17 julho 2013

Folha Dominical 26

XV Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, levantou-se um doutor da lei e perguntou a Jesus para O experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para receber como herança a vida eterna?» Jesus disse-lhe: «Que está escrito na lei? Como lês tu?» Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento; e ao próximo como a ti mesmo». Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem. Faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: «E quem é o meu próximo?» Jesus, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio morto. Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante. Do mesmo modo, um levita que vinha por aquele lugar, viu-o e passou adiante. Mas um samaritano, que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão. Aproximou.se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: ‘Trata bem dele; e o que gastares a mais que to pagarei quando voltar’. Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?» O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele». Disse-lhe Jesus: «Então vai e faz o mesmo».
(Lc 10, 25-37)

265. Qual é o lugar da Confirmação no desígnio divino da salvação?
Na Antiga Aliança, os profetas anunciaram a comunicação do Espírito do Senhor ao Messias esperado e a todo o povo messiânico. Toda a vida e missão de Jesus se desenvolvem numa total comunhão com o Espírito Santo. Os Apóstolos recebem o Espírito Santo no Pentecostes e anunciam «as grandes obras de Deus» (Act 2, 11). Comunicam aos neófitos, através da imposição das mãos, o dom do mesmo Espírito. Ao longo dos séculos, a Igreja continuou a viver do Espírito e comunica-lo aos seus filhos.
266. Porque se chama Crisma ou Confirmação?
Chama-se Crisma (nas Igrejas Orientais: Crismação com o Santo Myron) por causa do rito essencial que é a unção. Chama-se Confirmação, porque confirma e reforça a graça batismal.
267. Qual o rito essencial da Confirmação?
O rito essencial da Confirmação é a unção com o santo crisma (óleo misturado com bálsamo, consagrado pelo Bispo), feita com a imposição da mão por parte do ministro que pronuncia as palavras sacramentais próprias do rito. No Ocidente, tal unção é feita sobre a fornte do batizado com as palavras: «Recebe por este sinal, o Espírito Santo, o Dom de Deus». Nas Igrejas Orientais de rito bizantino, a unção faz-se também noutras partes do corpo, com a fórmula: «Selo do dom do Espírito Santo».

(Compêndio do Catecismo da Igreja Católica)

Sem comentários:

Enviar um comentário