada no polegar) tem fácil relação com todas. Discordei deste privilégio do idoso na relação, creio  que qualquer idade terá muito a partilhar com as outras!

Pus-me a pensar que, embora não tendo já passado por todas as etapas da vida, de certo modo as trago todas dentro de mim também representadas, nem que unicamente na antecipação do que desejo ou receio que sejam, ou na lembrança reconstruida das que já vivi, e que esse diálogo entre fases de vida dentro de nós é que nem sempre é fácil. No fundo, trata-se de pôr a vida em perspectiva e ver que sentido damos ao tempo e às tarefas de existência que há a cumprir no momento presente.

Se repararem, as idades da vida vão-nos acontecendo sem darmos grande conta disso e os tempos exteriores e interiores nem sempre vão a par. Acho sempre ternurento ouvir um idoso de 70 anos referir-se a um amigo como “um rapaz da minha idade”, ou ouvir conselhos tão responsáveis da boca de uma criança que nem um adulto conseguiria proferir tão acertadamente.

Quando apostamos no diálogo e na partilha entre pessoas de gerações diferentes, seja na família, seja noutros contextos propiciadores da intergeracionalidade, não estamos apenas a proporcionar partilha entre pessoas, mas a suscitar no nosso íntimo um diálogo entre todas essas dimensões mais infantis, adolescentes, adultas, maduras ou idosas que temos em nós. Diz o senso comum que em cada um de nós há sempre uma criança, mas porque não vermos cá dentro todas as idades?!

Se soubermos lidar com todas essas antecipações e lembranças, com as experiências que já tivemos com crianças, jovens, adultos e idosos que foram relevantes para nós, de facto o convívio com pessoas de todas as idades vai deixar a nossa vida mais rica e teremos, não a vida na mão, mas uma mão cheia de vida.

Ana Sofia Medina, Almanaque de Santa Zita 2012

Dia 18:

S. Bartolomeu dos Mártires, nasceu em Lisboa, na paróquia dos Mártires, em Maio de 1514. Recebeu o hábito de Dominicano a 11 de Novembro de 1528. Leccionou filosofia e teologia em diversos conventos da ordem e em 27 de Janeiro de 1559 foi nomeado pelo papa Pio IV, Arcebispo de Braga. Do seu zelo de pastor, destaca-se a preocupação com a santidade e cultura do clero, redigindo várias obras nesse sentido.

As minhas leituras...

O Príncipe da Neblina, em relação aos outros livros do mesmo autor, é muito mais suave e também mais pequeno, isto é, com menos páginas, como a C. me disse, é um livro mais destinado a adolescentes/jovens dai ter ganho o Prémio de Novela Edebé em 1993.

O Jogo do Anjo é um cruzamento de personagens que já existiam n’A Sombra do Vento, mas que os seus personagens tomam caminhos diferentes. Como o titulo diz, é de facto a vida de um rapaz que fica entregue ao jogo de um anjo… mas devido ao passado de outra personagem que felizmente morre no final. Gostei. Tenho pena é que muitas outras personagens tenham morrido mas ao menos este final não foi tão triste quanto outros finais dos outros livros. Em adjectivos, acho uma história soberba, viciante, com algum sentido de humor o que o torna no fundo engraçada mas também sobrenatural, impossível ou muito longe de uma mente normal poder imaginar. Diga.se que Carlos Ruiz Záfon é um grande crânio. O próximo cá o espero que a minha querida C., mo empreste porque antes do lançamento já tinha tratado de ter um exemplar, e estou a falar exactamente do livro Prisioneiro do Céu. 

Aborrecimentos

Das coisas que me aborrecem um bom bocadinho é quando vou almoçar ou jantar fora, e peço determinado prato e os empregados não serem capazes de avisar/informar o tipo de acompanhamento que trás… Por exemplo, eu gosto dos ovos estrelados bem passados, não gosto do molho, gosto sim que a gema esteja rija… mas ninguém é capaz de informar. Claro que, quando o prato chega à minha frente é que dou conta do que lá vem. Depois quando sei, faço o pedido de que venha bem passado, mas algo se passa porque a mensagem não chega à cozinha… e quando o prato chega à minha frente lá me dou conta que não me fiz entender. Enfim, praticamente é isto que me aborrece.

Conto LXXXVII

Não Vale Desistir

Andamos cansados da vida, do trabalho, das pessoas, das obrigações, das desilusões e dos fracassos. Andamos cansados de crises, de orçamentos, de cortes, de papeladas, de decretos e de deitarmos contas à vida. Andamos cansados das palavras redondas que rebolam sobre si próprias; dos discursos pobres, ignorantes, sem alma, sem sentido e sem razão. Andamos cansados de gente pequena, sem ideais, sem altruísmo, alheia ao bem comum e ao interesse comum. Andamos cansados de gente formatada. Andamos cansados das nuvens tenebrosas que pairam dia e noite sobre nós, ao mesmo tempo que tantos nos querem convencer de que não há céu. Andamos cansados de andar no fio da navalha, sem segurança, sem confiança, sem horizontes onde possamos ancorar a réstia de esperança que teima em viver. Andamos cansados. Mas, não vale desistir. O que posso fazer com a minha pobreza? O que posso fazer com a minha história? O que posso fazer com a minha experiência? O que posso fazer com a minha generosidade? O que posso fazer com as minhas palavras, com as minhas mãos, com o meu respirar, com o meu olhar, com a minha fragilidade, com o meu cansaço? O que posso fazer neste dia, para viver e para dar alguma vida ao mundo? Não estamos sós, abandonados ao nosso cansaço. Ressoa eternamente o Evangelho, a Boa Nova: “Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e eu vos darei descanso”. (Mt 11, 28)

Miguel Veloso na Ucrânia

Miguel Veloso na Ucrânia, mais precisamente no Dynamo Kyiv.

Isto só para dizer que as ucranianas elegeram.o como o mais giro do Euro 2012, e então os ucranianos lá o foram buscar. Assim é que é, elas escolhem e eles vão buscar.

Sofia Aparício afinal está viva

Sofia Aparício com dente de ouro (What?!) e com uma franja que está na moda para as meninas fãs dos Morangos com Açúcar. Ela diz que sendo uma princesa merece ter um dente de ouro... de facto, as princesas que vejo por esse mundo, excepto alguma princesa ucraniana, andam carregadas de dentes de ouro!!! 

Bem, agora falando a sério, à primeira vista nomeadamente com a ajuda da franja parece.me uma daquelas velhinhas que encontra.se nas aldeias e que quando sorri lhe falta algum dente à frente. Na minha opinião se queria pegar moda tinha colocado um dente em ouro branco que sempre se tornava mais discreto, ou então colocava o seu sonho para um dos dentes de trás... quanto à franja, com a idade que a senhora já tem pensei que já soubesse que as franjas não a favorecem, muito menos desta forma... Ah, e se isto foi uma forma de aparecer e dizer que afinal ainda está viva e que ainda tem posses, é bom que se diga que conseguiu, agora tem é que ter cuidado por onde anda, porque com esta crise que atravessamos, não duvido que não falte por ai quem não se importe nada de arrancar dentes!!

Foto da Lux

E aqui está a prova de como podia aproveitar o belo do cabelo...

"A literatura é uma amante ingrata e perigosa. Apaixonas-te pela literatura mas ela não se apaixona por ti nem por nada. A literatura devora-te." 
Carlos Ruiz Zafón in Atual

Caramelo

Entretanto o meu Caramelo já cresceu mais um bocadinho, faz mais malandrices, está super engraçado, maior e mais gordinho. Deixo aqui as fotos de um coelho anão que ainda falta um mês e dois dias para completar um ano.

Por falar em aniversário, hoje, eu e o meu homem completamos 2 anos e 10 meses de namorico ^^,

Mais dois queridos a adicionar à minha prateleira...

Doctors e cirurgias

Já faz algum tempo, em que falei por aqui e aqui sobre uma pequena cirurgia a que seria sujeita (graças a uns calos?!?!!) ao pé. Já passaram alguns meses, e ainda comentei que aqueles primeiros dias tinham sido dolorosos… o médico disse-me na altura que podia fazer a minha vida à vontade (excepto ir à piscina), no entanto quando ia ao penso, cada enfermeiro que apanhava dizia para eu não carregar muito no pé, para andar com uma moletas se possível (coisa que o médico não disse, mas que eu lá pedi umas moletas emprestadas - thanks M.), enfim… foi ali um mês e tanto de volta do meu pézito… estive uns quinze dias com os pontos e quando os tirei quase que me atirava para o chão, pois como a pele já estava a sarar as linhas já estavam bem agarradas, e para quem dizia que aquilo era apenas como que um arrancar de pêlos, para mim ultrapassou um bocadinho isso… Não tirei nenhuma foto enquanto estava com os pontos, mas quando os tirei, logo que tive oportunidade tirei e como se pode ver, as costuras (nomeadamente a do calcanhar) abriu e ganhou um líquido e valha-me Deus, que eu já pensava que ia ficar pior do que o que já estava antes da cirurgia… Mas a coisa passou, eu fui novamente ao médico que me operou e mandou colocar um super hidratante e actualmente como se pode ver na terceira foto, as cicatrizes mal se notam, já ando bem, sem ter aquele incómodo, aquela dor miserável sempre que carregava naquelas zonas… lógico também que agora não calço qualquer coisa (adeus sapatos dos chineses), pouco raso, principalmente sandálias, e nada de calçados desconfortáveis em que na primeira vez que se calça ficasse com bolhas e dores terríveis. Agora aqui a menina estima muito bem os seus pezinhos.

O antes, aspecto horrível... mas as dores eram muito piores. 

 Após a cirurgia, já com a cicatrização bastante avançada, no início tinha um aspecto um pouco pior.

E actualmente, mal se nota. (E eu sei que o meu pés não são os mais bonitos =D )

No inicio deste mês também fui à doctora neurologista, e mais uma vez mais valia ter ficado quietinha no meu local de trabalho, pois fui e ela voltou a sublinhar que as minhas dores eram de tensão e que precisava de outras coisas que não medicamentos, no entanto, no fim receitou-me mais uma caixa, que eu nem me preocupei em saber o que é aquilo ou para que serve, porque não vou levantar a receita… a senhora ainda teve a ousadia de dizer que sou a paciente mais antiga que lá anda, mas que chatice (principalmente para mim)… provavelmente já tudo desistiu quando viu que as soluções dela não resultavam e eu que ainda tenho esperança continuo a lá ir… ou continuava… muito provavelmente não volto a meter lá os pezinhos e a perder tempo e dinheiro em algo que não tem remédio pelo menos da parte daquela senhora doctora. Enfim, revolta…!!!

Conto LXXXVI

Os Filhos

“Os filhos são um empréstimo de Deus.”

Depois da missa de ontem o meu coração serenou. Fiz tudo quanto o Miguel pediu antes de morrer. Acabei como devia, entregando-o nas mãos de quem mo emprestou. Amanhã ele faria 54 anos.

Hoje recomecei, mansinho, a trabalhar. Como ele desejaria. Mais uma vez em sua homenagem. Aquela que só uma mãe pode dar. Porque a vida continua e, felizmente, ainda tenho vivos de quem me ocupar.”

Helena Sacadura Cabral