28 março 2014

Povo é quem mais ordena, mas nem sempre tem razão...

Tenho vindo há uns tempos a ler e ouvir várias opiniões sobre o governo ir fazer um sorteio semanal para oferecer um carro topo de gama que se soube recentemente que se trata de um Audi. E a maioria reclama, está claro, acha mal, porque há pessoas a passar fome e depois vão comer o Audi com batatas, e mais um par de botas... Enfim, e isto dá.me graça, é óbvio que não é totalmente correcto um governo em austeridade andar a oferecer carros, mas também ninguém sabe que acordos fez com esta marca ou até quanto o governo vai acabar por ganhar se todas as pessoas passarem a querer factura... pois é do conhecimento de muita gente que existem estabelecimentos que não estão legais e se isto não for controlado de alguma maneira então nunca mais. Mas pronto, o povo português tem este hábito de reclamar por tudo e por nada, eu gostava de ver se em vez de darem os carros dessem dinheiro a instituições ou a pobrezinhos, íamos ver que os mesmos viriam dizer que andam a tirar a uns para dar aos outros e que não são nada pobres, não trabalham porque não querem, têm muitos filhos porque querem porque o que não falta são soluções para abortar e mais uma data de coisas que isto toda a gente tem um pouquinho para dizer. No entanto, voltando ao facto de o governo oferecer os carros, que eu saiba apenas engloba pessoas que peçam facturas, pessoas que compram produtos ou serviços que PRECISAM e que não são de borla, logo se tiverem a sorte de lhes sair um carrinho e que assim até possam ganhar algum dinheirinho se o venderem não vejo onde está o mal... Para mim, pior é as pessoas que têm dificuldades gastarem um dinheirão a fazer chamadas para os vários canais de televisão pública para conseguirem ganhar pelo menos 1000€ ou até mesmo um carro (que só por acaso também são de topo de gama), ou casas nos Algarves ou até mesmo numa zona chique de Lisboa! E aqui, nada importa que sejam pobrezinhos? E que gastem dinheiro? E que na maioria das vezes não saía nada? Como se pode imaginar, isto é só um exemplo e que responde a quem só critica... É óbvio que ninguém chega a lado nenhum, ninguém consegue chegar a toda a gente e quem acredita nisso está puramente enganado, não tem noção dos números. No meio disto tudo o governo apenas quer que as pessoas peçam sempre facturas, e com isso dar uma recompensa às pessoas. Ponto final.

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Mas ainda em relação ao povo português reclamar de tudo e de todos outro exemplo bem claro e esclarecedor foi a polémica em redor da canção escolhida para ir ao Eurovisão. Mas se formos a ver a maioria das pessoas nem sequer viu/vê/ou mesmo vai ver o Eurovisão... logo se tivessem visto tinham tido oportunidade de votar na canção que achassem que seria melhor, e se não houvesse nenhuma interessante e achassem que escrevem melhor, cantam, dançam então tivessem concorrido! Mas não, não viram o Festival da Canção, nem muito provavelmente estão interessados em ver o Eurovisão, apenas criticam a música porque sim! E agora invento eu: porque o que é porque sim tem muita força.


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