31 dezembro 2010

2011 com força!

A verdade é que estamos mesmo a escassas horas de entrar no próximo mês que consequentemente leva.nos ao próximo ano. Por isso, Desejo um Bom Ano Novo 2011, com a esperança de que tudo seja bem melhor do que o que estão à espera.

Bom Ano Novo 2011

29 dezembro 2010

Entrelaçados

Hoje, fui com o meu homem ao cinema ver os Entrelaçados. Crianças não faltavam, pipocas não faltavam, e os ditos pontapés no banco também (infelizmente) não faltaram, o que valeu é que com o início do filme a criança acalmou os animos. Amei o filme, ia só naquela de me rir, mas afinal era uma história com ínicio, meio e fim. Ri para catano, gostei mesmo a sério. E aconselho qualquer um a ver, aproveitem enquanto está em exibição.



Vison

Ora bem…
Observem com atenção este bicharoco…










Chama.se Vison.
Eu não conhecia até há pouco tempo ter visto uma imagem destas. É um animal fofinho e não é indiferente a qualquer um. Mas, como tudo tem um mas… a verdade é que utilizam este pobre animal para fazer estas preciosidades:


Matam o bichinho para retirar a gordura que através dessa fazem cosméticos bons para atenuar os "pés.de.galinha" e para o pescoço. Enquanto que podem utilizar muitos outros Glicéridos de origem Vegetal ou Sintética que praticamente fazem os mesmos efeitos. Quanto ao pelinho do bicho, vão para os casaquinhos que pelos vistos estão muito em vogue neste ano, estação ou lá o que lhe quiserem chamar. Neste momento estou completamente ao lado das Associações que Protegem os Animais!

E o Natal que já passou...

Pelos vistos, o Pai Natal sempre esteve atento ao meu humilde blog e fez questão de me ofertar alguns dos meus pedidos. Quanto ao resto, talvez não me tenha portado assim tão bem e logo não tenha sido digna ao resto dos meus pedidos…
Então, resumindo:
- Livro “Segue o Coração” de Leslie Pearse;
- Alguma maquilhagem, que já ajuda em qualquer coisa;
- Algumas peças de roupa;
- Chocolates que deixam os meus adipócitos felicíssimos!!;
- Uma fruteira para adicionar ao meu “enxoval”;
- E uns brincos, que ofertei a mim mesma haha.
E pronto, a crise também não ajuda… Temos que nos satisfazer com o que nos dão. Para o ano, nunca se sabe o que para ai vem. Só de pensar que o IVA vai aumentar… ui, ui!!

23 dezembro 2010

Curtas e Boas de Natal

- Boas Festas (de preferência pelo corpo todo);
- Se a vida são dois dias, ao menos que calhe no Natal;
- Nunca desistas de um Sonho. Se não houver numa pastelaria, vai a outra;
- Espero que o Pai Natal te ofereça aquilo que mais precisas... Parafusos;
- Se um pássaro te sujar a cabeça pensa na sorte que tens por não ser uma rena;
- Ai uish iu a méri crisstmass, ai uish iu a méri crisstmass, ai uish iu a méri crisstmass... end a épi niu iar!;
- Se o saco do Pai Natal rebentar, que seja à tua porta! Se o Pai Natal cair, que não seja em cima de ti;
- Que este Natal seja como a Matemática: amigos a somar, inimigos a subtrair, alegrias a multiplicar e tristezas a dividir;
- Quando te sentires a pessoa mais infeliz do mundo, lembra-te que um dia foste o espermatozóide mais rápido do grupo!
- O pai Natal ficou preso numa operação STOP porque a rena estava alcoolizada por isso cabe-me a mim dizer HO!! HO!! HO!;
- Que a chama de Natal se mantenha acesa e que os presentes possam ser recebidos todos os dias... Que o Natal não seja um dia mas uma vida;
- Não penses no passado porque não o podes mudar, não penses no futuro porque não o podes prever, não penses no presente porque não o comprei;
- Não te esqueças de uma prenda para mim e o melhor da vida são as pequenas coisas. Uma pequena vivenda, um pequeno iate, um pequeno Ferrari.


Resta.me desejar um:
Santo e Feliz Natal!!

22 dezembro 2010

Apanhada...

Depois de uns belos dias e umas belas noites com um frio de rachar... de mais uma constipação mal curada de há algumas semanas. Eis que: estou oficialmente de Gripe.
Hoje, graças às dores musculares (principalmente aqui nos meus lombares direitos) e de cabeça, ao congestionamento nasal, à tosse e aos espirros, lá me dirigi ao Estabelecimento Médico. De lá vim, com umas belas prendas chamadas Antibióticos que pelo menos até ao Natal me vão fazer companhia.
Gostaria imenso de deixar beijinhos mas, como é de imaginar, não quero pegar a Gripe a ninguém!

20 dezembro 2010

E o Natal que já está aqui tão perto... II

Já agora se o Pai Natal ainda andar por aqui a ver o meu pequeno blog, pode ser um destes:


ou um destes:

Contos XV

Um Grande Susto

No dia de consoada, o céu fica ainda mais cinzento com o fumo que foge das chaminés. A meio da tarde, quando toda a aldeia cheira a canela e açúcar queimado, os miúdos juntam-se no largo da Igreja. E esperam, impacientes. Finalmente, aparece o sacristão com um grande cesto vazio. Os miúdos correm a tirar-lho das costas um pouco curvadas. E, como cabritos, num instante estão empoleirados nos penedos.
Com as mãos retiram das pedras compridos torrões de musgo, tufos de erva, heras muito verdes. Quando o cesto fica a transbordar levam-no com custo para dentro da igreja. Depois, na sacristia pegam numa chave muito velha, muito grande e abrem a porta dum armário antigo. E, de repente, faz-se um grande silêncio.
Com muito cuidado, retiram as figuras de barro e levam-nas para junto do altar-mor. Pacientemente montam as ripas e pregam-nas. Colocam caixotes e pedregulhos. E cobrem tudo com musgo, hera e ervas. E, de repente, tudo se transforma: lá está ela, a gruta de Belém. E os montes, os penedos, os caminhos. Logo depois de aparecem os pastores e os rebanhos. Uma vaca com um chifre partido, e um burrico sem uma orelha metem-se dentro da gruta. E ficam muito quietos a bafejar à beira da manjedoura que tem palha.
Cansados, chegam José, depois Maria. Finalmente, gorducho e sem roupa, Jesus deita-se sobre a manjedoura. E, indiferente ao frio, não pára de rir. Os miúdos ficam um ror de tempo a olhar para ele, assim tão mal agasalhado.
Por isso, o ano passado o sacristão apanhou um grande susto. À noitinha deu pela falta de Jesus. Aflito, bateu em todas as portas. E toda a aldeia sorriu quando o encontraram. E onde é que ele estava? Muito bem aconchegado, de olhos abertos e sempre a rir, deitado na cama da Sara.
António Mota (livro “Caminhar 4ºano”)

A minha vida podia dar um livro II

Não considero que a minha vida dê um livro mas considero que poderia dar um micro.livro. Sempre fui de poucas coisas e apenas com o passar dos anos é que comecei a valorizar e a ter em conta determinadas coisas, como maneiras de pensar reflectindo no meu aspecto físico, vestir, entre outras coisas. Não digo que não esteja quase na mesma mas, pessoalmente, sei que tive uma grande evolução. Tive a sina de enquanto pequena nenhum rapaz olhar para mim de maneira “apaixonada”, digamos mesmo que cheguei a ser gozada. Hoje as coisas são diferentes, a menina que dantes fora um pãozinho sem sal, agora já tem por onde agarrar. Quem gozava, agora observa de longe.
Confesso que gostei de alguns rapazes que não gostavam de mim, mas os que gostavam, infelizmente também nunca tiveram grande sorte. Foram poucos mesmo os que conseguiram algo de mim, e quando me refiro a algo, refiro a uma saída ao cinema, um passeio, uma conversa, uma saída à noite.
Peço desculpa a quem por mim se iludiu e no fim fiz sofrer, talvez tenha sido uma forma de eu me “vingar” (palavra feia), mas era a única forma de mostrar que gostava mas só como amigo. Alguns efectivamente permaneceram e permanecem como amigos… outros já nem tanto. O tempo e a distância não ajuda é um facto. Actualmente encontrei alguém de quem gosto, amo e que me ama a mim, pode ser uma relação de dias contados como pode não ser e quiça irá pelas nossas vidas fora. É algo que só o tempo dirá.

16 dezembro 2010

Conto XIV

Madeiro de Natal


Os “rapazes das sortes” sabem que, à saída da missa o madeiro tem de estar no adro da Igreja. Bater, cortar, serrar, empurrar “a ver se vai”… “não, não vai… tas maluco ou quê? Ainda temos muito que pernear”. Bate daqui, tira terra dali, corta acolá “deixa ver essa machada que estás aí a fazer a sorna” ou “pega-me a “serra” desse lado”… “mais um empurrãozinho…” “Está quase… fujam que já lá vai…” “Pronto, já está…” “Já está??? Quem é que consegue carregar um “burro” destes?”
Pelas cinco da manhã tudo está traçado. Empurra daqui, força dali, uuupppppaaaa!!! Vai o primeiro e o dono, com pena das vacas, protesta “bonda, assim está bem”. Pelas oito horas, o desfile aí vai. A canalhada vem à beira do Povo espreitar a proeza e juntar-se à algazarra. O mulherio, acabado de sair da Missa, espreita, no adro, enquanto se vai aquecendo ao sol e desenferrujando a língua numa de “prós e contras”.
Empoleirados lá no alto dos carros, que as vacas, mansamente e bem decoradas puxam, calmamente, os moços “das sortes”, por conta de quem a festa corre, entoam desafinados cânticos de Natal. Descarregar os pesados troncos fazendo de valentes frente àquele povo ali reunido redobra as forças. Não demora muito que um monte de troncos se ajeite para aquecer os corações e os corpos na noite de consoada, das filhós, do bacalhau com couves traçadas, bem regadas com azeite novo, Missa do Galo, noite escura iluminada pelas luzes bruxuleantes das lanternas de azeite. “Viva o madeiro qu’inda está inteiro”.

14 dezembro 2010

Amo, Amo, Amo!!!

E não fosse isto piano. Adoro tudo o que seja tocado em piano. Há músicas, mesmo, que conseguem tocar no mais fundo do nosso ser. E esta é uma delas! Pelo menos, a mim toca.

Desculpa Simone, mas tive que te "roubar" a música.

12 dezembro 2010

Heartbeat

Ladies Night - Natal

Acho que na passada sexta.feira tive a maior aventura da minha vida. Apesar de algumas vezes me aventurar para alguns sítios sozinha, na sexta.feira foi o dia (ou noite) que bati o recorde de chorar e rir até mais não. Os meus níveis de batimentos cardíacos devem ter batido recordes extraordinários.
Sendo eu uma pessoa que conhece pouco de Lisboa e o que conhece é o caminho dos transportes públicos ou quando anda a boleia. No entanto, na sexta.feira aventurei.me para um jantar de turma na Amadora. O ponto de encontro seria na Gare do Oriente, logo não seria de todo algo muito complicado de acontecer, isto não fosse se à saída da Ponte Vasco da Gama me tivesse enganado e entrado para a A1, ou seja a culpa nem foi minha mas de quem lá colocou as placas mesmo em cima das saídas, sendo assim, se te enganas é ires para lá e depois “desenmerda.te”.
Eu como sou bastante dramática, entrei logo em pânico, controlei.me na emoção e continuei a conduzir normalmente e a ligar a quem estava à minha espera e ao meu homem para que me ajudasse a voltar para trás antes que estivesse no Porto! Lá então sai em Sta Iria e com perguntas de um lado, perguntas do outro, meti.me numa estrada de volta por Sacavém, em poucos minutos já estava no Vasco da Gama. Mais um pouco e já andava a dar voltas dentro da Estação da Gare do Oriente (imagino o que os motoristas dos autocarros devem ter pensado). Saí lá da Estação porque já estava a ver que o caminho não era por ali e fui para o Aki que era mesmo ao lado.
Resumindo, a L e a E ainda nem lá tinham chegado/encontrado e eu mesmo tendo andado lá às voltas consegui chegar primeiro. Dali, todas juntas, lá fomos para a Amadora, para o tal restaurante. Quando lá chegámos ainda só se encontrava uma das quatro que faltavam.
No final do jantar fomos directas a Alcântara em busca de sítio para dançar. As Docas era o que estava mais à mão logo lá fomos nós. A cada porta estava um RP com vontade de oferecer shots a todas, e nós lá nos aproveitávamos. Enfim, foi uma noite e tantas que terminou bem, principalmente com a companhia da E e da L até à Margem Sul. Obrigada a todas.
Ainda na troca das prendas, calhou.me em rifa um Ambientador de Oliva, muito chique, gostei!
E gostei principalmente da noite, graças a Deus não choveu!

Conto XIII

Um Sonho de Maria

Eu tive um sonho José.
Não o entendi muito bem mas parece que era a respeito da celebração dos anos do nosso filho. Eu penso que era a respeito disso. As pessoas andavam há seis semanas a preparar esta festa.
Tinham decorado e iluminado a casa e comprado roupas novas. Entraram muitas vezes nas lojas para fazer compras e compraram presentes muito bonitos. Mas era curioso notar que esses presentes não eram para o nosso filho. Embrulharam esses presentes em papel muito bonito. Amarraram-nos com fitas de várias cores e colocaram-nos debaixo de uma árvore. Sim, uma árvore José, dentro da sua própria casa.
A árvore também estava enfeitada. Os ramos estavam cheios de bolinhas luminosas e decorações brilhantes. Havia uma figura no ponto mais alto da árvore. Parecia a figura de um anjo. OH! Era tão bonito, toda a gente se ria e se mostrava feliz. Todas entusiasmadas com os presentes. Deram presentes uns aos outros, mas não ao nosso filho que fazia anos. Deu-me a impressão que as pessoas nem sequer o conheciam, pois nem mencionaram o nome Dele. Não é estranho que as pessoas tenham tanto trabalho para celebrar os anos de uma pessoa que nem sequer conhecem?
Tive mesmo a sensação que se o nosso filho aparecesse nesta festa seria um intruso e de certeza que não seria bem recebido. Tudo estava tão bonito José, e toda a gente estava tão contente, mas deu-me vontade de chorar. Que tristeza para o nosso filho Jesus não ser desejado nem sequer na festa dos seus anos.
Sinto-me contente por ter sido apenas um sonho.
Que terrível José, se isto tivesse sido verdade.

09 dezembro 2010

Conto XII

Apesar de o dia da Imaculada Conceição já ter sido ontem, mesmo assim vou deixar aqui algo relacionado com a:
Imaculada Conceição

A Imaculada Conceição é segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha (“mácula” em latim) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.
A festa da Imaculada Conceição, comemorando em 8 de Dezembro, foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV. A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854.
Assim o Papa expressou:
Em honra da santa e indivisa Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a nossa, declaramos, pronunciamos e definimos a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus omnipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser sólida e constantemente crida por todos os fiéis.
Em 1858 Bernadete Soubirous, afirmou ter visto uma aparição que se autodenominou de “Imaculada Conceição” na localidade de Lourdes, diocese de Tarbes na França. O caso foi submetido às autoridades civis locais e eclesiásticas, após o bispo de Tarbes deu por confirmadas as aparições como sendo da Virgem Maria. As autoridades civis francesas viram-se impotentes para impedir a devoção de milhares de peregrinos na época. Actualmente Lourdes transformou-se num lugar de peregrinação internacional de milhões de católicos devotos da Virgem Maria.

06 dezembro 2010

Dizem que...

Recebi um mail que obviamente tem que ser partilhado, seja lá por quem for... homenzinhos ou mulherzinhas. Provavelmente isto já deve ser de algum conhecimento público, mas há sempre alguém que não conheça.

Oração das mulheres resolvidas:
Que o mar vire cerveja e os maridos tira-gosto, que a fonte nunca seque, e que a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos e que os nossos filhos tenham pais ricos e uma mães gostosas!
Que Deus abençõe os homens bonitos, e os feios se tiver tempo...
Um brinde...
Aos que temos, aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram, AOS TROUXAS QUE NOS PERDERAM e aos sortudos que ainda nos vão conhecer!
Que sempre sobre, que nunca nos falte, e que demos conta de todos! Amén.

Estamos numa época em que:
"Homem dando sopa, é apenas um homem distribuindo alimento aos pobres."
"Pior do que nunca achar o homem certo, é viver para sempre com o homem errado."
"Se todos os homens são iguais, então porque é que escolhemos tanto?"
"Príncipe encantado que nada... Bom mesmo é o lobo-mau!!
Que te ouve melhor...
Que te vê melhor...
E ainda te come!"

04 dezembro 2010

Conto XI

Criancinhas
A criancinha quer Playstation. Nós damos-lhe. A criancinha quer estrangulara avó. Nós deixamos. A criancinha berra porque não quer comer a sopa. Nós eliminamo-la da ementa e acaba tudo em festim de chocolate. A criancinha quer bife e batatas fritas, hambúrgueres, pizas, Coca-Cola às litradas. A criancinha quer camisola Adidas e ténis Nike. Nós damos porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola, é perigoso ser diferente, tornamo-los rejeitados pela sociedade. A criancinha desata num berreiro no restaurante. Nós fazemos-lhe a vontade para ela se calar. Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher. Desperta. É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. Gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa de marca, jantares e bares. A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressionar porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio, de noitada em noitada. Convém que os pais se comecem a chegar à frente na compra da mota, do carro e de umas férias à maneira. A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca». Um dia, na escola o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos, a mesma criancinha que os papás abandonaram à sua sorte. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala, correm para a escola e batem nos professores. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar-lhes a gorda fatia do salário. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda ai a fazer porcarias».
Moral da História:
Não é este um fiel retrato da realidade das nossas criancinhas e das nossas famílias. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital brutalmente acoitados pelas criancinhas. Estes são os paizinhos que se dizem modernos. É por isso que hoje em dia não há respeito por ninguém!!!
Vai ser este o futuro da nova geração!!!

02 dezembro 2010

Queroo muuiiitooo *.*


E viva à música Portuguesa!

É isto que se vai ouvindo de manhã, no caminho para Lisboa. E sinceramente até gosto. Isto é que ajuda a animar o dia.

01 dezembro 2010

Conto X


Símbolos do Advento


Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser, colocada ao lado do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo, brilhará para toda a humanidade, e representa também a nossa fé e a nossa alegria pelo Deus que vem.
A coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:
O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo dá uma ideia de “elo”, de união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.
Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida.
As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No inicio, vemos a coroa sem luz e sem brilho. Recorda-nos a experiência da escuridão do pecado. Na medida em que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, no meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda a escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do rei David que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador.
As cores das velas do Advento são: Roxa, Vermelha, Branca e Verde.

E o Natal que já está aqui tão perto...

Num abrir e fechar de olhos já se passou mais um ano. Há um ano por esta altura andava eu a tentar fazer pela vida, queria trabalhar nem que fosse na coisa mais reles que existisse (o quanto me arrependo disso)! Mas como tudo tem um fim, esse fim chegou e passado este tempo já estou no Curso da minha vida. Que mais dia menos dia já está terminado e lá estarei pronta a entrar no mundo do trabalho. Mas entretanto vêm ai as férias e depois o Natal. Só para o caso do Pai Natal ter parado aqui no meu humilde blog, deixo aqui algumas coisas que estou totalmente disponível a receber ^^


Marquesa, não me importo Nada que venha incluída uma lâmpada, um vapor e uma mesinha de apoio!




Maquilhagem







Phones, não sou esquesita. Desde que não deixem de funcionar ao segundo dia


Livros, nomeadamente Crescendo de Becca Fitzpatrick

Conto IX

O artesão da vida

Um artesão encarrega-se de fazer vasilhas de barro, de louça ou de cerâmica. Um artesão tanto pode fazer humildes cântaros para transportar água fresca como formosos vasos que embelezam os palácios dos reis. Um vaso tem mais valor no mercado do que um cântaro, porém só no mercado, porque a função prática dos vasos é principalmente decorativa, enquanto que os cântaros são utilizados para beber água fresca.
Entretanto, nem o cântaro nem o vaso podem existir sem o artesão. O barro misturado com água ou a argila misturada com água, sem a intervenção do artesão não são nada e Nada sai deles. Os super milagres não existem. Podemos fazer a prova, recolhendo terra misturando-se com água e amassando-a, deixemo-la para que repouse, porém não obtemos nada, já que necessitamos das mãos e do engenho do artesão para que estas tomem forma.
O artesão toma este barro em suas mãos e decide fazer um jarro ou um cântaro. Põe a massa no torno e a vai-a modelando com as suas mãos, dando-lhe forma. Suponhamos que o barro ou a porcelana tinham vida, e escapavam do torno. Acaso não acabariam em nada? Em um montão de terra molhada, que a chuva arrastaria?... Porém no torno vão tomando forma e vão-se convertendo em cântaro ou jarro.
Podemos pensar que o processo já está acabado mas não; é preciso ainda que o artesão as ponha no forno, na forja, que suportem a prova do fogo. Também esta se os imaginamos com sentimentos, deve ser muito dolorosa. E que aconteceria se o cântaro ou qualquer um dos seus companheiros decidissem escapar do forno, da prova?
Quebrar-se-ia no primeiro embate, não serviria de nada e seria necessário desfazer-se dele como um traste inútil.
Moral da história: Existe um artesão diferente dos demais. Ele tem a particularidade de amar loucamente as suas obras. Elas, por sua vez são livres. E às vezes rejeitam o forno. Inclusive o torno. Quando um destes objectos se quebra, este artesão não deixa o cântaro quebrado atirado para um canto, pelo contrário, toma-o de novo, amassa-o no torno, não com água mas com Sangue, com o Sangue do Seu Filho. Porque este artesão é Deus Pai. Seu Filho, Jesus. E o cântaro ou vaso, cada homem ou mulher. O torno, a fé. O forno, a vida.
Esta história pretende retratar o infinito amor de Deus para com as suas criaturas.