29 abril 2013

Folha Dominical 17


V Domingo da Páscoa

Quando Judas saiu do cenáculo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, Deus também O glorificará em Si mesmo e glorificá-l’O-á  sem demora.
Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco.
Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros».
(Jo 13, 31-33a. 34-35)

Como bem sabemos, as Sagradas Escrituras constituem o testemunho escrito da Palavra divina, o memorial canónico que corrobora o acontecimento da Revelação. Por conseguinte, a Palavra de Deus precede e excede a Bíblia. É por este motivo que a nossa fé não tem no centro unicamente um livro, mas uma história de salvação e sobretudo uma Pessoa, Jesus Cristo, Palavra de Deus que se fez carne. Precisamente porque o horizonte da Palavra divina abrange e se estende para além da Escritura, para a compreender de maneira adequada é necessária a presença constante do Espírito Santo, que «ensina toda a verdade» (Jo 16, 13). É preciso inserir-se na corrente da grandiosa Tradição que, com a assistência do Espírito Santo e a orientação do Magistério, reconheceu os escritos canónicos como Palavra dirigida por Deus ao seu povo e jamais cessou de os meditar e descobrir as suas riquezas inesgotáveis. O Concílio Vaticano II reiterou-o com grande clarividência na Constituição dogmática Dei Verbum: «Tudo quando diz respeito à interpretação da Escritura está sujeito ao juízo último da Igreja que tem  o mandato divino e o ministério de guardar e interpretar a palavra de Deus» (n.12). Como nos recorda ainda a mencionada Constituição conciliar, existe uma unidade inseparável entre Sagrada Escritura e Tradição, porque ambas derivam de uma mesma fonte: «A sagrada Tradição, portanto, e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, derivando ambas da mesma fonte divina, formam como que uma só realidade e tendem para o mesmo fim. A Sagrada Escritura é a palavra de Deus, enquanto foi escrita por inspiração do Espírito Santo; a sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos, para que eles, com a luz do Espírito de verdade, a conservem, exponham e difundam fielmente na sua pregação; daqui resulta, assim, que a Igreja não haure só da Sagrada Escritura a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas. Por isso, ambas devem ser recebidas e veneradas com igual espírito de piedade e reverência» (Ibid, n.9). Portanto, o exegeta deve estar atento a sentir a Palavra de Deus presente nos textos bíblicos, situando-nos no interior da própria fé da Igreja. A interpretação das Sagradas Escrituras não pode ser unicamente um esforço cientifico individual, mas deve ser sempre confrontada, inserida e corroborada pela tradição viva a Igreja. Esta norma é decisiva para esclarecer a relação correcta e recíproca entre a exegese e o Magistério da Igreja. Os textos inspirados por Deus foram confiados à Comunidade dos fiéis, à Igreja de Cristo, para alimentar a fé e orientar a vida de caridade. O respeito por esta natureza profunda das Escrituras condiciona a própria validade e a eficácia da hermenêutica bíblica. Isto comporta a insuficiência de qualquer interpretação subjectiva ou simplesmente limitada e uma análise incapaz de abranger em si aquele sentido global que, ao longo dos séculos, constitui a Tradição de todo o Povo de Deus, que «in credendo falli nequit» (Conc. Ecum. Vat. Ii, Const. Dogm. Lumen gentium, 12)
(do discurso de Sua Santidade Papa Francisco à Pontifícia Comissão Bíblica)

28 abril 2013

Folha Dominical 16


IV Domingo da Páscoa – Domingo do Bom Pastor

Naquele tempo, disse Jesus: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão-de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que Mas deu é maior do que todos e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai.
Eu e o Pai somos um só».
(Jo 10, 27-30)

A esperança é expectativa de algo de positivo para o futuro, mas que deve ao mesmo tempo sustentar o nosso presente, marcado frequentemente por dissabores e insucessos. Onde está fundada a nossa esperança? Olhando a história do povo de Israel narrada no Antigo Testamento, vemos aparecer constantemente, mesmo nos momentos de maior dificuldade como o exílio, um elemento que os profetas de modo particular não imitação do comportamento exemplar de Abrãao, o qual – como sublinha o Apóstolo Paulo - «foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele acreditou e assim se tornou pai de muitos povos, conforme o que tinha sido dito: Assim será a tua descendência» (Rm 4, 18). Então, uma verdade consoladora e instrutiva que emerge de toda a história da salvação é a fidelidade, pelo pecado, desde o tempo do dilúvio (cf. Gn 8, 21 -22) até ao êxodo e ao caminho no deserto (cf. Dt 9, 7); fidelidade de Deus que foi até ao ponto selar anova e eterna aliança com o homem por meio do sangue de seu Filho, morto e ressuscitado para a nossa salvação. Em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis, é sempre a fidelidade do Senhor – verdadeira força motriz da história da salvação-que faz vibrar os corações dos homens e mulheres e os confirma na esperança de chegar um dia à «Terra Prometida». O fundamento seguro de toda a esperança está aqui: Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada. Por este motivo, em toda a situação, seja ela feliz ou desfavorável, podemos manter uma esperança firme, rezando como salmista: «Só em Deus descansa a minha alma d’Ele vem a minha esperança» (Sl 62/61, 6). Portanto ter esperança equivale a confiar no Deus fiel, que mantém as promessas da aliança. Por isso, a fé e a esperança estão intimamente unidas. A esperança «é, de facto, uma palavra central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível intercambiar os termos “fé” e “esperança”. Assim, a Carta aos Hebreus liga estreitamente a “plenitude da fé” (10, 22) com a “imutável profissão da esperança” (10, 23). De igual modo, quando a Primeira Carta de Pedro exorta os cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do longos – o sentido e a razão – da sua esperança (3, 15), “esperança” equivale a “fé”» (Enc. Spe salvi, 2).
(da mensagem do Papa Emérito Bento XVI para o 50º Dia Mundial de Oração pelas vocações, 21/04/2013)

20 abril 2013

Olá Fim.de.Semana!! =D

Sim, porque para mim agora é que começou o fim.de.semana, logo, com licença e tenham um óptimo fim.de.semana pois para a semana não se sabe se volta a chuva =p

16 abril 2013

Para primeiro dia de trabalho não foi muito mau, mas... podia ter sido melhor =p

15 abril 2013

Varicela, enfim se foi

E pronto, acabou.se a semana de recuperação da varicela, amanhã já vou trabalhar, porque isto de estar sem trabalhar não dá com nada... quanto à varicela, a infecção propriamente dita já foi bater a outras portas e em mim deixou as marcas... ainda não desapareceram, pois a crosta cai mas fica ainda lá um buraquinho com a dita marca avermelhada. Ainda tenho algumas crostas, outras caíram e outras tantas caíram com a minha ajuda, mas isto com tratamento especial acho que vão sarar num instante. Outra coisa positiva desta varicela foi ter comprado três caixas de medicamentos e num fim só ter tomado os comprimidos de uma das caixas que foi o que fez alguma coisinha, outra das caixas era para a comichão mas no fim o próprio do comprimido é que me fazia ter comichão, desisti logo ao segundo comprimido, o creme em si chegava para acalmar e por último comprei o beneron mas afinal ainda tinha 4 comprimidos em casa e que acabaram por chegar perfeitamente, resumindo fiquei com uma caixa cheia, outra com menos 2 comprimidos e outra a metade. Agora devia dar para ir à farmácia e pedir o reembolso do que não tomei! Mas infelizmente não há esse tipo de serviço. 

14 abril 2013

Folha Dominical 15


III Domingo da Páscoa

Naquele tempo, Jesus manifestou-Se outra vez aos seus discípulos, junto do mar de Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia os filhos de Zbedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa de comer?» Eles responderam: «Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direitado barco e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. O discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor». Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam apenas a uns duzentos côvados da margem, vieram no barco, puxando a rede com os peixes. Quando saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima e pão. Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-Lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com os peixes. Esta foi a terceira vez que Jesus Se manifestou aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?» Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros». Voltou a perguntar-lhe segunda vez: Simão, filho de João, tu amas-Me?» Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, tu sabes que te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas». Perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?» Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirás e te levará para onde não queres». Jesus disse isto para indicar o género de morte com que Pedro havia de dar glória a Deus. Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».
(Jo 21, 1-19)

Depois das aparições às mulheres, seguem-se outras mais: Jesus torna-se presente de modo novo: é o Crucificado, mas o seu corpo é glorioso; não voltou para a vida terrena, mas sim para uma nova condição. No início não o reconhecem, e os seus olhos só se abrem através das suas palavras e dos seus gestos: o encontro com o Ressuscitado transforma, dá uma nova força à fé, um fundamento inabalável. Também para nós existem muitos sinais em que o Ressuscitado se faz reconhecer: a Sagrada Escritura, a Eucaristia, os outros Sacramentos, a caridade, os gestos de amor que trazem um raio de luz do Ressuscitado. Deixemo-nos iluminar pela Ressurreição de Cristo, deixemo-nos transformar pela sua força, para que também através de nós, no mundo, os sinais de morte deixem o lugar aos sinais da vida. Vejo que há muitos jovens na praça. Ei-los! Digo-vos: levei em frente esta certeza: o Senhor está vivo e caminha ao nosso lado na vida. Esta é a vossa missão! Levai em frente esta esperança. Permanecei alicerçados nesta esperança, nesta âncora que está no céu; segurai com força a corda, permanecei ancorados e levai em frente a esperança. Vós, testemunhas de Jesus, deveis levar em frente o testemunho de que Jesus está vivo, e isto dar-nos-á esperança, dará esperança a este mundo um pouco envelhecido devido às guerras, ao mal e ao pecado. Em frente, jovens!
(da audiência 3/4/2013 do Papa Francisco)

13 abril 2013

Pensamento


“O passado é uma cortina de vidro. Felizes os que observam o passado, para poder caminhar no futuro.” 
Augusto Cury

12 abril 2013

Pequenas Maravilhas ~ 4 - Max Irons





E aqui está com Emily Browning.

11 abril 2013

Porque será que quando se quer fazer alguma coisa no site do Portal das Finanças eles entrem logo com uma mensagem a dizer que estão "indisponíveis para tarefas de manutenção."? Pfff...
AH! E vamos lá ver se eles reparam que eu já tenho o programa Java actualizado, se me aparece outra vez a mesma a mensagem a dizer que está desactualizado... beeem, fico bem capaz de comer alguém!!
Aguardam.se desenvolvimentos...

Desenvolvimentos...

Já passaram quase 6 dias e ainda não vi grandes melhorias, as comichões estão mais brandas tal como as dores, mas ainda não está 100% maravilhoso. Algumas bolhas estão com uma espécie de crosta, mas outras continuam a dar luta. A parte boa ou positiva é que só fui "minada" no couro cabeludo, pescoço, peito, costas, algumas na testa, uma no pé, meia dúzia nos braços, na barriga e nas pernas... de resto ficou livre desta infecção o que me deixou bastante aliviada. E pronto, lá tenho que continuar fechada em casa, afastada da família, como a minha sobrinha, o namorado nem se chega com medo que ele (que é quase autoimune) transmita alguma coisa que a ele não lhe afecte mas a mim possa fazer algo. Enfim, cocozinhos que nós somos. Mas particularmente já tenho saudades de namorar! A sério, porque não tive a varicela logo quando era criança?! Também, isto de estar fechada em casa priva.me de ir à rua comprar qualquer coisa que queira ou que precise e há uma coisa que ando a ansiosa por provar e que já pedi inúmeras vezes para me trazerem e até agora nada, tenho que estar a ver e namora.las só através da TV, que são as novas batatas fritas Xtra Onduladas na Lay's... Mas pronto, lá terei que esperar que se lembrem de comprar se não só mesmo quando eu puder colocar o pézinho na rua.

10 abril 2013

Folha Dominical 14


II Domingo de Páscoa

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.
(Jo 20, 19)

Isto é comovente: Jesus lava os pés dos seus discípulos. Pedro não compreendia nada, rejeitava. Mas Jesus lhe explicou. Jesus – Deus – agiu deste modo! O próprio Jesus explica aos discípulos: «Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz» (Jo 13, 12-15). É o exemplo do Senhor: Ele é o mais importante e lava os pés, porque entre nós aquele que está mais elevado deve estar ao serviço dos outros. E isto é um símbolo, um sinal, não é verdade? Lavar os pés significa: “eu estou ao teu serviço”. E também nós, entre nós, não é que isto signifique que devamos lavar os pés todos os dias uns aos outros, mas qual é o seu significado? Significa que devemos nos ajudar, uns aos outros. Às vezes, fico com raiva de alguém, de um, de uma… mas deixa para lá, deixa para lá, e se essa pessoa te pede  um favor, fá-lo. Ajudar-nos uns aos outros: é isto que Jesus nos ensina e é isto que eu faço, e o faço de coração, porque é o meu dever. Como sacerdote e como Bispo, devo estar ao vosso serviço. Mas é um dever que me vem do coração: amo-o. Amo-o e amo fazê-lo porque o Senhor assim me ensinou. Mas vós também, ajudai-nos: ajudai-nos sempre. Um ao outro. E assim, ajudando-nos, faremos o bem para nós mesmo. Agora realizaremos esta cerimónia de lavar-nos os pés e pensamos, cada um de nós pensa: “Eu realmente estou disposta, estou disposto a servir, a ajudar o outro?” Pensemos apenas nisto. E pensemos que este sinal é uma carícia de Jesus, que Jesus o faz, pois Jesus veio justamente por isso: para servir, para nos ajudar.
Homilia do Santo Padre Francisco – Santa Missa na Ceio do Senhor

09 abril 2013

As últimas idas ao cinema:



Fomos (com muita insistência do meu homem) ao cinema ver o filme “Vigarista à Vista”, é um filme engraçado de se ver, sendo ele uma comédia. Mas tem um início muito sem graça o que fez que quando chegasse ao intervalo algumas pessoas se fossem embora, mas depois a segunda parte foi mais engraçada com um humor a fugir sempre para a parte sexual. Não é apenas uma comédia, mas sim um filme com princípio, meio e fim e por isso ter algumas partes mais “aborrecidas”. Mas rir é o melhor remédio.






Este foi particularmente interessante, gostei imenso mesmo… Trata.se (para mim) de um romance melo.dramático, onde a personagem principal tem uma luta interior com a sua nova hóspede vinda de outro planeta, pois a terra foi invadida por esses mesmos extraterrestres. Aconselho mesmo a ir ver, ainda por cima tem actores giríssimos, gostosos, fofinhos =p e tem uma banda sonora bem fixe que também deixo aqui.



Radioactive - Imagine Dragons:

08 abril 2013

Folha Dominical 13


Domingo de Ramos na Paixão do Senhor

[…]
N            Era já quase meio-dia, quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do templo rasgou-se ao meio. E Jesus exclamou com voz forte:
J              «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito».
N            Dito isto, expirou.
N            Vendo o que sucedera, o centurião deu glória a Deus, dizendo:
R             «Realmente este homem era justo».
N            E toda a multidão que tinha assistido àquele espetáculo, ao ver o que se passava, regressava batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que O acompanhavam desde a Galileia, mantinham-se à distância, observando estas coisas.
N            Havia um homem chamado José, da cidade de Arimateia, que era pessoa reta e justa e esperava o reino de Deus. Era membro do Sinédrio, mas não tinha concordado com a decisão e o proceder dos outros. Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. E depois de o ter descido da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. Era o dia da Preparação e começavam a aparecer as luzes do sábado. Entretanto, as mulheres que tinham vindo com Jesus da Galileia acompanharam José e observaram o sepulcro e a maneira como fora depositado o corpo de Jesus. No regresso, prepararam aromas e perfumes. E no sábado guardaram o descanso, conforme o preceito.
(Lc 22, 14-23,56)

A Semana Santa, que para nós cristãos é a semana mais importante do ano, oferece-nos a oportunidade de nos imergimos nos acontecimentos centrais da Redenção, de reviver o Mistério pascal, o grande Mistério da Fé. A partir de amanhã à tarde, com a Missa in Coena Domini, os solenes ritos litúrgicos ajudar-nos-ão a meditar de modo mais vivo a paixão, a morte e a ressurreição do Senhor nos dias do Santo Tríduo pascal, fulcro de todo o ano litúrgico. Que a graça divina abra os nossos corações à compreensão do dom inestimável que é a salvação que nos foi obtida pelo sacrifício de Cristo. Encontramos este dom imenso, admiravelmente narrado num célebre hino contido na Carta aos Filipenses (cf. 2, 6-11), que na Quaresma meditámos várias vezes. O Apóstolo repercorre, de modo tanto essencial quanto eficaz, todo o mistério da história da salvação mencionando a soberba de Adão que, mesmo não sendo Deus, queria ser como Deus. E contrapõe a esta soberba do primeiro homem, que todos nós sentimos um pouco no nosso ser, a humildade do verdadeiro Filho de Deus que, tornando-se homem, não hesitou em assumir sobre si as debilidades do ser humano, excepto o pecado, e chegou ao extremo da profundidade da morte. A esta descida na última profundidade da paixão e da morte segue-se depois a sua exaltação, a verdadeira glória, a glória do amor até ao fim. E por isso é justo como diz Paulo que “em nome de Jesus se dobrem todos os joelhos nos céus, na terra e debaixo da terra, e todas as línguas proclamem: Jesus Cristo é o Senhor” (2, 10-11). São Paulo menciona, com estas palavras, uma profecia de Isaías na qual Deus diz: Eu sou o Senhor, todos os joelhos se dobrem diante de mim nos céus e na terra (cf. Is 45, 23). Isto diz Paulo é válido para Jesus Cristo. Ele realmente, na sua humildade, na verdadeira grandeza do seu amor, é o Senhor do mundo e diante d’Ele realmente todos os joelhos se dobram.
(da audiência do Papa Emérito Bento XVI, 8/4/2009)

Um bocadinho atrasado, eu sei...

Últimos acontecimentos...

Pois bem, tenho andado desaparecida mas ainda não foi desta que desisti de aqui escrever. Como tinha dito no último post, ando em mudanças em termos profissionais, sai de um espaço e por sorte arranjei logo para outro lado, mudei.me com caixas e bagagens e lá me tenho permanecido desde o início deste mês. No entanto, na passado sexta.feira à noite comecei a ter uns certos sintomas, doía.me o pescoço, quando fui a passar por lá a mão dou conta que tenho um pequeno nódulo, também estava com uma pequena grande dor de cabeça e não me quis alarmar e decidi esperar pelo dia seguinte. No sábado quando acordo para meu espanto continuo com a mesma dor de cabeça e a mesma dor no pescoço que ao longo do dia se foi estendendo para a cabeça, mas não foi só isso, nessa mesma manhã dou.me conta que estou com uma gigante bolha no braço, olho.me ao espelho e tenho bolhas no peito... pergunto ao meu pai se ele sabe ao que se deverá aquilo e ele responde que poderá ter sido algum bicho. Estranho! Eu não tenho alergias, não me lembro nunca de ter tido uma bolha assim, passei o dia a ver no que dava. Chega a noite e decido ligar para a Saúde 24 onde me aconselham a dirigir às urgências mais próximas, fui. Fui chamada, contei os factos, examinou.me e diagnosticou.me Varicela! Aos 21 anos tenho varicela, ao que tudo indica pela primeira vez (pois a minha mãe não se lembra de eu ter tido). Comprei a medicação e fechei.me em casa porque como tenho o sistema imunitário fragilizado posso ser contaminada por qualquer outra coisa, para além de que posso contaminar outras pessoas. Ontem (domingo) já tinha mais umas bolhinhas mas ainda não tinha grandes comichões, mas quando veio a noite é que foram elas, comichão daqui comichão dali e para complementar continuo com as dores no pescoço e mais uns quantos nódulos que me apareceram (um na junção dos maxilares do lado esquerdo que mal me deixa abrir muito a boca e outro atrás da orelha, já para não falar do pior que se mantêm na parte de trás do pescoço do lado direito que se estende pela cabeça acima). Por fim, hoje já me começou a apanhar a cara e as pernas, mas o que está mesmo, mesmo mal é o pescoço, peito e costas está altamente minado e no pescoço faz.me tanta impressão... mas pronto, vou dando os avanços desta minha experiência com varicela, pois durante estes dias o que não me faltará é tempo...