Se há coisa que me irrita é de que fumem ao pé de mim. Há excepções, claro, porque só tenho que levar com o fumo quando quero. Quando não quero só tenho que me afastar e pronto, como se costuma dizer “quem está mal que se mude”, e mudo.me com todo o gosto ou então levo com o fumo efectivamente se quiser. No entanto, há alturas em que é impossível mudar e estar a levar com o fumo torna.se insuportável. E digo isto porque nas paragens é o pão-nosso de cada dia. Quem tem que estar à espera e a guardar lugar ainda tem o direito de respirar o veneno dos outros. Se o pessoal quer se matar então matem.se, mas longe! Ninguém tem que levar com o mal dos outros. Por isso, sou a favor de não ser permitido fumar junto a paragens e até mesmo dos parques infantis, que não frequento mas que continua a ser permitido fumar, sitio onde há crianças e que acabam por ser as mais prejudicadas.
Outra coisa que é menos importante, mas que não o deixa de ser, é quando se está na dita paragem de autocarro em dias de chuva e a malta anda lá com os guarda.chuvas abertos a passar entre o autocarro/eléctrico e o resto das pessoas. Parece que não, mas muitos têm as pontas do guarda.chuva de ferro, se aquilo tem o azar de enfiar o olho de alguém não sei não… só digo, façam como eu e andem à chuva enquanto vão apanhar o que quer que seja ou então invistam num chapéu impermeável, capuchos, coisas que não ocupem espaço nem aleijem ninguém.
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