28 junho 2012

Notícia de última hora:

Tenho um comando cá em casa a entrar em curto.circuito. Fantástico. Antes o comando que a casa.

Junho

Este mês de Junho é marcado por várias datas marcantes, principalmente agora no final do mês, começa pelo inicio do Verão. Depois, dia 26, o aniversário da minha sobrinha que este ano fez 8 anos. No dia 27 é o aniversário de casamento dos meus pais, que já contam com 31 aninhos de união matrimonial. E hoje, dia 28 em que ficou marcado há um ano atrás pela morte de Angélico Vieira e pela minha obtenção de Carteira Profissional de Esteticista/Cosmetologista. Hoje, é mesmo um dia marcado por uma coisa boa e por uma má, que aconteceu no mesmo ano e que sempre que me lembrar desta data estará sempre anexada à partida de Angélico. Este mês também é marcado pelas Festas Populares e cá na minha terra o S. Pedro é quem comanda e por isso amanhã é dia de ficar em casa e se estiver bom tempo a praia me há.de aguardar. Já para não falar que foi nesta altura, pelas Festas, que conheci o meu piqueno. E pronto, é assim o mês Junho na minha vida.

Survival


Música que o Matthew Bellamy escreveu para as Olimpíadas de Londres de 2012. Esta uma música tipicamente dos  Muse, não desgosto mas também não é das minhas favoritas. Survival.

26 junho 2012

Provérbio


“Não basta dirigir-se ao rio com a intenção de pescar peixes; é preciso também levar a rede” 
Provérbio chinês

22 junho 2012

Dia 21:


S. Luís Gonzaga, nasceu em 1568, perto de Mântua, na Lombardia, e era filho dos príncipes de Castiglione. Educado cristãmente por sua mãe, desde cedo mostrou grande aspiração pela vida religiosa. Renunciando ao principado em favor de seu irmão, entrou na Companhia de Jesus, em Roma. Durante os estudos de teologia, entregando-se ao serviço dos enfermos nos hospitais, contraiu uma enfermidade que o levou à morte. Consciente de que essa hora se aproximava, escreveu uma carta a sua mãe, onde pedia a sua bênção e convidava todos os seus familiares a aceitarem a sua morte como um dom precioso da graça de Deus. Morreu em 1591, com apenas 23 anos.

Oh God !


Pentatonix - Somebody That I Used to Know (Cover Gotye)

19 junho 2012

Conto LXXXV


O Sorriso

Uma conhecida apresentadora de televisão declarou numa entrevista que o mais difícil para ela era o contraste entre a imagem que tinha de mostrar diante das câmaras e a sua vida real. E contou o seguinte: «A minha filha pequenina perguntou-me um dia:
- Porque é que pões uma cara tão bonita na televisão, e uma cara tão feia em casa?
Respondi com toda a sinceridade:
- Porque me pagam para estar continuamente a sorrir.
A menina perguntou então:
- E quanto seria preciso pagar-te para sorrires também em casa?
Diz a artista que nesse momento chorou…


Como já referi aqui no blogue, estes contos, histórias ou factos relacionados com algo que se pretende transmitir são distribuídos todas as semanas numa quasi-paróquia onde costumo frequentar e onde sempre que posso contribuo como posso. Já fui catequista, mas infelizmente a catequese é dada ao sábado e desde que comecei a trabalhar esses dias são ocupados a trabalhar… neste momento só participo ao domingo na missa, onde ajudo junto ao pároco à celebração da missa, ou seja, sou acólita. Bem, e digo isto porquê? Porque no próximo domingo, este mesmo que se aproxima, dia 24, a missa será transmitida em directo pela TVI!! Não estou a gabar nada, mas acredito que vai ser uma missa bonita e interessante de ver e de conhecer esta quasi-paróquia que se encontra escondida neste concelho e que poucas pessoas conhecem. Para quem estiver interessado deixo aqui o sítio na Internet.

11. Youcat (Frases, Perguntas e as suas Respostas)


*Quinto Mandamento: Não Matarás!*

Pergunta 378 – Porque não se pode tirar a própria vida nem a dos outros?
Só Deus é o Senhor da vida e da morte. Excepto em caso de legitima defesa, ninguém pode matar ninguém.
No Livro do Êxodo, diz-se claramente: «Não Matarás!» (Ex 20, 13) Atentar contra a vida é um delito contra Deus. A vida é sagrada; isso significa que pertence a Deus, é Sua propriedade. Até a nossa própria vida nos foi apenas confiada. Foi o próprio Deus que nos ofereceu a vida; só Ele no-la pode tomar.

Pergunta 379 – Que atentados estão implícitos na proibição de matar?
Implícitos estão o homicídio e a cumplicidade no assassínio. Implícitos estão os crimes de guerra. Implícita está a interrupção voluntária da gravidez (aborto) de um ser humano, desde a sua concepção. Implícito está o suicídio, a automutilação e a autodestruição. Implícita está a eutanásia, ou seja, matar pessoas portadoras de deficiência, doentes e moribundos.
Hoje, a proibição de matar é frequentemente disfarçada com argumentos aparentemente humanos. Todavia, nem a eutanásia nem o aborto são soluções humanas. Por isso, a Igreja não tem qualquer dúvida relativamente a tais questões: quem participa num aborto, força alguém a praticá-lo ou o aconselha a fazer é automaticamente excomungado, como no caso de qualquer outro atentado contra a vida. Quando uma pessoa psiquicamente doente comete suicídio, a responsabilidade por isso raramente é limitada; muito frequentemente é até reduzida.

“A princípio havia pequenas mudanças na atitude fundamental. Isto começou com a opinião, elementar para o movimento da eutanásia, de que há situações consideradas como sem maior importância para a vida. No seu estádio inicial esta atitude dizia respeito só aos doentes crónicos: pouco a pouco foi-se alargando o âmbito dos que faziam parte desta categoria e começou-se a incluir também os socialmente inúteis, os ideologicamente indesejados e os racialmente excluídos. Contudo, é preciso evidentemente reconhecer que a atitude perante os doentes incuráveis foi apenas o leve pretexto que veio a ter como consequência esta radical mudança de opinião.” 
Leo Alexander (1905 – 1985, médico judeo-americano acerca dos crimes da eutanásia)

“Ouvistes o que foi dito aos antigos: «Não matarás; quem matar será submetido ao julgamento.» Eu, porém, vos digo: todo aquele que apenas se irar contra o seu irmão será submetido a julgamento.” 
Mt 5, 21-22

Para ser adequada e justa, uma pena infligida pelo Estado deve respeitar quatro condições:
1. O delito deve ser reparado.
2. O Estado deseja, com ela, restaurar a ordem pública e garantir a segurança dos seus cidadãos.
3. A pena deve melhorar o culpado.
4. A pena deve corresponder à gravidade do delito.

Pergunta 382 – É permitida a eutanásia?
Provocar a morte activamente atenta sempre contra o mandamento «Não matarás!» (Ex 20, 13) Pelo contrário, assistir a uma pessoa no processo de morte constitui mesmo um mandamento humano.
Os conceitos “eutanásia activa” e “eutanásia passiva” obscurecem frequentemente os debates. O que está em questão é se matamos uma pessoa que está a morrer ou se permitimos que ela morra. Quem, no caso da chamada “eutanásia activa”, assiste uma pessoa para que ela morra atenta contra o quinto Mandamento; quem, no caso da chamada “eutanásia passiva”, assiste uma pessoa quando ela morre obedece ao Mandamento do amor ao próximo. Neste último caso, em que a morte de um paciente é iminente, trata-se de renunciar a medidas extraordinárias, dispendiosas e sem efeito. A decisão aqui pertence ao próprio paciente, que o pode determinar antecipadamente por testamento vital; caso não o tenha feito nem esteja agora em condições de o fazer, um legítimo representante terá de tomar a decisão em conformidade com a vontade declarada ou provável do paciente. O cuidado da pessoa que está a morrer nunca deve ser interrompido; é um mandamento do amor ao próximo e da misericórdia. Neste âmbito, é legítimo, e corresponde à dignidade humana, administrar medicamentos paliativos, mesmo que daí decorra o perigo de abreviar a vida do paciente; é decisivo que a morte não seja desejada, nem como fim nem como meio.

Pergunta 384 – Pode uma criança portadora de deficiência ser abortada?
Não. Abortar uma criança portadora de deficiência é sempre um crime grave, mesmo quando o motivo é poupá-la de um sofrimento futuro.

Pergunta 385 – Podem realizar-se investigações em embriões vivos em células estaminais embrionárias?
Não. Os embriões são seres humanos, porque a vida humana começa com a fusão de um espermatozoide com um óvulo.
Considerar os embriões um material biológico, “produzi-los” e “utilizar” as suas células estaminais na investigação é absolutamente imoral e rejeitado pela proibição de matar. Algo diferente são as investigações em células estaminais adultas, que não têm a capacidade de se transformarem em pessoas. As intervenções médicas realizadas num embrião só se justificam se a sua intenção for a cura, se a vida e o desenvolvimento incólume da criança estiverem garantidos e se o risco da intervenção não for altamente desproporcionado.

“Se uma pessoa já não está segura no seio da sua mãe, onde estará, então, ela ainda segura neste mundo?”  Phil Bosmans (*1922, sacerdote e escritor belga)

“ Deus, dá-nos coragem para proteger a vida que está por nascer, pois uma criança é o maior dom de Deus a uma família, a um povo e ao mundo.” 
Beata Madre Teresa, quando recebeu o Prémio Nobel da Paz, 1979

Pergunta 386 – Porque protege o quinto Mandamento a integridade corporal e espiritual do ser humano?
O direito à vida e a dignidade de um ser humano constituem uma unidade; estão inseparavelmente ligados. Também é possível matar uma pessoa espiritualmente.
O mandamento «Não matarás!» (Ex 20, 13) refere-se tanto à integridade física como à espiritual. Qualquer aliciação e indução ao mal, qualquer utilização da violência é um grave pecado, especialmente quando ocorre numa relação de dependência. Particularmente grave é um crime quando as crianças são dependentes de adultos; isto aplica-se não apenas a abusos sexuais, mas também a “seduções espirituais” provocadas por pais, sacerdotes, professores ou educadores, como o desvio dos valores, etc.

Pergunta 387 – Como devemos lidar com o nosso corpo?
O quinto Mandamento também rejeita o uso de violência contra o próprio corpo. Jesus exortou-nos expressamente a aceitarmo-nos e amarmo-nos a nós mesmos: «Ama o teu próximo como a ti mesmo!» (Mt 22, 39)
Os actos de destruição contra o próprio corpo (como arranhões) são, na maioria dos casos, reacções psíquicas e experiências de abandono e falta de amor; isso desafia, em primeiro lugar, o nosso amor integral por essas pessoas. No contexto desta dedicação, deve contudo ficar claro que não existe um direito humano de destruir o próprio corpo, que é dom de Deus.

Pergunta 389 – Porque é pecado consumir drogas?
O prazer das drogas é um pecado, porque se trata de um acto que implica a autodestruição e constitui, portanto, um atentado contra a vida que Deus nos concedeu por amor.
Qualquer dependência humana de drogas legais (álcool, medicamentos, tabaco) e, ainda mais grave, de drogas ilegais é uma troca da liberdade pela escravidão; elas ainda os que o rodeiam. Quando o ser humano se perde e se esquece na embriaguez (e também no excesso de comida e bebida), quando se entrega à sua sexualidade ou conduz o automóvel com toda a velocidade, perde a sua dignidade e a sua liberdade humana e peca, deste modo, contra Deus. É uma virtude saber lidar com as fontes de prazer de uma forma razoável, consciente e moderada.

Pergunta 390 – É permitido fazer-se investigação numa pessoa viva?
As experiências científicas, psicológicas ou médicas em pessoas vivas são apenas permitidas se os resultados esperados forem importantes para o bem da humanidade e se não puderem ser realizadas de outro modo. Tudo deve, contudo, acontecer com o consentimento livre da pessoa a experimentar.
Além disso, as experiências não devem ser excessivamente arriscadas. É um crime fazer das pessoas objectos de investigação contra a sua vontade. A vida de Wanda Poltawska, uma resistente polaca, confidente do Papa João Paulo II, recorda o que ontem, como hoje, esteve em jogo. Durante o tempo do nazismo, Wanda Poltawska, no campo de concentração de Ravensbruck, tornou-se vítima das experiências criminosas em seres humanos. Mais tarde, esta psiquiatra empenhou-se numa renovação ética médica e pertenceu aos membros fundadores da Pontifícia Academia para a Vida.

“Se gostares de ti próprio, gostarás de todas as pessoas como de ti mesmo. Se gostas menos de alguma pessoa do que de ti mesmo é porque nunca conseguiste gostar de ti verdadeiramente.” 
Mestre Eckhart

“Deus ama-nos muito mais do que nós a nós mesmos.” 
Santa Teresa de Ávila

Pergunta 391 – Porque é importante a doação de órgãos?
A doação de órgãos pode prolongar a vida do receptor ou elevar a sua qualidade de vida. Por isso, desde que o dador não seja forçado, ela é um autêntico serviço ao próximo.
É preciso assegurar-se da vontade livre e consciente do dador durante o seu tempo de vida e de que ele não é morto de propósito de lhe serem retirados os órgãos. Existe a doação em vida, por exemplo, de sangue, de medula óssea ou de um rim. A doação de órgãos de um cadáver pressupõe uma segura declaração da morte e o consentimento (activo ou presumido, conforme a legislação nacional) do dador ou do seu representante.

Pergunta 392 – Como é ferido o direito de uma pessoa à integridade corporal?
O direito de uma pessoa à integridade corporal é ferido com o recurso à violência, ao rapto, aos maus-tratos, ao terrorismo, à tortura, à violação, à esterilização forçada, assim como à amputação e mutilação sem fins médicos.
Estes atentados fundamentais contra a justiça, o amor e a dignidade humana também não se justificam quando são cobertos pela autoridade do Estado. Consciente da culpa histórica dos cristãos, a Igreja luta hoje contra todo o recurso à violência física e psíquica, especialmente a tortura.

“Por ordem, fomos conduzidos para fora, fracos, impotentes. Diante da porta da sala das operações, no corredor, fomos anestesiados pelo Dr. Schidlausky com uma injecção intravenosa. Antes de adormecer, relampejou um pensamento, que porém não consegui mais exprimir: «Mas não somos cobaias!» Não, não éramos mesmo cobaias. Éramos pessoas!” 
Wanda Poltawska

“Amar uma pessoa significa dizer: Não morrerás!” 
Gabriel Marcel (1889-1973, filósofo francês)

Pergunta 397 – O que pensa Jesus sobre a não-violência?
O comportamento não violento tem para Jesus um valor elevado; Ele exorta os Seus discípulos: «Não resistais ao homem mau! Mas se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda.»
Jesus desaprova São Pedro, que O queria defender com violência: «Mete a tua espada na bainha!» (Jo 18, 11) Jesus não apela às armas. Ele cala-Se diante de Pilatos. O Seu caminho é estar ao lado das vítimas, ir até à cruz, redimir o mundo pelo amor e chamar felizes aos pacíficos. Por isso, a Igreja respeita as pessoas que, por motivos de consciência, rejeitam o serviço das armas, mas se colocam ao serviço da comunidade.

Pergunta 398 – Devem os cristãos ser pacifistas?
A Igreja luta pela paz, embora não defenda um pacifismo radical. Não se pode, de facto, negar a um individuo ou a um Estado o direito fundamental à legítima defesa armada. Moralmente, a guerra só é justificável como último recurso.
 A Igreja diz inequivocamente não à guerra. Os cristãos devem empreender todos os esforços para, até ao fim, evitarem a guerra: eles viram-se contra a acumulação e o comércio de armas, lutam contra a discriminação racial, étnica e religiosa, contribuem para o fim da injustiça financeira e social, fortalecendo, assim, a paz.

“Ouvistes o que foi dito: «Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.» Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem!” 
Mt 5, 43-44

“Não há caminho para a paz. A paz é o caminho.” 
Mahatma Gandhi

“Penso que a melhoria das condições de vida das pessoas pobres é uma estratégia melhor que despender dinheiro para armas. A batalha contra o terrorismo não pode ser ganha com acções militares.” 
Muhammad Yunus, ao receber o Prémio Nobel da Paz, 2006

Pergunta 399 – Quando é permitido o uso de força militar?
O uso de força militar só se justifica em casos de extrema necessidade. São válidos os seguintes critérios para uma “guerra justa”: 1. Tem de haver autorização da legítima autoridade. 2. Tem de haver um motivo justo. 3. Tem de haver uma intenção justa. 4. Uma guerra tem de ser a última possibilidade. 5. Os meios utilizados têm de ser proporcionais. 6. Tem de haver probabilidade de êxito.


*Sexto Mandamento: Não cometerás adultério!*

Pergunta 400 – O que significa dizer que o ser humano é um ser sexual?
Deus criou o ser humano como homem e mulher. Ele fê-los um para o outro e para o amor. Ele concebeu-os com desejos eróticos e com a capacidade de ter prazer. Ele criou-os para transmitirem a vida.
Ser homem ou ser mulher marca o ser humano muito profundamente; são duas formas de sentir, duas formas de amar, duas formas de se relacionarem com os filhos, duas formas de crer. Porque Ele quis que fossem um para o outro e se complementassem no amor, Deus fez o homem e a mulher diferentes. Por isso, o homem e a mulher atraem-se sexual e espiritualmente. O seu amor encontra a expressão sensual mais profunda quando eles dormem juntos. Tal como Deus, no Seu amor, é Criador, também o ser humano pode ser criador no amor, gerando os filhos para a vida.

Pergunta 401 – Existe alguma precedência de um género em relação ao outro?
Não, Deus concedeu ao homem e à mulher a mesma dignidade.
Os homens e as mulheres são seres humanos criados à imagem de Deus e filhos de Deus redimidos por Jesus Cristo. É tão anticristão como desumano discriminar ou preterir alguém por ser homem ou mulher. Mesma dignidade e mesmos direitos não significam, porém, uniformidade. A mania da uniformização, que passa ao lado da especificidade do homem e da mulher, contradiz a ideia criadora de Deus.

Pergunta 402 – O que é o amor?
O amor é a livre entrega do coração.
Quando alguém ama uma coisa a sério, tem tanta vontade dessa coisa que sai de si para se entregar a ela. Um músico pode entregar-se a uma obra-prima. Uma educadora de infância pode estar disponível de todo o coração para as suas crianças. Nessa amizade está o amor. A mais bela forma de amor neste mundo é, todavia, o amor entre um homem e uma mulher, no qual duas pessoas se entregam mutuamente para sempre. Esse amor humano é uma imagem do amor divino, o amor por excelência. O amor é o que o Deus trino tem de mais íntimo. Em Deus, existe partilha constante e entrega perene. Quando o amor transborda, participamos no eterno amor de Deus. Quanto mais o ser humano ama, mais parecido fica com Deus. O amor deve cunhar toda a vida de uma pessoa, o que, no entanto, se realiza profundamente quando um homem e uma mulher se amam no matrimónio e se tornam «uma só carne» (Gn 2, 24)

“Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele. […] Por isso, o homem deixa pai e mãe e une-se à sua mulher, e os dois tornam-se uma só carne.” 
GN 2, 18.24

“Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher; todos vós sois um só em Cristo Jesus.” 
GL 3, 28

“A sexualidade mediante a qual o homem e mulher se doam um ao outro com os actos próprios e exclusivos dos esposos, não é em absoluto algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal. Esta realiza-se de maneira verdadeiramente humana, somente se é parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até à morte. A doação física total seria falsa se não fosse sinal e fruto da doação pessoal total.” 
João Paulo II, Familiaris consortio, nº11

Pergunta 403 – Que relação tem a sexualidade com o amor?
A sexualidade e o amor estão inseparavelmente unidos. O encontro sexual necessita de um contexto de amor fiel e sério.
Quando a sexualidade é separada do amor e se procura apenas para a satisfação física, é destruído o sentido da união sexual entre o homem e mulher. A fusão sexual é a mais bela expressão corporal e sensual do amor. As pessoas que procuram sexo sem amar vivenciam uma mentira, pois a proximidade dos corpos não corresponde à proximidade dos seus corações. Quem não leva à letra a expressão corporal prejudica duravelmente o corpo e o espirito. O sexo torna-se, então, desumano; ele degrada-se em puro meio de prazer e degenera em mercadoria. Só um amor unitivo e estável cria espaço para uma sexualidade que é vivida com humanidade e dá felicidade duradoira.

Pergunta 405 – Como se pode viver um amor casto? Como se atinge essa meta?
Castamente vive quem é livre para o amor e não quem é escravo dos seus impulsos e paixões. Tudo o que faz com que uma pessoa ganhe significado, maturidade, liberdade e afecto contribui para um amor mais casto.
Uma pessoa torna-se livre para o amor através da autodisciplina, que se deve adquirir, exercitar e conservar em cada etapa da vida. Para isso contribui, em qualquer situação, permanecer fiel aos Mandamentos de Deus, fugir ou guardar-se das tentações, evitar toda a forma de vida dupla ou dupla moral e fortalecer-se no amor. Poder viver um amor puro e indiviso é, portanto, uma graça e um maravilhoso dom de Deus.

“Tudo o que torna fácil o encontro sexual promove ao mesmo tempo a sua queda no precipício da insignificância.” 
Paul Ricoeur (1913-2005, filósofo francês)

Castidade (lat. Castitas= pureza, integridade) É uma virtude com que uma pessoa apta para a paixão reserva o seu desejo erótico para o amor consciente e decididamente, resistindo à tentação de se perder na satisfação voluptuosa dos elementos sexuais.

“Ainda não sei com quem um dia casarei. Mas não quero trair já, neste momento, a minha futura mulher.” Um estudante, quando lhe foi perguntado porque ainda não tinha estado na cama com uma jovem

Pergunta 407 – Por que razão a Igreja é contra as relações sexuais antes do Matrimónio?
Porque ela quer proteger o amor. Uma pessoa não pode doar nada maior a outra, do que a si mesma. “Eu amo-te” significa, para ambas, “eu quero-te somente a ti, quero-te totalmente e quero-te para sempre!” Porque assim é, não se pode dizer “eu amo-te” apenas por um período de tempo ou por uma prova, mesmo que seja apenas com o corpo.
Muitos pensam que vivem seriamente as suas relações pré-matrimoniais. E, no entanto, confrontam-se com dois elementos incompatíveis com o amor: a exit option e o medo de engravidar. Porque o amor é tão grande, tão santo e tão único, a Igreja pede insistentemente aos jovens que esperem pelo casamento para assumirem totalmente o relacionamento sexual.

Pergunta 409 – A masturbação é um atentado contra o amor?
A masturbação é um atentado contra o amor, porque torna a estimulação do prazer num fim em si mesmo e desvia a pessoa do desenvolvimento integral do amor entre o homem e a mulher. Por isso, o “sexo consigo mesmo” é, em si mesmo, uma contradição.
A Igreja não diaboliza a masturbação, mas avisa que ela não é inocente. Na verdade, muitos jovens e adultos são prejudicados por se isolarem no consumo de imagens, filmes e ofertas da Internet, em vez de procurarem o amor numa relação pessoal. A solidão pode levar a um beco sem saída, onde a masturbação se torna um vício. Ninguém, contudo, se torna feliz vivendo o lema “para sexo não preciso de ninguém; faço-o sozinho, como e quando preciso”.

Pergunta 410 – O que se entende por “fornicação”?
A fornicação (gr. Porneia) significa, originalmente, as práticas sexuais pagãs, como a prostituição sagrada. Posteriormente, o termo passou a referir-se a todos os tipos de acções sexuais fora da comunhão conjugal. Hoje é vulgarmente empregado em sentido penal (fornicação com menores ou dependentes, etc.)
Frequentemente, a fornicação está ligada à aliciação, à mentira, à violência, à dependência e ao abuso. Ela é, portanto, uma grave falta contra o amor, porque fere a dignidade do ser humano e interpreta mal o sentido da sexualidade humana. Os Estados têm o dever de proteger sobretudo os menores de atitudes obscenas.

“A entrega do corpo a outra pessoa representa a total auto-entrega a essa pessoa.” 
João Paulo II, encontro com os jovens em Kampala (Uganda), 06.02.1993

Pergunta 412 – Por que razão a produção e o consumo de pornografia são contra o amor?
Peca gravemente quem faz mau uso do amor, arrancando a sexualidade humana da intimidade de um amor vivido comprometidamente por duas pessoas e convertendo-a em mercadoria comprável. Quem fabrica, consome ou compra produtos pornográficos fere a dignidade humana e alicia os outros ao mal.
A pornografia é uma variante da prostituição, pois também aí o ser humano é tentado a dar “amor” por dinheiro. Actores, produtores e comerciantes faltam da mesma forma grave contra o amor e a dignidade humana. Quem consome produtos pornográficos, quem se move em mundos virtuais pornográficos ou participa em eventos pornográficos encontra-se no alargado circuito da prostituição e promove o negócio sujo e bimilionário do sexo.

Pergunta 413 – Por que motivo a violação é um pecado grave?
Quem viola outra pessoa rebaixa-a integralmente, porque invade violentamente a intimidade profunda dessa pessoa e fere-a no cerne da sua capacidade de amar.
O violador comete um crime na essência do amor. Faz parte da essência da união sexual que esta ocorra exclusivamente no âmbito livre do amor. As violações podem até acontecer no matrimónio… Mais reprovável é a violação no seio das relações de dependência social, hierárquica, profissional e familiar, como entre pais e filhos, ou entre professores, educadores, sacerdotes, religiosos e os seus pupilos.

Pergunta 414 – O que diz a Igreja sobre o recurso ao preservativo na luta contra a sida?
Nem sequer tomando em consideração o facto de o preservativo não oferecer uma protecção absolutamente segura contra as infecções, a Igreja rejeita o recurso a este meio mecânico na luta contra a epidemia da sida e defende sobretudo uma nova cultura de relações humanas e a alteração da consciência social.
Só a fidelidade vivida e a renúncia a contactos sexuais levianos oferecem a protecção eficaz contra a sida e permitem uma vivência integral do amor. Pertencem a isto o respeito pela igual dignidade do homem e da mulher, o cuidado pela saúde da família, a relação responsável com os impulsos da paixão e também a (temporária) renúncia às relações sexuais. Nos países africanos em que, através de largas campanhas sociais, foi apoiado um tal comportamento, os índices de infecção baixaram nitidamente. Além do mais, a Igreja Católica faz tudo para ajudar as pessoas infectadas pela sida.

Pergunta 415 – Como julga a Igreja a homossexualidade?
Deus criou o ser humano homem e mulher, e corporalmente também os determinou um para o outro. A Igreja acolhe sem reservas as pessoas que se sentem homossexuais e rejeita qualquer forma de discriminação. Simultaneamente afirma que as formas de encontro sexual entre pessoas do mesmo sexo não correspondem à ordem da Criação.

“Engana-se quem acredita que, para os cristãos, o maior dos vícios é o impudor. Os pecados da carne são maus, mas não são os piores. […] Na verdade, duas forças no ser humano procuram impedi-lo da sua autodeterminação: a animal e a diabólica. A diabólica é a pior das duas. Por isso, um hipócrita frio e vaidoso, que regularmente vai à igreja, pode estar mais próximo do inferno que uma prostituta. Naturalmente, é melhor, porém, não ceder a nenhuma.” 
C. S. Lewis

“A fidelidade no matrimónio e a abstinência fora dele são a melhor forma de evitar a infecção e de impedir a propagação da sida. Com efeito, os valores que derivam de uma compreensão autêntica do matrimónio e da família constituem o único fundamento seguro para uma sociedade estável.” 
Bento XVI, 14.12.2006

“Por isso, «o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e serão os dois uma só carne». Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu!” 
Mt 19, 5-6

Pergunta 416 – O que pertence essencialmente ao matrimónio cristão?
1. A unidade: o matrimónio é uma aliança que realiza a união do corpo, do espírito e da alma de um homem e uma mulher. 2. A indissolubilidade: o matrimónio vale «até que a morte vos separe». 3. A abertura à descendência: cada casal deve estar aberto aos filhos. 4. A orientação para o bem do cônjuge.
Se, no momento da celebração matrimonial, um dos cônjuges excluir um dos quatro elementos acima referidos, o Sacramento do Matrimónio não se realiza.

“Deus não nos quer roubar o prazer; Ele quer dar-nos prazer sem fim.” 
Heinrich Seuse (1295-1366, teólogo e místico alemão)

Pergunta 418 – Que significado tem um filho no matrimónio?
Um filho é uma criatura e um dom de Deus que vem ao mundo através do amor dos seus pais.
O verdadeiro amor não admite o isolamento de um casal em si mesmo. O amor abre-se no filho. Um filho concebido e nascido não é algo “feito” nem constitui a soma dos genes paternos e maternos. Ele é uma criatura de Deus, totalmente nova e única, dotada de uma alma própria. Portanto, o filho não pertence aos pais, nem é sua propriedade.

Pergunta 419 – Quantos filhos deve ter um casal cristão?
Um casal cristão tem tantos filhos quantos Deus lhe conceder e por quantos se puder responsabilizar.
Todos os filhos que Deus concede são uma graça e uma bênção. Isto não significa que um casal cristão não deva considerar por quantos filhos ele consegue ser responsável no âmbito da sua situação socioeconómica e da sua saúde. Quando uma criança é concebida fora do plano familiar, ela deve ser, contudo, saudada com alegria e prontidão, e acolhida com grande amor. Confiados em Deus, muitos casais cristãos têm a coragem de ter uma família invulgarmente grande.

Pergunta 422 – O que pode fazer um casal que não tem filhos?
Os casais que sofrem de infecundidade podem recorrer à ajuda médica que não esteja em contradição com a dignidade humana, com os direitos da criança que será concebida e com a santidade do sacramento do Matrimónio.
Não existe um direito absoluto a ter um filho, que é sempre um dom de Deus. Os casais a quem esse dom é negado podem adoptar filhos e comprometer-se socialmente de outra maneira, cuidando, por exemplo, de crianças abandonadas.

“Uma criança tem o «direito de ser respeitada como pessoa desde o momento da sua concepção».” Congregação para a Doutrina da Fé, Donum vitae, nº2, 8

“As crianças são uma bênção de Deus.” 
William Shakespeare (1564 – 1616, dramaturgo inglês)

“Cada criança é preciosa. Cada criança é uma criatura de Deus.” 
Beata Madre Teresa

Planeamento Familiar Natural
Recorre aos métodos de regulação da procriação que utilizam os sinais da fecundidade cíclica da mulher e o conhecimento da fecundidade do homem e da mulher (método simpto-termal), a fim de se alcançar uma gravidez desejada ou evitar uma indesejada.

Pergunta 423 – Como encara a Igreja a “barriga de aluguer” e a inseminação artificial?
Tudo o que, na investigação e na medicina, ajuda a concepção de uma criança deve terminar quando a comunhão dos pais é diluída e destruída por uma terceira pessoa ou quando a concepção se torna uma acção técnica exterior à união sexual matrimonial.
Em respeito pela dignidade humana, a Igreja recusa a concepção de uma criança por inseminação heteróloga ou homóloga. Cada criança tem de Deus o direito de ter um pai e uma mãe, de conhecer esse pai e essa mãe e de se desenvolver no âmbito amoroso de ambos. A inseminação artificial com o sémen de um homem estranho (inseminação heteróloga) destrói o espírito do matrimónio, no qual o homem e a mulher têm o direito de se tornarem pai e mãe através do respectivo cônjuge. Mas também a inseminação homóloga (quando o sémen provém do marido) faz da criança um produto de um procedimento técnico e não permite que ela surja da unidade amorosa num encontro sexual pessoal. Quando uma criança se torna um produto, coloca-se imediatamente a cínica questão da qualidade e da responsabilidade pelo produto. A Igreja também rejeita o diagnóstico genético pré-implantatório, realizado com o fim de excluir embriões imperfeitos. Finalmente, contradiz também a dignidade humana a “barriga de aluguer”, em que o embrião artificialmente gerado é colocado no útero de uma mulher estranha.

Pergunta 424 – O que é o adultério? É correcto o divórcio?
O adultério consiste em duas pessoas se tornarem íntimas, sendo pelo menos uma delas casada com uma outra. O adultério é a traição fundamental no amor, a ruptura de uma aliança feita diante Deus e uma injustiça para com o próximo. O próprio Jesus determinou expressamente a indissolubilidade do matrimónio: «O que Deus uniu, o homem não deve separar.» (Mc 10, 9) Invocando a vontade original do Criador, Jesus abolia, assim, o divórcio tolerado no Antigo Testamento.
A promessa encorajadora desta mensagem de Jesus é: “Vós tendes, como filhos do Pai celeste, a capacidade para um amor para toda a vida!” No entanto, não é coisa simples manter-se uma vida inteira fiel ao seu parceiro. As pessoas não devem ser julgadas pelo matrimónio que fracassou. Porém, têm séria culpa os cristãos que recorreram pusilanimemente ao divórcio; eles pecam contra o amor de Deus, que Se torna visível no matrimónio, contra o amor de Deus, que Se torna visível no matrimónio, contra o cônjuge e contra os filhos abandonados. Um cônjuge fiel pode, contudo, retirar-se de uma relação matrimonial insuportável; em caso de necessidade, o divórcio civil pode também ser indispensável. Em casos justificados , a Igreja pode rever a validade do matrimónio num processo de declaração da nulidade matrimonial.

Pergunta 425 – O que tem a Igreja contra a “união livre”?
Para os católicos não existe matrimónio sem o casamento eclesial, pelo qual Cristo entra na aliança do homem e da mulher e concede generosamente graças e dons ao casal.
As pessoas mais velhas acham, por vezes, que têm de dar conselhos aos mais novos: 1. Que estes não devem mexer no lema matrimonial “com vestido de noiva e para sempre”; 2. Que o matrimónio (no dizer dos jovens…) é algo parecido com uma união precipitada de bens, perspectivas e boas intenções, com promessas insustentáveis, publicamente prestadas. O matrimónio cristão não é, todavia, uma burla, mas o maior dom que Deus pode ter pensado para duas pessoas que se amam. É o próprio Deus que os une numa profundidade que nem eles conseguem alcançar. Jesus Cristo, que disse «Sem Mim nada podeis fazer» (Jo 15, 5), está sempre presente na vida matrimonial. Ele é “o amor no amor” dos noivos. A Sua força está disponível quando a força dos amados aparentemente se esgota. Por isso, o sacramento do matrimónio é tudo menos a assinatura de um papel. É como um barco para onde podem saltar os que se amam, um barco que o noivo e a noiva sabem conter combustível suficiente para, com a ajuda de Deus, chegarem à meta dos seus sonhos. Se hoje muitos dizem que não faz mal ter sexo sem compromisso antes e fora do matrimónio, a Igreja convida a resistir clara e fortemente a esta pressão social.

“Não vos esqueçais de que há muitas mulheres, muitos homens neste mundo que não têm o que vós tendes! Pensai em amá-los, até que doa!” 
Beata Madre Teresa quando recebeu o Prémio Nobel da Paz

“Todo aquele que olha para uma mulher e deseja possuí-la, já cometeu adultério com ela no coração.” 
Mt 5, 28

“A fidelidade ou é sempre absoluta ou não é nada.” 
Karl Jaspers (1883-1969, filósofo alemão)

“Diz apenas «sim», quando é «sim»; e «não» quando é «não». O que disseres para além disto vem do Maligno.” 
Mt 5, 37

“Recebo-te por meu esposo / por minha mulher, ______________ e prometo ser-te fielna alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-te e respeitando-te todos os dias da minha vida.” 
Fórmula do sacramento do Matrimónio
“Para o filho um bom conselho é o pai servir-lhe de espelho”
in, Almanaque de Santa Zita 2012

17 junho 2012

A Infância


Quando não havia bola, serviam as meias… mais ou menos arredondadas. A ilusão, essa, sempre estava presente. No jardim público sempre existiam folhas e pedrinhas, que muito depressa “transformávamos” no que quiséssemos… a ilusão, essa, não se perdia… A imaginação – nossa e das histórias fantásticas que nos povoavam –ajudava-nos a compreender melhor que nada se criava… do nada, e a nossa capacidade criativa agradeceu-nos. Vamos continuar a dar histórias a ler, a proporcionar que o imaginário das crianças não fique limitado ao seu mundo tecnológico… Estou de acordo com João dos Santos… “o segredo do homem está mesmo na própria infância!”
Rita Perestrello

15 junho 2012

Muahah - Rádio Comerciaaal

14 junho 2012

Cuidados a ter com o sol


O sol é essencial para o bem-estar, transmite alegria e prazer, a sua ausência provoca estados de desânimo o que contribui para uma baixa de autoestima e, consequentemente, depressão. O sol é responsável pela síntese da vitamina D na pele. A vitamina D promove a absorção do cálcio, contribuindo para a formação de ossos fortes.
No entanto, a excessiva exposição ao sol provoca o envelhecimento precoce da pele e pode acarretar graves problemas, tais como: desidratação, insolação, queimaduras e, se for continuada, pode provocar cancro. Por isso é fundamental desfrutar do sol com cuidado, no início da época balnear. Como o corpo esteve vários meses sem ter contacto com o sol, deve-se ir expondo a pele progressivamente ao sol, começando por curtos períodos.
Como protecção deve adoptar-se, como regra, evitar a exposição solar entre as 11 e as 17 horas. Deve aplicar-se um protector solar adequado ao tipo de pele, 30 minutos antes da exposição solar, para permitir que este penetre na pele. Após tomar banho e, de duas em duas horas, voltar a aplicar protector solar e beber muita água para hidratar o corpo e a pele.
Com as crianças, deve ter-se uma atenção especial pois não devem ser expostas ao sol até que completem um ano de idade. Quando frequentam a praia e estão expostas ao sol, devem usar camisola clara e chapéu de abas largas, assim como o uso de fato de banho, de forma a prevenir irritações e infecções cutâneas que podem ser transmitidas pela areia. O protector solar deve ser adequado para as crianças e, tal como nos adultos deve ser aplicado 30 minutos antes de ir para a praia e de 2 em 2 horas, bem como, após o banho. Regularmente, deve oferecer-se água às crianças, para evitar a desidratação.
Para desfrutar do sol em segurança, há que optar pelo seguinte principio: se a sombra é mais pequena que o nosso corpo, está na altura de evitar o sol, se é longa e fina há que aproveitá-lo.
Lembremo-nos que o sol está em todo o lado e é tão intenso no campo, como na praia; por isso devemos proteger-nos sempre.

Maria José Cabrita
in Almanaque de Santa Zita 2012

13 junho 2012

PORTUGAL, o futuro afinal não pertence a nenhum polvo!!

Vivó Santo António, viva a Portugal e que continue assim ou melhor... quanto ao polvo... bem, apesar de andar muita gente a querer jantar polvo, eu acho que não, o pobre do polvo mal sabia no que lhe estavam a meter, o bicho só queria comer mas ainda lhe dificultavam a vida a meter dentro de caixas. Agora aos senhores que quiseram ganhar com este assunto, espero que não voltem a confiar em mais nenhuma invenção da parte destes e tempo de antena também já foi! Espero eu de que...

12 junho 2012

Conto LXXXIV


A luta do corpo

Um dia, os membros do corpo decidiram fazer greve, pois estavam cansados de trabalhar para que o estômago tivesse comida.
Passaram uns dias e todas as partes do corpo se sentiram enfraquecer. Então o estômago falou:
-Eu também me sinto muito fraco. Se me alimentardes, poderei de novo trabalhar; vós e eu sentir-nos-emos melhores.
A mão direita disse:
- Está bem. Vamos experimentar. E as pernas com muita dificuldade levaram o corpo à mesa, as mãos colaboraram e meteram a comida na boca.
Passado pouco tempo, todos os membros do corpo começaram a sentir-se melhor. Compreenderam que todos os membros do corpo devem cooperar se querem conservar saudáveis.
E o estômago também compreendeu que ele depende do trabalho dos membros e de que deve repartir com igualdade tudo o que chegue a ele…

11 junho 2012

Outra grande actuação do FF =D

07 junho 2012

Tão foooofiiinhaaa ^^

O DITADOR



Ora, fui ver o Ditador e digamos que este filme é bem capaz de ferir algumas susceptibilidades não fosse um filme com uma boa dose de humor… Particularmente gostei (e então o meu homem ainda nem o filme tinha começado e ele já estava quase a atirar-se para o chão a rir-se), gostei da forma irónica de abordar determinados assuntos (nomeadamente sobre a América), da parvoíce e estupidez que envolvia cada personagem e cada cena que passava. Enfim, um filme merecedor de prémio, nem que fosse de pior filme. Nunca tinha visto nenhum dos filmes anteriores deste actor, mas pelo que já ouvi e li, este foi mesmo o melhor de todos... e ainda bem!

04 junho 2012

Conto LXXXIII


Jesus vai ao futebol

Jesus Cristo disse-nos que nunca tinha ido a nenhum desafio de futebol. Por isso, os meus amigos e eu convidamo-lo a ir ver um jogo. Foi uma feroz batalha entre os “Punchers” protestantes e os “Crusaders” católicos.
Os primeiros a marcar um golo foram os “Crusaders”. Jesus aplaudiu com entusiasmo e até atirou ao ar o seu boné. Depois, os “Punchers” marcaram também um golo. E Jesus voltou a aplaudir com entusiasmo e de novo o seu boné voou pelos ares.
Um homem que estava por detrás de nós parecia não compreender isto muito bem. Deu uma palmada a Jesus no ombro e perguntou-lhe:
-Afinal, qual é o clube que você está a apoiar?
-Eu? Sabe, eu não tomo partido por nenhuma equipa. Simplesmente me divirto com o jogo.
O homem voltou-se para o seu vizinho do lado, e com um gesto de desprezo, murmurou-lhe:
-Humm… Um ateu!