25 julho 2013

O Menino e o Anjo

Feliz, mas cansado, o menino contemplava extasiado, aquele mundo que se descortinava atrás do muro que acabara de escalar. Estátuas, grandes pedras, blocos de mármore e um homem sério e aplicado. Em suas mãos um martelo e um cinzel. O menino olhava encantado tudo aquilo e observava o homem que com seu martelo e cinzel golpeava, ora devagar, ora mais energicamente, o bloco de mármore.
O menino não conteve a sua curiosidade e perguntou repentinamente:
- O que é que o Senhor está a fazer?
- Meu filho, - respondeu calmamente o escultor – volte daqui a dois meses e verá.
Dois meses foram dois séculos para o impaciente menino!
Enquanto isto, o escultor continuou a trabalhar lentamente, tirando pedaços de mármore, alisando, polindo para que surgisse, daquele bloco de mármore, a imagem sonhada. Todo o cuidado era pouco, pois um golpe em falso, uma martelada mais forte, uma cinzelada fora do lugar poderia arruinar toda a obra. Cada movimento era estudado, cada particular contemplado.
Quando o menino surgiu novamente em cima do muro, no lugar do bloco de mármore estava uma linda estátua de um Anjo.
- Onde o Senhor foi buscar isto? – perguntou o menino.
- Ela estava dentro do bloco de mármore – respondeu sorrindo, o escultor.
Dentro de cada ser humano há um anjo. Basta descobri-lo, com trabalho cuidadoso e com amor.

(Autor desconhecido)

24 julho 2013

Continuando a conversa dos entalanços...

Hoje acordei com o meu dedo na mesma inflamado (mesmo tomando o anti-inflamatório), e com umas pintinhas de sangue, ou seja, começou a deitar sangue. Isto, como está caro ir ao hospital e já sabemos o que a casa gasta, decidi então ir agora da parte da tarde ao centro de saúde falar com uma enfermeira para saber qual a opinião dela, ela decidiu chamar os meus médicos de família (pois, que eu agora tenho dois!), e armaram ali uma autêntica drenagem ao meu dedo, deram anestesia em spray, injectável, fizeram uma data de furos, furaram.me a unha,bem a sensação que tinha era de que me estavam a arrancar a unha enquanto drenavam, acredito que até seja pior arrancar uma unha, mas eu sofri mesmo...! No fim, já parecia mais normalzinho, está negro na mesma mas não está tão grande, amanhã quando for fazer o penso logo veremos como está. Para quem já entalou um dedo à magnitude do meu entalanço tem a minha enorme admiração, para quem nunca entalou então continue assim e tome sempre muita atenção porque no melhor pano cai a nódoa, certifiquem.se que a mãozinha não está no local errado. Agora deixo aqui umas fotos só para elucidar (a qualidade das fotos é que é sempre a melhor):

Com um dia.

Com dois dias.


Com dois dias o negro começou a alastrar para os lados e mais por baixo da unha.


E mesmo assim a unha está pintada com uma cor clarinha.


Hoje, depois do massacre no centro de saúde.

23 julho 2013

À Descoberta do Amor

Ensaia um sorriso e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem e dá-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança e vive à sua luz.
Enriquece-te de bondade e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor e fá-lo conhecer ao Mundo.

(Mahatma Gandhi)

22 julho 2013

Entalanços e cinema...

Ontem, quando estava a chegar ao cinema para ir ver o Gru, vou para fechar a porta do carro e deixo lá o dedo... Já tive entalanços que não passaram de pequenos sustos mas este entalão foi o pior da história da minha vida, praticamente tenho o dedo por baixo da unha negro, mas mesmo negro, o dedo inchado e com umas zonas vermelhas e doeu.me horrores (que percorria dedo, mão e braço), tive que tomar analgésicos e mesmo assim tive uma noite massacrante e ainda agora não lhe posso tocar, parece que a unha vai saltar e provavelmente (já me mentalizei para isso) é mesmo isso que vai acontecer. Enfim, pedi gelo lá no balcão do cinema e tentei me distrai com o filme e lá consegui por um bocadinho, o fim do dia é que foi pior. Quanto ao filme, de facto é muito, muito, muito bom... não me desiludiu nem um bocadinho, sempre surpreendente. Aconselho vivamente a ir ver:

17 julho 2013

Dia 16 de Julho

Este Mês :: Nossa Senhora do Carmo

Nossa Senhora do Carmo (ou Nossa Senhora do Monte Carmelo) é um título consagrado a Nossa Senhora. Este título apareceu com o propósito de relembrar o convento construído em honra da Santíssima Virgem Maria nos primeiros séculos do Cristianismo, no Monte Carmelo, em Israel. A principal característica desta invocação mariana é apresentar o Escapulário do Carmo, símbolo que representa o acto de se estar ao serviço do Reino de Deus e que traz muitas indulgências, graças e outros benefícios espirituais a quem assume este sinal e esta proposta como seus. A sua festa litúrgica é comemorada pelos cristãos no dia 16 de Julho.

O diário de uma ida ao Hospital

Na segunda.feira estive quase o dia inteiro com dor de cabeça, aproveitava para me encostar e dormitar um bocadinho quando dava, mas nem assim passou. Fiz os meus exercícios, tomei banho e a partir daí foi a desgraça total, sentia.me mal, a dor de cabeça ficou o mais forte que eu já senti alguma vez, dores no corpo todo,nomeadamente na zona lombar, mal me conseguia levantar e andar. Passado um bocado começo a ter tanto, mas tanto frio que tive que me enfiar na cama, mas como nem deitada me aguentava, levantei.me e fui tirar a temperatura, estava com 39ºC. Estive vai não vai para voltar para a cama e aguentar.me até ao dia seguinte, mas lá me decidi e liguei para a Saúde 24, a enfermeira aconselhou.me a ir ao hospital mais próximo e lá tive que ir. (Diga.se que as consultas estão uma autêntica roubalheira). No hospital foi a reboleia, o doutor, achava que eu tinha uma infecção urinária, mandou.me fazer uma análise à urina e mandou que me dessem paracetamol, mas injectável! Entrei quase em pânico e neguei.me, preferia logicamente tomar comprimido, e foi o que acabou por acontecer, levou mais tempo a actuar, mas é a vida, antes isso que cair para o lado. Por fim, chegou.se à conclusão que não tinha nenhuma infecção urinária, mas o médico não quis saber de mais nada, receitou.me um analgésico, um antibiótico e uma pomada antibiótica para uma borbulha onde uma melga me tinha picado no dia anterior e que estava cheia de sangue... E nós como nunca sabemos onde é que ela andou antes, mais valeu prevenir. E pronto, nestes dias tenho andado a um modo anestesiado, não me dói nada, não se passa nada, está tudo maravilhoso, quando acabar a medicação é que logo veremos como fico... Entretanto amanhã também tenho que ir à médica de família e logo vejo o que ela me diz.

Folha Dominical 26

XV Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, levantou-se um doutor da lei e perguntou a Jesus para O experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para receber como herança a vida eterna?» Jesus disse-lhe: «Que está escrito na lei? Como lês tu?» Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento; e ao próximo como a ti mesmo». Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem. Faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: «E quem é o meu próximo?» Jesus, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio morto. Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante. Do mesmo modo, um levita que vinha por aquele lugar, viu-o e passou adiante. Mas um samaritano, que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão. Aproximou.se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: ‘Trata bem dele; e o que gastares a mais que to pagarei quando voltar’. Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?» O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele». Disse-lhe Jesus: «Então vai e faz o mesmo».
(Lc 10, 25-37)

265. Qual é o lugar da Confirmação no desígnio divino da salvação?
Na Antiga Aliança, os profetas anunciaram a comunicação do Espírito do Senhor ao Messias esperado e a todo o povo messiânico. Toda a vida e missão de Jesus se desenvolvem numa total comunhão com o Espírito Santo. Os Apóstolos recebem o Espírito Santo no Pentecostes e anunciam «as grandes obras de Deus» (Act 2, 11). Comunicam aos neófitos, através da imposição das mãos, o dom do mesmo Espírito. Ao longo dos séculos, a Igreja continuou a viver do Espírito e comunica-lo aos seus filhos.
266. Porque se chama Crisma ou Confirmação?
Chama-se Crisma (nas Igrejas Orientais: Crismação com o Santo Myron) por causa do rito essencial que é a unção. Chama-se Confirmação, porque confirma e reforça a graça batismal.
267. Qual o rito essencial da Confirmação?
O rito essencial da Confirmação é a unção com o santo crisma (óleo misturado com bálsamo, consagrado pelo Bispo), feita com a imposição da mão por parte do ministro que pronuncia as palavras sacramentais próprias do rito. No Ocidente, tal unção é feita sobre a fornte do batizado com as palavras: «Recebe por este sinal, o Espírito Santo, o Dom de Deus». Nas Igrejas Orientais de rito bizantino, a unção faz-se também noutras partes do corpo, com a fórmula: «Selo do dom do Espírito Santo».

(Compêndio do Catecismo da Igreja Católica)

15 julho 2013


14 julho 2013

Pensamento

“ A experiência ensina-nos que amor não significa duas pessoas a olhar uma para a outra mas ambas a olharem na mesma direcção.” 
(Antoine de Saint-Exupéry)

11 julho 2013

Provérbio

“A alma não tem segredo que a conduta não revele.”

04 julho 2013

Folha Dominical 25

XII Domingo do Tempo Comum

Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?» Eles responderam: «Uns, João Baptista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou». Disse-lhes Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e respondeu: «És o Messias de Deus». Ele, porém, proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia». Depois, dirigindo-Se a todos, disse: «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á».
(Lc 9, 18-24)

Hoje, 24 de Junho, celebramos a solenidade do Nascimento de São João Baptista. Com a excepção da Virgem Maria, o Baptista é o único santo do qual a liturgia festeja o nascimento, e isto porque ele está estreitamente relacionado com o mistério da Encarnação do Filho de Deus. Com efeito, desde o seio materno João é o precursor de Jesus: a sua conceção prodigiosa é anunciada pelo Anjo a Maria como sinal de que «nada é impossível a Deus». (Lc 1, 37), seis meses antes do grande prodígio que nos dá a salvação, a união de Deus com o homem por obra do Espírito Santo. Os quatro Evangelhos dão grande realce à figura de João Baptista, como profeta que conclui o Antigo Testamento e inaugura o Novo, indicando em Jesus de Nazaré o Messias, o Ungido do Senhor. Com efeito, será o próprio Jesus quem falará de João nestes termos: «É aquele do qual está escrito: “Eis que envio o Meu mensageiro diante de Ti, para Te preparar o caminho”. Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista; e, no entanto, o mais pequeno no reino dos Céus é maior do que ele» (Mt 11, 10-11)
O pai de João, Zacarias – marido de Isabel, parente de Maria – era sacerdote do culto judaico. Ele não acreditou imediatamente no anúncio de uma paternidade já inesperada, e por isso ficou mudo até ao dia da circuncisão do menino, ao qual ele e a esposa deram o nome indicado por Deus, ou seja, João, que significa «o Senhor concede graças». Animado pelo Espírito Santo, Zacarias falou assim da missão do filho: «E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás adiante do Senhor a preparar os seus caminhos. Para dar a conhecer ao Seu povo a Sua salvação pela remissão dos pecados» (Lc 3, 1-6). Quando um dia veio de Nazaré o próprio Jesus para se fazer batizar, João inicialmente recusou-se, mas depois consentiu, e viu o Espírito Santo pairar sobre Jesus e ouviu a voz do Pai celeste que o proclamava seu Filho (cf. Mt 3, 13 -17). Mas a sua missão ainda não estava completada: pouco tempo mais tarde, foi-lhe pedido que precedesse Jesus também na morte violenta: João foi decapitado na prisão do Rei Herodes, e assim deu pleno testemunho do Cordeiro de Deus, que ele foi o primeiro a reconhecer e a indicar publicamente.
Queridos amigos, a Virgem Maria ajudou a idosa prima Isabel a levar até ao fim a gravidez de João. Ele ajude todos a seguir Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, que o Baptista anunciou com grande humildade e fervor profético.

(do ângelus de 24/06/2012, Papa Emérito Bento XVI)

Folha Dominical 24

XI Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para comer com ele. Jesus entrou em casa do fariseu e tomou lugar à mesa. Então, uma mulher – uma pescadora que vivia na cidade – ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume; pôs-se atrás de Jesus e, chorando muito, banhava-Lhe os pés com as lágrimas e enxugava-lhos com os cabelos, beijava-os e ungia-os com o perfume.
Ao ver isto, o fariseu que tinha convidado Jesus pensou consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia que a mulher que O toca é uma pecadora». Jesus tomou a palavra e disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele respondeu: «Fala, Mestre».
Jesus continuou: «Certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Como não tinham com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles ficará mais seu amigo?» Respondeu Simão: «Aquele – suponho eu – a quem mais perdoou». Disse-lhe Jesus «Julgaste bem». E voltando-Se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não Me deste água para os pés; mas ela banhou-Me os pés com as lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Não Me deste o ósculo; mas ela, desde que entrei, não cessou de beijar-Me os pés. Não Me derramaste óleo na cabeça; mas ela ungiu-Me os pés com perfume. Por isso te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama». Depois disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados».
Então os convivas começaram a dizer entre si: «Quem é este homem, que até perdoa os pecados?» Mas Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz».
Depois disso, Jesus ia caminhando por cidades e aldeias, a pregar e a anunciar a boa nova do reino de Deus. Acompanhavam-n’O os Doze, bem como algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades. Eram Maria, chamada Madalena, de quem tinham saído sete demónios, Joana, mulher de Cusa, administrador de Herodes, Susana e muitas outras, que serviam Jesus com os seus bens.
(Lc 7, 36-8,3)

303. Quais são os atos do penitente?

São: um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita, quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre outros motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos atos de penitência, que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado. (do compêndio do Catecismo da Igreja Católica).

Afinal não nos abandonou não...

Foi apenas uma partida de mau gosto, a ver se assustava o pessoal. Mas desde ontem chegou com toda a força, que sinceramente até mete aflição, é um sufoco andar na rua, por isso, tenho muito respeito por quem tem que trabalhar ao ar livre, bebam muita água e ponham muito protector solar.

02 julho 2013

Verão, Verão porque nos abandonaste...

Cadê o sol gente?! Até ontem esteve dias maravilhosos, e que bem se esteve na praia, e hoje acordo assim? Que até tive de vestir o casaco para não rapar frio. Isto realmente há com cada coisa. Chego à conclusão que o S. Pedro foi simpático só por causa das festas populares para que não fossem celebradas ao frio...