30 maio 2013

Leituras

Com estas mudanças todas na minha vida, também acabei, entretanto, mais um livro. Desta feita foi da autora Nora Roberts a escrever como J. D. Robb, mais precisamente a Testemunha Mortal. Foi o primeiro que li desta autora e se calhar comecei mal, talvez devesse ter iniciado com um livro de sua autoria e não por um pseudónimo. Porque para dizer a verdade não fiquei fã, é um policial, com algum romance e que dá umas grandes voltas, mas não é nada de mais, não senti nenhum suspense, nem emoção, foi tudo um pouco previsível. No entanto vou dar uma nova chance, mas desta vez a um da sua autoria e veremos no que dá…
Deixo aqui o resumo do livro: “Na noite em que a tenente Eve Dallas e o seu marido Roarke assistem à estreia de uma peça de teatro baseada numa história de Agatha Christie, testemunham a morte ao vivo de Richard Draco, o ator principal, assassinado por uma faca real em pleno palco. Eve rapidamente se vê a assumir o clássico papel de detetive que tem de descobrir o autor do crime.

Mas todos os suspeitos tinham uma razão para desprezar a vítima, um misógino que abusava das mulheres, incluindo uma que sabia ser sua filha. O conflito emocional de Eve torna-se mais intenso à medida que avança no caso pois o seu próprio passado volta a assombrá-la. Só Roarke poderá protegê-la e tentar curar Eve do negrume desse passado. Se falhar, talvez não haja um futuro…”


29 maio 2013

Folha Dominical 21

Domingo da Santíssima Trindade

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender agora. Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que está para vir. Ele Me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que Ele receberá do que é meu e vo-lo anunciará».
(Jo 16)

Depois do tempo pascal, concluído no domingo passado com o Pentecostes, a liturgia voltou ao “tempo comum”. Mas isto não significa que o empenho dos cristãos deva diminuir, aliás, tendo entrado na vida divina mediante os Sacramentos, somos chamados quotidianamente e estar abertos à ação da Graça, para progredir no amor a Deus e ao próximo. O domingo de hoje da Santíssima Trindade, num certo sentido, recapitula a revelação de Deus que aconteceu nos mistérios pascais: morte e ressurreição de Cristo, a sua ascensão à direita do Pai e a efusão do Espírito Santo. A mente e a linguagem humanas são inapropriadas para explicar a relação existente entre o Pai, Filho e o Espírito Santo, e contudo os Padres da Igreja procuraram explicar o mistério de Deus Uno e Trino, vivendo-o na própria existência com fé profunda. De facto, a Trindade divina começa a habitar em nós no dia do Batismo: “Eu te batizo – diz o ministro – em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. O nome de Deus, no qual fomos batizados, recordamo-lo todas as vezes que fazemos em nós mesmo o sinal da cruz. O teólogo Romano Guardini, a propósito do sinal da cruz, observa: “Fazemo-lo antes da oração, para que… nos ponha espiritualmente em ordem; concentre em Deus pensamentos, coração e vontade; depois a oração, para que permaneça em nós o que Deus nos doou… Ele abraça todo o ser, corpo e alma,… e tudo se torna consagrado em nome do Deus uno e trino” (Lo spirito della liturgia. I santi segni, Brescia 2000, págs. 125-126). No sinal da cruz e no nome do Deus vivente está portanto contido o anúncio que gera a fé e inspira a oração. E, como no evangelho Jesus promete aos Apóstolos que “quando ele vier, o Espírito da verdade, guiar-vos-à a toda a verdade” (Jo 16, 13), assim acontece na liturgia dominical, quando os sacerdotes dispensam, de semana em semana, o Pão da Palavra e da Eucaristia. Também o Santo Cura d’Ars o recordava aos seus fieis: “Quem acolheu a vossa alma – dizia – ao primeiro entrar na Vida? O sacerdote. Quem a nutre para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a preparará para cumprir diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo?... sempre o sacerdote” (Carta de proclamação do Ano sacerdotal). Queridos amigos, façamos nossa a oração de Santo Ilário de Poitiers: “Conserva incontaminada esta fé recta que está em mim e, até ao meu último respiro, dá-me igualmente esta voz da minha consciência, para que eu permaneça sempre fiel ao que professei na minha regeneração, quando fui batizado no Pai, no Filho e no Espírito Santo” (De Trindade, XII, 57, CCL 62/a, 627). Invocando a Bem-aventurada Virgem Maria, primeira criatura plenamente inabitada pela Santíssima Trindade, pedimos a sua protecção para prosseguir bem a nossa peregrinação terrena.

(do Angelus 30/05/2010, Bento XVI)

23 maio 2013

Gosto muntoo =p

21 maio 2013

Folha Dominical 20


Solenidade de Pentecostes

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou Se no meio deles e disse lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser lhes ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
(Jo 20, 19-23)

O Espírito Santo guia a Igreja e cada um de nós para a Verdade. Diante de uma época como a nossa, em que impera o relativismo, é importante lembrar que Espírito Santo é Aquele que nos permite encontrar a Verdade. Ter encontro com a Verdade que se fez carne: Jesus Cristo. De fato, a ação do Divino Paráclito consiste em recordar e imprimir no coração dos fiéis as Palavras de Jesus, fazendo com que estas se transformem em princípio e guia da vida cristã. É do ínitmo de nós mesmos que nascem as nossas ações; é o coração que deve converter-se a Deus, e o Espírito Santo transforma-o se nos abrirmos a ele. Neste Ano de Fé, somos convidados, seguindo o exemplo de docilidade de Nossa Senhora, a nos deixar inundar pela luz do Espírito Santo, predispondo-nos à Sua ação buscando conhecer mais a Cristo e as verdades da fé: meditando a Sagrada Escritura, estudando o Catecismo e aproximando-se com mais frequência dos sacramentos. (da catequese do Santo Padre Francisco, 15 de Maio de 2013)

Sequência do Pentecostes
Vinde, ò santo Espírito,
Vinde, Amor ardente,
Acendei na terra
Vossa luz fulgente.

Vinde, Pai dos pobres:
Na dor e aflições,
Vinde encher de gozo
Nossos corações.

Benfeitor supremo
Em todo o momento,
Habitando em nós
Sois o nosso alento.

Descanso na luta
E na paz encanto,
No calor sois brisa,
Conforto no pranto.

Luz de santidade,
Que no Céu ardeis,
Abrasai as almas
Dos vossos fiéis.

Sem a vossa força
E favor clemente,
Nada há no homem
Que seja inocente.

Lavai nossas manchas,
A aridez regai,
Sarai os enfermos
E a todos salvai.

Abrandai durezas
Para os caminhantes,
Animai os tristes,
Guiai os errantes.

Vossos sete dons
Concedei à alma
Do que em Vós confia:

Virtude na vida,
Amparo na morte,
No Céu alegria.

18 maio 2013

Desabafos e contas à vida...

Como já se deve ter percebido, eu trabalho na área da estética, saúde e beleza, tirei o Curso de Esteticista / Cosmetologista mais exactamente na Escola Europeia de Estética. Na altura que me formei estava convicta que tudo ia dar certo, ia arranjar um local onde haveria muito trabalho e tudo e mais alguma coisa, mas na verdade as coisas não correram tão bem como eu esperava, nesta área é raro o espaço que cumpre alguns critérios, nomeadamente de pagar um ordenado e fazerem os devidos descontos para a Segurança Social. A maioria dos espaços trabalha à comissão ou aluguer e lá nos temos que sustentar com o número de clientes que houver naquele local, principalmente em cabeleireiros. Ultimamente, tenho andado por esses ditos cabeleireiros, sempre à comissão e por isso ter que passar os ditos recibos verdes. Mas comecei a fartar.me, para além da falta de trabalho (pois nunca foi o que eu imaginava), das percentagens injustas, ainda tinha que me sujeitar a não ter férias (pois se não trabalho também não há dinheiro). Por isso, comecei a pensar o que fazer, coloquei mesmo a hipótese de deixar a área e entregar.me àqueles contratos precários, que ao fim de um ano acaba o contrato e rua, mas sempre na esperança de encontrar um trabalho, fosse qual fosse, que ao fim de um tempo me colocassem efectiva (coisa muito rara para os dias de hoje). No entanto houve um anjinho caído do céu que fez com que eu continuasse nesta área (que adoro), e encontrar um sítio onde há trabalho e onde possivelmente me farão um contrato de trabalho (por enquanto estou à experiência). Mas para dizer a verdade, adoro estar aqui, não tem nada a ver com um cabeleireiro, visto que é mesmo um centro de estética, aqui tratamos, aconselhamos e cuidamos das pessoas de forma a que se tornem pessoas mais confiantes de si mesmas, com mais autoestima, e com menos umas gorduras, celulites ou pelos a menos. Adoro verdadeiramente o meu trabalho! E desejem.me muita sorte para mais esta etapa da minha vida, que se seguirá de muitas outras, espero eu =)

17 maio 2013

Happy Birthday!

No passado dia 9, o blogue completou 4 aninhos de existência =D
Parecia que me tinha esquecido, mas não... apenas não tive disponibilidade e tempo para tal.
Parabéns q'alma!!

13 maio 2013

Meu Deus eu creio


É uma das músicas que me faz arrepiar sempre que alguém a canta. E vem mesmo aproposito do dia 13 de Maio, a primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima, onde ensinou esta oração aos três pastorinhos.

Folha Dominical 19


Solenidade da Ascensão

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto».
Depois Jesus levou os discípulos até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu. Eles prostaram-se diante de Jesus, e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria.
E estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus.
(Lc 24, 46-53)

O desafio que as redes sociais têm de enfrentar, é o de serem verdadeiramente abrangentes: então beneficiarão da plena participação dos fiéis que desejam partilhar a Mensagem de Jesus e os valores da dignidade humana que a sua doutrina promove. Na realidade, os fiéis dão-se conta cada vez mais de que, se a Boa Nova não for dada a conhecer também no ambiente digital, poderá ficar fora do alcance da experiência de muitos que consideram importante este espaço existencial. O ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual, mas faz parte da realidade quotidiana de muitas pessoas, especialmente dos mais jovens. As redes sociais são o fruto da interação humana, mas, por sua vez, dão formas novas às dinâmicas da comunicação que cria relações: por isso uma solícita compreensão por este ambiente é o pré-requisito para uma presença significativa dentro do mesmo. A capacidade de utilizar as novas linguagens requer-se não tanto para estar  em sintonia com os tempos, como sobretudo para permitir que a riqueza infinita do Evangelho encontre formas de expressão que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos. No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação eficaz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afetiva daqueles que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos ícones, nas imagens da Virgem Maria, no presépio, nos vitrais e nos quadros das igrejas. Uma parte consistente do património artístico da humanidade foi realizado foi realizado por artistas e músicos que procuraram exprimir as verdades da fé. A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expressão de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam «escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011). Um modo particularmente significativo de dar testemunho é a vontade de doar a si mesmo aos outros através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana. A aparição nas redes sociais do diálogo acerca da fé e do acreditar confirma a importância e a relevância da religião no debate público e social.
(da mensagem do Santo Padre para o dia das comunicações sociais 2013)

07 maio 2013

Folha Dominical 18


VI Domingo da Páscoa

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou.
Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes o que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis».
(Jo 14, 23-29)

Papa Francisco celebrou a Missa na Casa Santa Marta na manhã desta terça-feira, 30, e colocou no centro de suas reflexões a Igreja. O Santo Padre exortou todos os fiéis a rezarem por ela, a confiarem-na ao Senhor, pois isso é um ato de fé que a faz crescer.
Francisco destacou o ato de entrega da Igreja ao Senhor, exortando todos à oração. “Nós rezamos pela Igreja, mas por toda a Igreja? Pelos nossos irmãos que não conhecemos em todo o mundo? É a Igreja do Senhor e nós, na nossa oração, dizemos ao Senhor: Senhor, protege a tua Igreja… Ela é Tua. A tua Igreja são os nossos irmãos. Esta é uma oração que nós devemos fazer do coração, sempre mais”.
O Papa lembrou que é fácil rezar para pedir uma graça ao Senhor ou para agradecer-Lhe, mas é fundamental rezar por todos. “Confiar a Igreja ao Senhor é uma oração que a faz crescer. É também um ato de fé. Nós não temos poder, somos pobres servidores – todos – da Igreja. Ele pode levá-la adiante, protegê-la e fazê-la crescer, defendê-la de quem quer a Igreja se torne mundana. Este é o maior perigo!”.
Quando a Igreja se torna mundana, quando tem dentro de si aquela paz, que não é a do Senhor, o Papa explicou que ela enfraquece, é uma Igreja que será derrotada e incapaz de levar o Evangelho. Por isso, Francisco enfatizou a importância de entregar-se ao Senhor e confiar a Ele a Sua Igreja, os idosos, os doentes, as crianças, os jovens.
“Fazer esta oração de entrega pela Igreja – concluiu o Papa – nos fará bem e fará bem à Igreja. Dará grande paz a nós e grande paz a Ela, não nos tirará das tribulações, mas nos fará fortes nas tribulações”.
(este artigo foi retirado do site papa.cancaonova.com)

05 maio 2013

Dia 30 de Abril


S. Pio V:: De nome António – nasceu no Ducado de Milão a 17 de Janeiro de 1504. Aos catorze anos entrou para a Ordem dos Pregadores em Voghera na qual tomou o nome de Michele. Em 1528 foi ordenado presbítero em Gênova e, de lá, foi mandado para Pavia onde ficaria por dezasseis anos. Em Parma, seu próximo destino, escreveu trinta teses em defesa da Cátedra de Pedro e contra as heresias de seu tempo. Foi eleito Papa a 7 de Janeiro de 1566. (…) Foi responsável pela publicação do Catecismo Romano e ordenou o ensino da Teologia tomista nas universidades. Faleceu a 1 de Maio de 1572. Foi Beatificado a 27 de Abril de 1672 e canonizado a 22 de Maio de 1712. A sua festa litúrgica celebra-se a 30 de Abril.