Mais um livro da Lesley Pearse lido e mais uma vez não me
desiludiu. Uma história fantástica, mostrando-nos até onde um ser humano é
capaz de ir em desespero, o que é capaz de se fazer mesmo quando outrora se
demonstrava ser tudo o contrário. Aqui também é abordado o que leva duas
grandes amigas a afastarem-se sem mais nem menos, todas essas respostas são
dadas ao longo do livro, muito bem estruturado e pensado pois denota-se que
cada “confissão” foi preparada para um momento especial e isso torna sempre uma
história mais empolgante e cativante. Aconselho vivamente a leitura e deixo
aqui o seu resumo que não é nem uma parte do que acontece e desenrola ao longo
do livro:
“Num chuvoso dia de Outono, Susan Wright entrou numa
clínica, matou duas pessoas a sangue-frio e aguardou que a polícia chegasse.
Terá sido um ato de loucura? Uma vingança planeada? Susan não parece
interessada em defender-se e recusa falar. O seu silêncio estende-se a Beth
Powell, a advogada a quem é atribuído o caso. Beth é uma mulher de sucesso com
uma carreira brilhante mas nada a preparara para o momento em que identifica a
autora daquele crime tão bárbaro.
Quando eram crianças, Beth e Susan juraram ser amigas para sempre. Vinte e nove anos depois, mal se reconhecem. Mas as memórias dos verões felizes das suas infâncias são suficientemente poderosas para as unir de novo. Enquanto as provas contra Susan se acumulam, elas partilham recordações e revelam os segredos que ditaram o rumo das suas vidas.”
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