21 maio 2013

Folha Dominical 20


Solenidade de Pentecostes

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou Se no meio deles e disse lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser lhes ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
(Jo 20, 19-23)

O Espírito Santo guia a Igreja e cada um de nós para a Verdade. Diante de uma época como a nossa, em que impera o relativismo, é importante lembrar que Espírito Santo é Aquele que nos permite encontrar a Verdade. Ter encontro com a Verdade que se fez carne: Jesus Cristo. De fato, a ação do Divino Paráclito consiste em recordar e imprimir no coração dos fiéis as Palavras de Jesus, fazendo com que estas se transformem em princípio e guia da vida cristã. É do ínitmo de nós mesmos que nascem as nossas ações; é o coração que deve converter-se a Deus, e o Espírito Santo transforma-o se nos abrirmos a ele. Neste Ano de Fé, somos convidados, seguindo o exemplo de docilidade de Nossa Senhora, a nos deixar inundar pela luz do Espírito Santo, predispondo-nos à Sua ação buscando conhecer mais a Cristo e as verdades da fé: meditando a Sagrada Escritura, estudando o Catecismo e aproximando-se com mais frequência dos sacramentos. (da catequese do Santo Padre Francisco, 15 de Maio de 2013)

Sequência do Pentecostes
Vinde, ò santo Espírito,
Vinde, Amor ardente,
Acendei na terra
Vossa luz fulgente.

Vinde, Pai dos pobres:
Na dor e aflições,
Vinde encher de gozo
Nossos corações.

Benfeitor supremo
Em todo o momento,
Habitando em nós
Sois o nosso alento.

Descanso na luta
E na paz encanto,
No calor sois brisa,
Conforto no pranto.

Luz de santidade,
Que no Céu ardeis,
Abrasai as almas
Dos vossos fiéis.

Sem a vossa força
E favor clemente,
Nada há no homem
Que seja inocente.

Lavai nossas manchas,
A aridez regai,
Sarai os enfermos
E a todos salvai.

Abrandai durezas
Para os caminhantes,
Animai os tristes,
Guiai os errantes.

Vossos sete dons
Concedei à alma
Do que em Vós confia:

Virtude na vida,
Amparo na morte,
No Céu alegria.

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