Solenidade de Pentecostes
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas
as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio
Jesus, colocou Se no meio deles e disse lhes: «A paz esteja convosco». Dito
isto, mostrou lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao
verem o Senhor. Jesus disse lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o
Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse
lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser lhes
ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
(Jo 20, 19-23)
O Espírito Santo guia a Igreja e cada um de nós para a
Verdade. Diante de uma época como a nossa, em que impera o relativismo, é
importante lembrar que Espírito Santo é Aquele que nos permite encontrar a
Verdade. Ter encontro com a Verdade que se fez carne: Jesus Cristo. De fato, a
ação do Divino Paráclito consiste em recordar e imprimir no coração dos fiéis
as Palavras de Jesus, fazendo com que estas se transformem em princípio e guia
da vida cristã. É do ínitmo de nós mesmos que nascem as nossas ações; é o coração
que deve converter-se a Deus, e o Espírito Santo transforma-o se nos abrirmos a
ele. Neste Ano de Fé, somos convidados, seguindo o exemplo de docilidade de
Nossa Senhora, a nos deixar inundar pela luz do Espírito Santo, predispondo-nos
à Sua ação buscando conhecer mais a Cristo e as verdades da fé: meditando a
Sagrada Escritura, estudando o Catecismo e aproximando-se com mais frequência
dos sacramentos. (da catequese do Santo Padre Francisco, 15 de Maio de 2013)
Sequência do Pentecostes
Vinde, ò santo Espírito,
Vinde, Amor ardente,
Acendei na terra
Vossa luz fulgente.
Vinde, Pai dos pobres:
Na dor e aflições,
Vinde encher de gozo
Nossos corações.
Benfeitor supremo
Em todo o momento,
Habitando em nós
Sois o nosso alento.
Descanso na luta
E na paz encanto,
No calor sois brisa,
Conforto no pranto.
Luz de santidade,
Que no Céu ardeis,
Abrasai as almas
Dos vossos fiéis.
Sem a vossa força
E favor clemente,
Nada há no homem
Que seja inocente.
Lavai nossas manchas,
A aridez regai,
Sarai os enfermos
E a todos salvai.
Abrandai durezas
Para os caminhantes,
Animai os tristes,
Guiai os errantes.
Vossos sete dons
Concedei à alma
Do que em Vós confia:
Virtude na vida,
Amparo na morte,
No Céu alegria.
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