31 outubro 2013

Este Mês :: 27 de Novembro

Santa Catarina Labouré, nasceu em Fain-lès-Moutiers, França, a 2 de Maio de 1806. Quando tinha nove anos sua mãe morreu e Catarina, a pedido de seu pai, passou a cuidar de dois de seus irmãos. Sentiu uma forte vocação religiosa e entrou para as Irmãs da Caridade. Tendo cedo perdido a mãe, era especialmente apegada à Virgem Maria. Morreu em 31 de Dezembro de 1876. O seu corpo foi exumado em 1933, sendo encontrado incorrupto. Hoje é exposto à veneração na capela de sua Ordem. Foi beatificada em 1933 pelo Papa Pio XI e canonizada em 27 de Julho de 1947 por Pio XII. A sua festa litúrgica celebra-se a 27 de Novembro.

Procurai a minha face

Foi uma leitura prolongada, mas finalmente terminei. Este livro deu-me muito sono, é um facto, e estive mesmo mesmo para o meter para um canto, mas depois olhava para ele e pensava que merecia mais uma oportunidade e assim foi, uma e outra e outra e outra vez. Mas… não gostei, só pelo facto de ser muito monótono, muito pormenorizado, com detalhes muito pouco relevantes para a história, enfim, muitas partes “encher chouriços”, falar sobre arte que (infelizmente, talvez) não me cativa. Não conheço o autor, pelos vistos é uma prática dele, e os seus fãs apreciam. Ainda bem, porque não se pode gostar todos do mesmo. Trata-se de um livro de John Updike – “Procurai a minha face”, não o comprei, ele veio de acrescento com um livro que comprei e claro je agradece, e como já disse dei muitas hipóteses mas li e terminei e estou muito orgulhosa. Deixo aqui o resumo do livro e um enxerto que abri ao acaso no livro e que até achei interessante, o resumo:
“Num dia de Primavera em Vermont, uma pintora de setenta e nove anos, Hope Chafetz, conta a história da sua vida a Kathryn, uma jovem entrevistadora de Nova Iorque. As perguntas fazem com que Hope regresse à sua juventude, aos dias conturbados do pós-guerra da arte americana e aos seus relacionamentos com os artistas que marcaram os seus tempos. À medida que o tempo vai passando, entrevistadora e entrevistada tentam compreender-se mutuamente através da diferença de idade, da experiência e do tempo que existe entre elas. E subtilmente, enquanto se vão conhecendo uma à outra, o seu relacionamento muda.”

O resumo nas minhas palavras, trata-se de uma entrevista a uma antiga pintora que conta a sua vida, nomeadamente os seus casamentos, a relação com os filhos, os seus relacionamentos conjugais e extra conjugais, a revolta da filha, entre outros assuntos pouco mais relevantes. No meio desta conversa toda que ocupa um dia inteiro, dão lugar a outras conversas, principalmente sobre a vida da jornalista, e tentam descobrir uma amizade entre elas onde acabam por partilhar refeições e descobre as divisões da casa desta idosa pintora.

O enxerto:
“- (…) Sei que a menina e os da sua geração pensarão que estou louca, mas a não-existência de Deus é uma coisa a que não me habituo, que me parece antinatural.
Os lábios de Kathryn, complicadas tranças de músculos, vistos de perto debaixo desta fria luz natural, desenhados para dar prazer a si mesma e aos outros se não temer a contaminação (mas como pode a sua geração não a temer tal como a de Hope temia a coacção?), hesitam tentando encontrar as palavras certas, o cérebro talvez confundido por esta saída não solicitada para o exterior, onde pequenas gotas de chuva rasgam pequenos buracos no céu da sensação. Ou talvez, se for judia, seja incapaz de colocar a questão de Deus exactamente como o faria um cristão em termos alternativos de existência ou não-existência. Para o povo escolhido, a relação com Deus evoluiu para além da possibilidade de o considerar um conhecido com o qual uma pessoa deixou de se dar, convertendo-se numa familiaridade que dá origem ao desprezo; foi assim que Bernie o expôs a Hope, o seu enorme corpo fatigado cheirando a suor e a tabaco, estendido ao seu lado na cama enquanto no andar de baixo as telas lançavam gritos inaudíveis de cor uniforme e apaixonada. Ser judeu divertia-o, brincava com esse facto, amontoava essas cinzas sobre a sua cabeça de dandy e transformava a sua fúria tribal num Socialismo visionário.
- Tive um namorado – afirma Kathryn hesitante – que estava a preparar o mestrado em física em Columbia e que me disse que, com o conhecimento que os investigadores alcançaram actualmente, não há lugar para Deus no universo.
- Em nós, minha querida. Esse lugar está em nós, fracos e tolos como somos.
- Ele explicou-me que era uma questão de energia, de equações. Que por fim todos os elementos se afastarão muito uns dos outros e passarão triliões de anos com tudo escuro e morto. Não haverá lugar onde possamos estar, mesmo sendo almas puras. Também elas precisam de energia.
Estas palavras provocaram arrepios em Hope. Não pode ignorar que os pingos de chuva lhes caem nas mãos e no rosto, batendo também nos anoraques sintéticos.
- De um certo ponto de vista, tenho a certeza de que ele tem razão – diz Hope impaciente. – Mas olhe ali para o bosque, pode ver um pouco do telhado da casa da nascente. E pode ver o caminho que leva até lá e a uma paisagem ainda mais fascinante. Todos os Verões, temos de derrubar algumas árvores para manter a vista. Digo “nós” porque evidentemente são os homens que contrato que o fazem. Uma família de chauvinistas que odeiam receber ordens de uma mulher.
- Eu…
- Pode prescindir da paisagem, bem sei. Vamos voltar para dentro antes que a água para o chá se evapore completamente. (…)”


29 outubro 2013

Tãaa lindaa ^^,


Secret Lie - Love Me Untill The End Of Time

Os novíssimos na minha pequena biblioteca:

Na semana passada aproveitei uma promoção de 25% de desconto em cartão no Continente e fui comprar dois livros que andava a ansiar por comprá-los a um preço jeitoso:
Ainda Sonho Contigo  de Fannie Flagg


E o último livro da Saga Hush, Hush. Finale de Becca Fitzpatrick


Folha Dominical 37

XXX Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, Jesus disse a seguinte parábola para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros: «Dois homens subiram ao templo para orar, um era fariseu e o outro publicano. O fariseu, de pé, orava assim: ‘Meu Deus, dou-Vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de todos os meus rendimentos’.
O publicano ficou a distância e nem sequer se atrevia a erguer os olhos ao Céu; Mas batia no peito e dizia: ‘Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador’. Eu vos digo que este desceu justificado para sua casa e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
(Lc 18, 9-14)

Na nossa época, a difusa mobilidade e a facilidade de comunicação através dos novos meios de comunicação misturaram entre si os povos, os conhecimentos e as experiências. Por motivos de trabalho, há famílias inteiras que se deslocam de um continente para outro; os intercâmbios profissionais e culturais, assim como o turismo e fenómenos análogos impelem a um amplo movimento de pessoas. Às vezes, resulta difícil até mesmo para as comunidades paroquiais conhecer, de modo seguro e profundo, quem está de passagem ou quem vive estavelmente no território. Além disso, em áreas sempre mais amplas das regiões tradicionalmente cristãs, cresce o número daqueles que vivem alheios à fé, indiferentes à dimensão religiosa ou animados por outras crenças. Não raro, alguns baptizados fazem opções de vida que os afastam da fé, tornando-os assim carecidos de uma «nova evangelização». A tudo isso se junta o facto de que larga parte da humanidade ainda não foi atingida pela Boa Nova de Jesus Cristo. Ademais vivemos num momento de crise que atinge vários sectores da existência, e não apenas os da economia, das finanças, da segurança alimentar, do meio ambiente, mas também os do sentido profundo da vida e dos valores fundamentais que a animam. A própria convivência humana está marcada por tensões e conflitos, que provocam insegurança e dificultam o caminho para uma paz estável. Nesta complexa situação, onde o horizonte do presente e do futuro parecem atravessados por nuvens ameaçadoras, torna-se ainda mais urgente levar corajosamente a todas as realidades o Evangelho de Cristo, que é anúncio de esperança, de reconciliação, de comunhão, anúncio da proximidade de Deus, da sua misericórdia, da sua salvação, anúncio de que a força de amor de Deus é capaz de vencer as trevas do mal e guiar pelo caminho do bem. O homem do nosso testemunho de amor, levemos a este mundo a esperança que nos dá a fé! A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor. A Igreja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG, mas uma comunidade de pessoas, animadas pela acção do Espírito Santo, que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe. É justamente o Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho.

(da mensagem de Sua Santidade Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2013)

24 outubro 2013

Caminhos de Sabedoria *2

A Arte de Ser

Enquanto viveres, vai aprendendo a viver. 
Séneca (c.55 A. C. – c.40 D. C.)

Segue aquilo que amas!... Não te importes por perguntar do que é que “eles” estão à espera. Pergunta o que te vai na alma. Não sigas os teus interesses pessoais, que mudam, mas segue o que és e o que amas, pois isso não irá nem deverá mudar. 
Georgie Anne Geyer

… só quando já não temos medo começamos a aproveitar todas as experiências, dolorosas ou alegres; a agradecer cada momento, a viver bem. 
Dorothy Thompson (1894 – 1961)

O segredo da felicidade não é fazer só o que se gosta, mas gostar do que tem de ser feito. 
Sir James M. Barrie (1860 – 1937)

Não se conquista nada de importante sem entusiasmo. 
Ralph Waldo Emerson (1803 – 1882)

Na habitação, vive perto do chão. No pensamento, reduz-te à simplicidade. No conflito, sê justo e generoso. No trabalho, faz o que gostas. Na vida familiar, sê completamente presente. 
Tao Te Ching

Sê amigável – é o caminho para a felicidade. Sonha – é o que prende o teu comboio a uma estrela. Olha à tua volta – a vida é curta para se ser egoísta. Ri – é a música da alma. 
Antiga Oração Inglesa

Quanto mais depressa confiares em ti, mais depressa saberás viver. 
Johann Wolfgang Von Goethe (1749 – 1832)

A única verdadeira satisfação que existe é o crescimento interior contínuo, a tornar-se mais justo, verdadeiro, generoso, simples, mais homem, mais mulher, amável, activo. Todos podemos realizar isto, fazendo o melhor possível a cada dia. 
James Freeman Clarke (1810 – 1888)

É preciso que nos tentemos superar sempre; esta ocupação tem que durar a vida inteira. 
Rainha Cristina da Suécia

A vida está cheia de obrigações e de responsabilidades, mas nenhuma é mais básica, mais primordial, do que as responsabilidades que temos para connosco. 
Erin Brockovich, em Take It From Me

É isto que é realmente o conhecimento. É descobrir algo por ti próprio com dor, alegria, exultação, com trabalho e com pequenos momentos recatados da nossa vida até que nos pertença, até que esteja estabelecido na estrutura das nossas vidas. 
Thomas Wolfe (1900 – 1938)

Tens de caminhar nesse vale de solidão, tens de o percorrer sozinho. Ninguém pode fazê-lo por ti, tens de o percorrer sozinho. 
Autor desconhecido

Termina cada dia e dá-o por vivido. Fizeste o que pudeste. Sem dúvida cometeste muitos erros e absurdos; esquece-os o mais depressa que conseguires. 
Ralph Waldo Emerson (1803 – 1882)


Nada de importante é criado de repente, nem um cacho de uvas ou um figo. Se quiseres um figo, é preciso tempo. Deixa-o crescer, cuida dele e deixa amanhecer. 
Epicteto (c. 55 – 135 D.C.)

Amor é...

… vive cada êxito a dois.
Tudo aquilo de que gosto perde metade do seu prazer se tu não estás ali a partilhá-lo comigo. José Ortega y Gasset

…necessidade de alargar horizontes.
Se os vossos gestos de amor são pobres de amor, não condeneis os gestos, mas vós próprios e os vossos sentimentos. Dino Semplici

… não pisar os outros com os teus sucessos.
Confiança e estima são os pilares do amor. Sem eles o amor não pode existir, porque sem estima o amor não tem valor, e sem confiança não tem alegria. Heinrich Kleist

… nunca mentir. A mentira nada resolve, só gere desconfiança.
O amor é um tesouro que nem a traça nem a ferrugem conseguem destruir. Henrique Ibsen

… não agredir o outro quando te aconselha ou não pensa como tu.
A harmonia entre duas pessoas nunca está definitivamente adquirida, mas deve conquistar-se todos os dias. Paul Claudel

… não se deixar inchar de orgulho e vaidade.
O amor não procura agradar a si mesmo, nem cuida de si próprio, mas dá-se todo ao outro. William Blake

… congratular-se com o sucesso do outro e não se desviar para o ignorar.
Tu fazes nascer todo o sol que há dentro de mim. Paul Claudel

… descobrir que somos diferentes. É a liberdade do verdadeiro amor.
Sai sempre vitorioso quem aceita e respeita a ânsia de liberdade do seu próximo. Jolang Chan


Os segredos para ser mais feliz de Maria Rosa Guerrini

22 outubro 2013

Miley Cyrus - Wrecking Ball

É um facto que a rapariga não anda a seguir os melhores caminhos, e que se está a tornar numa tarada sexual e exibicionista mas pronto cada uma segue o caminho que quer. Mas em relação à última música dela, até nem desgosto, é uma musiquinha simpática de ouvir ^^,

Enfim...

É uma vergonha, mas é o país que temos.

Folha Dominical 36

XXIX Domingo do Tempo Comum – Ano C

Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar: “Em certa cidade vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia naquela cidade uma viúva que vinha ter com ele e lhe dizia: ‘Faz-me justiça contra o meu adversário’. Durante muito tempo ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: ‘É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens; mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente’». E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo!... E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo? Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre esta terra?»
(Lc 18, 1-8)

3. Com frequência, os obstáculos à obra de evangelização encontram-se, não no exterior, mas dentro da própria comunidade eclesial. Às vezes, estão relaxados o fervor, a alegria, a coragem, a esperança de anunciar a todos a Mensagem de Cristo e ajudar os homens do nosso tempo a encontra-Lo. Por vezes há ainda quem pense que levar a verdade do Evangelho seja uma violência à liberdade. A propósito, são iluminantes estas palavras de Paulo VI: «Seria certamente um erro impor qualquer coisa à consciência dos nossos irmãos. Mas propor a essa consciência a verdade evangélica e a salvação em Jesus Cristo, com absoluta clareza e com todo o respeito pelas opções livres que essa consciência fará (…), é uma homenagem a essa liberdade» (Exort. Ap. Evangelli nuntiandi, 80). Devemos sempre ter a coragem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo e de nos fazermos portadores do seu Evangelho; Jesus veio ao nosso meio para nos indicar o caminho da salvação e confiou, também a nós, a missão de a fazer conhecer a todos, até aos confins do mundo. Com frequência, vemos que a violência, a mentira, o erro é que são colocados em evidência e propostos. É urgente fazer resplandecer, no nosso tempo, a vida boa do Evangelho pelo anúncio e o testemunho, e isso dentro da Igreja. Porque, nesta perspectiva, é importante não esquecer jamais um princípio fundamental para todo o evangelizador: não se pode anunciar Cristo sem a Igreja. Evangelizar nunca é um acto isolado, individual, privado, mas sempre eclesial. Paulo VI escrevia que, «quando o mais obscuro dos pregadores, dos catequistas ou dos pastores, no rincão mais remoto, prega o Evangelho, reúne a sua pequena comunidade, ou administra um sacramento, mesmo sozinho, ele perfaz um acto de Igreja». Ele não age «por uma missão pessoal que se atribuísse a si próprio, ou por uma inspiração pessoal, mas em união com a missão da Igreja e em nome da mesma» (ibid., 60). E isto dá força à missão e faz sentir a cada missionário e evangelizador que nunca está sozinho, mas é parte de um único Corpo animado pelo Espírito Santo.

(da Mensagem de Sua Santidade Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2013)

17 outubro 2013

Caminhos de Sabedoria *1

A Jornada da Vida

Procura o fim da jornada a cada passo que deres. 
Ralph Waldo Emerson (1803 – 1882)

Quando estamos no caminho certo, tudo o que temos a fazer é continuar a andar. 
Citação Budista

Não sigas um caminho já traçado. Em vez disso, vai por onde não há caminho e deixa um trilho.
Autor desconhecido

Uma nova vida começa para nós a cada segundo. Deixemo-nos ir alegremente ao seu encontro. Temos que insistir, quer lá, cheguemos ou não, e caminharemos melhor olhando para o futuro em vez do passado. 
Jerome K. Jerome (1859 – 1927)

Não há atalhos para nenhum sítio onde valha a pena ir. 
Beverly Sills, N. 1929

Aqueles que enfrentam o presente sem o peso do passado, sem as distracções do futuro, são aqueles que vivem, que fazem o melhor uso das suas vidas… 
Alban Goodier, em The School of Love

Onde quer que a vida te leve há sempre presentes de Deus à espera com uma paciência divina – e sorrisos. 
Susan M. Watkins, N. 1945

Provérbio

“A boa ou a má acção fica com quem a pratica: cada cereja pelo seu pé prende.”

Pensamento

“Eu não sou tão forte como previa, nem tão fraco como temia. Não tenho o passo rápido como gostaria, nem sou tão lento como esperariam. Aprendi a equilibrar-me nos extremos! Se não tenho direito a escolher todos os acontecimentos, posiciono-me perante os factos. No final, o que me move não é forte o suficiente para me derrubar, mas é intenso o bastante para me fazer ir mais além.”

Fernanda Gaona

Este Mês :: 7 de Outubro

Nossa Senhora do Rosário é o título recebido pela aparição mariana a São Domingos de Gusmão em 1208 na Igreja de Prouille, em que Maria lhe dá o rosário. Em agradecimento pela vitória da Batalha de Muret, Simon de Montfort construiu o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora da Vitória. Em 1572 o Papa Pio V institui “Nossa Senhora da Vitória” como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto. (…) Após as reformas do Concílio Vaticano II, a festa foi renomeada para Nossa Senhora do Rosário. A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada dia 7 de Outubro.

15 outubro 2013

Folha Dominical 35

XXVIII Domingo do Tempo Comum – Ano C

Naquele tempo, indo Jesus a caminho de Jerusalém, passava entre a Samaria e a Galileia. Ao entrar numa povoação, vieram ao seu encontro dez leprosos.
Conservando-se a distância, disseram em alta voz: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós». Ao vê-los, Jesus disse-lhes: «Ide mostrar-vos aos sacerdotes». E sucedeu que no caminho ficaram limpos da lepra. Um deles, ao ver-se curado, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz, e prostou-se de rosto por terra aos pés de Jesus para Lhe agradecer. Era um samaritano.
Jesus, tomando a palavra, disse: «Não foram dez que ficaram curados? Onde estão os outros nove? Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?» E disse o homem: «Levanta-te e segue o teu caminho; a tua fé te salvou».
(Lc 17, 11-19)

2. Celebrado cinquenta anos depois do início do Concílio Vaticano II, este Ano da Fé serve de estímulo para a Igreja inteira adquirir uma renovada consciência da sua presença no mundo contemporâneo, da sua missão entre os povos e as nações. A missionariedade não é questão apenas de territórios geográficos, mas de povos, culturas e indivíduos, precisamente porque os «confins» da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher. O Concílio Vaticano II pôs em evidência de modo especial como seja próprio de cada baptizado e de todas as comunidades, sobretudo diocesanas e paroquiais, e é nelas que, de certo modo, se torna visível, pertence a estas dar também testemunho de Cristo perante as nações» (Decr. Ad gentes, 37). Por isso, cada comunidade é interpelada e convidada a assumir o mandato, confiado por Jesus aos Apóstolos, de ser suas «testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo» (Act 1, 8); e isso, não como um aspecto secundário da vida cristã, mas um aspecto essencial: todos somos enviados pelas estradas do mundo para caminhar com os irmãos, professando e testemunhando a nossa fé em Cristo e fazendo-nos arautos do seu Evangelho. Convido os bispos, os presbíteros, os conselhos presbiterais e pastorais, cada pessoa e grupo responsável na Igreja a porem em relevo a dimensão missionária nos programas pastorais e formativos, sentindo que o próprio compromisso apostólico não é completo, se não incluir o propósito de «dar também testemunho perante  as nações», perante todos os povos. Mas a missionariedade não é apenas uma dimensão programática na vida cristã; é também uma dimensão paradigmática, que diz respeito a todos os aspectos da vida cristã.
(da Mensagem de Sua Santidade Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2013)

04 outubro 2013

Pensamento

“Eu hei-de esculpir o futuro ao jeito do criador que extrai a obra de mármore a golpes de cinzel. E caem uma a uma as escamas que escondiam o rosto de Deus. E os outros dirão: este mármore continha este Deus. Ele o que fez foi encontrá-lo. E o gesto dele não passava de um meio. Mas eu cá digo que ele não calculava, ele forjava a pedra, o sorriso do rosto está muito longe de ser feito de suor, de faíscas, de golpes de cinzel e de mármore. O sorriso não é da pedra, mas sim do criador. Liberta o homem, e ele criará.”
Antoine de Saint-Exupéry

03 outubro 2013

Gonçalo Salgueiro - Monte das Oliveiras

Já toda a gente ouviu falar dos espectáculos do Filipe La Feria, ou até mesmo vê-los. Eu nunca fui ver nenhum, mas sempre fui ouvindo falar, na televisão, nos jornais, nas revistas, etc... E num dia desta semana, deu na televisão que ia para o Porto uma peça do Melhor de La Feria, que se não me engano começa hoje, e aproveitaram para o actor Gonçalo Salgueiro fazer uma actuação (já só vi essa) e fiquei fã, principalmente do Gonçalo Salgueiro que tem uma voz, uma emoção e que faz com toda a alma e paixão. E fica aqui o vídeo da música que me apaixonou:

Folha Dominical 34

XXVI Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, jazia junto do seu portão, coberto de chagas. Bem desejava saciar-se do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas. Ora sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos Anjos ao lado de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado. Então ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas’. Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo, de modo que se alguém quisesse passar daqui  para junto de vós, ou daí para junto de nós, não poderia fazê-lo’.
O rico insistiu: ‘Então peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa paterna – pois tenho cinco irmãos – para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento’. Disse-lhe Abraão: ‘Eles têm Moisés e os Profetas. Que os oiçam’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles, arrepender-se-ão’. Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés nem aos Profetas, mesmo que alguém ressuscite dos mortos, não se convencerão’.
(Lc, 16, 19-31)

No Evangelho deste domingo (Lc 16, 19-31), Jesus narra a parábola do homem rico e do pobre Lázaro. O primeiro vivo no luxo e no egoísmo, e quando morre, vai para o inferno. Ao contrário, o pobre, que se alimenta com as migalhas que caem da mesa do rico, quando morre é levado pelos anjos para a casa eterna de Deus e dos santos. «Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino do Deus» (Lc 6, 20). Mas a mensagem da parábola vai além: recorda que, enquanto estivermos neste mundo, devemos ouvir o Senhor que nos fala mediante  as sagradas Escrituras e viver segundo a sua vontade, caso contrário, depois da morte, será demasiado tarde para se corrigir. Portanto, esta parábola diz-nos duas coisas: a primeira é que Deus ama os pobres e eleva-os da sua humilhação; a segunda é que o nosso destino eterno está condicionado pela nossa atitude, compete a nós seguir o caminho que Deus nos mostrou para alcançar a vida, e este caminho é o amor, entendido não como sentimento, mas como serviço aos outros, na caridade de Cristo.

(Bento XVI, do ângelus 26/09/2010)