Pergunta 219 – Com que frequência deve um cristão católico participar na celebração eucarística?
O compromisso de um cristão católico é ir à Santa Missa todos os domingos e festas de guarda. Quem realmente procura a amizade com Jesus aceita, sempre que pode, o convite pessoal de Jesus para a Ceia.
Na verdade, “obrigação de ir à Missa” é para um cristão autêntico uma expressão tão inadequada como “obrigação de dar um beijo” para quem está realmente apaixonado. Ninguém consegue ter uma relação viva com Cristo se não vai onde Ele espera por nós. Portanto, desde muito cedo a celebração da Missa é, para os Cristãos, o “coração do domingo” e o encontro mais importante da semana.
O compromisso de um cristão católico é ir à Santa Missa todos os domingos e festas de guarda. Quem realmente procura a amizade com Jesus aceita, sempre que pode, o convite pessoal de Jesus para a Ceia.
Na verdade, “obrigação de ir à Missa” é para um cristão autêntico uma expressão tão inadequada como “obrigação de dar um beijo” para quem está realmente apaixonado. Ninguém consegue ter uma relação viva com Cristo se não vai onde Ele espera por nós. Portanto, desde muito cedo a celebração da Missa é, para os Cristãos, o “coração do domingo” e o encontro mais importante da semana.
“Não são os saudáveis que precisam de médico, mas os doentes. Eu vim para chamar os pecadores, não os justos.”
Mc 2, 17
“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.”
1Jo 1, 8
“O que é o arrependimento? Uma grande tristeza de sermos o que somos.”
Marie von Ebner-Es Chemback (1830-1916, escritora austríaca)
“Deus sabe tudo. Ele sabe que depois de vos confessardes, voltareis a pecar. No entanto, Ele perdoa-vos. Ele vê de longe o momento em que, nós caindo, nos tem de voltar a perdoar."
São João Maria Vianney
Pergunta 234 – Quando e com que frequência se devem confessar os pecados graves?
Os pecados graves devem ser confessados a partir da idade da razão. A Igreja recomenda vivamente fazê-lo uma vez em cada ano. Em todo o caso, devemos confessar-nos antes de receber a Sagrada Comunhão, se houvermos cometido algum pecado grave.
Por “idade da razão” a Igreja entende a idade na qual se atingiu o uso das faculdades racionais e o discernimento entre o bem e o mal.
Os pecados graves devem ser confessados a partir da idade da razão. A Igreja recomenda vivamente fazê-lo uma vez em cada ano. Em todo o caso, devemos confessar-nos antes de receber a Sagrada Comunhão, se houvermos cometido algum pecado grave.
Por “idade da razão” a Igreja entende a idade na qual se atingiu o uso das faculdades racionais e o discernimento entre o bem e o mal.
Pergunta 237 – Há pecados tão graves que nem sequer um presbítero pode absolver?
Há pecados em que o ser humano e Deus se afastam totalmente um do outro, provocando a Excomunhão devido à gravidade do acto. Na circunstância dos pecados que implicam Excomunhão, a absolvição só pode ser concedida pelo Bispo ou até, em certos casos, pelo Papa. Em caso de morte, qualquer sacerdote pode absolver de todos os pecados e da excomunhão.
Um católico que, por exemplo, comete um homicídio ou se envolve na prática de aborto exclui-se automaticamente da comunhão sacramental; a Igreja apenas atesta este estado. A Excomunhão tem a intenção de melhorar o pecador e reconduzi-lo ao caminho recto.
Há pecados em que o ser humano e Deus se afastam totalmente um do outro, provocando a Excomunhão devido à gravidade do acto. Na circunstância dos pecados que implicam Excomunhão, a absolvição só pode ser concedida pelo Bispo ou até, em certos casos, pelo Papa. Em caso de morte, qualquer sacerdote pode absolver de todos os pecados e da excomunhão.
Um católico que, por exemplo, comete um homicídio ou se envolve na prática de aborto exclui-se automaticamente da comunhão sacramental; a Igreja apenas atesta este estado. A Excomunhão tem a intenção de melhorar o pecador e reconduzi-lo ao caminho recto.
Excomunhão (lat. Ex= fora; communicatio= comunhão) Trata-se da exclusão de um cristão católico dos sacramentos.
Pergunta 238 – Pode um sacerdote divulgar algo que soube na Confissão?
Não, de maneira alguma. O segredo de Confissão é absoluto. Um Sacerdote seria excomungado se revelasse a outras pessoas algo que tivesse ouvida na Confissão. Nem à polícia o sacerdote pode dizer ou insinuar algo.
Dificilmente um Sacerdote leva algo mais a sério que o segredo de Confissão. Há sacerdotes que por isso foram torturados e mortos. Portanto, pode falar-se sem reservas e confiar com grande tranquilidade num sacerdote, cuja única missão nesse momento é ser totalmente o “ouvido de Deus”.
Não, de maneira alguma. O segredo de Confissão é absoluto. Um Sacerdote seria excomungado se revelasse a outras pessoas algo que tivesse ouvida na Confissão. Nem à polícia o sacerdote pode dizer ou insinuar algo.
Dificilmente um Sacerdote leva algo mais a sério que o segredo de Confissão. Há sacerdotes que por isso foram torturados e mortos. Portanto, pode falar-se sem reservas e confiar com grande tranquilidade num sacerdote, cuja única missão nesse momento é ser totalmente o “ouvido de Deus”.
“Não é justo pensar que deveríamos viver de um modo em que o perdão não era necessário. Devemos aceitar a nossa fragilidade, mas permanecer a caminho, nunca se dar por vencido mas prosseguir e, mediante o sacramento da Reconciliação, converter-nos sempre de novo a um recomeçar e desta forma crescer, amadurecer para o Senhor, na nossa comunhão com Ele.”
Bento XVI, 17.02.2007
Pergunta 241 – Porque revelou Jesus tanto interesse pelos doentes?
Jesus veio para revelar o amor de Deus. Frequentemente o fez onde nos sentimos especialmente ameaçados: na fragilidade da nossa vida, através da doença. Deus quer que nos tornemos saudáveis no corpo e na alma, reconhecendo nisso a vinda do Reino de Deus.
Por vezes, só com a experiência da doença percebemos que, saudáveis ou doentes, precisamos de Deus, mais do que tudo. Não temos vida, a não ser n’Ele. Por isso é que os doentes e os pecadores têm um especial instinto para perceber o que é essencial. Já no Novo Testamento eram os doentes que procuravam a proximidade de Jesus; eles procuravam «tocá-l’O, pois d’Ele saía uma força que a todos curava» (Lc 6, 19).
Jesus veio para revelar o amor de Deus. Frequentemente o fez onde nos sentimos especialmente ameaçados: na fragilidade da nossa vida, através da doença. Deus quer que nos tornemos saudáveis no corpo e na alma, reconhecendo nisso a vinda do Reino de Deus.
Por vezes, só com a experiência da doença percebemos que, saudáveis ou doentes, precisamos de Deus, mais do que tudo. Não temos vida, a não ser n’Ele. Por isso é que os doentes e os pecadores têm um especial instinto para perceber o que é essencial. Já no Novo Testamento eram os doentes que procuravam a proximidade de Jesus; eles procuravam «tocá-l’O, pois d’Ele saía uma força que a todos curava» (Lc 6, 19).
“ Jesus ouviu-o e disse-lhe: «Não são os saudáveis que precisam de médico, mas os doentes. Eu vim para chamar os pecadores, não os justos.»”
Mc 2, 17
“Mesmo o pior dos mundos cristãos preferiria eu ao melhor dos pagãos, porque num mundo cristão há lugar: para desfigurados e doentes, idosos e fracos; e para eles há algo mais que lugar: amor para os que pareciam e parecem inúteis aos olhos do mundo pagão e irreligioso."
Heinrich Boll (1917 – 1985, escritor alemão)
“O cuidado pelos pobres deve estar antes de tudo e acima de tudo. Devemos servi-los como se realmente fossem Cristo."
São Bento de Núrsia
Pergunta 244 – Como é celebrada a unção dos Enfermos?
O rito essencial na celebração da Unção dos Enfermos consiste numa unção da testa e das mãos com o Santo Óleo, acompanhada de orações.
Muitos doentes têm medo deste Sacramento e adiam-no para o fim, porque pensam tratar-se de uma espécie de “sentença de morte”. O contrário é que está certo: a Unção dos Enfermos é uma espécie de “seguro de vida”. Quem, como cristão, acompanha um doente deve libertá-lo deste falso temor. A maior parte das pessoas que estão em risco tem a intuição de que nada mais é importante nesse momento que se apertarem imediata e incondicionalmente Àquele que superou a morte e é a própria Vida: Jesus, o Salvador.
O rito essencial na celebração da Unção dos Enfermos consiste numa unção da testa e das mãos com o Santo Óleo, acompanhada de orações.
Muitos doentes têm medo deste Sacramento e adiam-no para o fim, porque pensam tratar-se de uma espécie de “sentença de morte”. O contrário é que está certo: a Unção dos Enfermos é uma espécie de “seguro de vida”. Quem, como cristão, acompanha um doente deve libertá-lo deste falso temor. A maior parte das pessoas que estão em risco tem a intuição de que nada mais é importante nesse momento que se apertarem imediata e incondicionalmente Àquele que superou a morte e é a própria Vida: Jesus, o Salvador.
“Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos, não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo.”
SL 23, 4
“Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia.”
Jo 6, 54
Pergunta 257 – Porventura as mulheres são desvalorizadas, por serem admissíveis apenas os homens ao Sacramento da Ordem?
A decisão de admitir apenas homens às ordens sacras não constitui uma desvalorização da mulher. Diante de Deus, o homem e a mulher têm a mesma dignidade, mas têm missões e carismas diferentes. A Igreja vê-se induzida por Jesus ter eleito exclusivamente homens quando, na Última Ceia, instituiu o sacerdócio. O Papa João Paulo II definiu em 1994 que «a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja».
Como ninguém na Antiguidade, Jesus revalorizou as mulheres de uma forma provocante, fés amizade com elas e protegeu-as. Havia mulheres entre os Seus discípulos e Jesus apreciou a sua fé. Foi inclusivamente uma mulher a primeira testemunha da ressurreição, pelo que Maria Madalena é chamada “apostola dos Apóstolos”. Não obstante, o sacerdócio ordenado e o ministério pastoral foram sempre transmitidos a homens. No Sacerdócio masculino a comunidade podia encontrar representado Jesus Cristo. O sacerdócio é um serviço especial que o homem também exerce na sua dimensão masculina e paternal. Isto não é, porém, uma forma de submissão masculina das mulheres. As mulheres desempenham na Igreja, como vemos em Maria, um papel que não é menos central que o masculino, mas é um papel feminino. Eva tornou-se a mãe de todos os viventes (GN 3, 20); como “mãe de todos os viventes”, as mulheres têm dons e capacidades especiais. Sem o seu ensino, o seu anúncio, a sua caridade, a sua Espiritualidade e o seu cuidado pastoral especial, a Igreja seria “meia paralítica”. Sempre que os homens na Igreja usam o seu serviço sacerdotal como instrumento de poder, ou não permitem que as mulheres exerçam os seus Carismas, eles repudiam o amor e o Espírito Santo de Jesus.
A decisão de admitir apenas homens às ordens sacras não constitui uma desvalorização da mulher. Diante de Deus, o homem e a mulher têm a mesma dignidade, mas têm missões e carismas diferentes. A Igreja vê-se induzida por Jesus ter eleito exclusivamente homens quando, na Última Ceia, instituiu o sacerdócio. O Papa João Paulo II definiu em 1994 que «a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja».
Como ninguém na Antiguidade, Jesus revalorizou as mulheres de uma forma provocante, fés amizade com elas e protegeu-as. Havia mulheres entre os Seus discípulos e Jesus apreciou a sua fé. Foi inclusivamente uma mulher a primeira testemunha da ressurreição, pelo que Maria Madalena é chamada “apostola dos Apóstolos”. Não obstante, o sacerdócio ordenado e o ministério pastoral foram sempre transmitidos a homens. No Sacerdócio masculino a comunidade podia encontrar representado Jesus Cristo. O sacerdócio é um serviço especial que o homem também exerce na sua dimensão masculina e paternal. Isto não é, porém, uma forma de submissão masculina das mulheres. As mulheres desempenham na Igreja, como vemos em Maria, um papel que não é menos central que o masculino, mas é um papel feminino. Eva tornou-se a mãe de todos os viventes (GN 3, 20); como “mãe de todos os viventes”, as mulheres têm dons e capacidades especiais. Sem o seu ensino, o seu anúncio, a sua caridade, a sua Espiritualidade e o seu cuidado pastoral especial, a Igreja seria “meia paralítica”. Sempre que os homens na Igreja usam o seu serviço sacerdotal como instrumento de poder, ou não permitem que as mulheres exerçam os seus Carismas, eles repudiam o amor e o Espírito Santo de Jesus.
Pergunta 258 – Por que motivo a Igreja exige uma vida celibatária aos bispos e aos presbíteros?
Jesus viveu celibatariamente e quis exprimir assim o Seu amor indiviso por Deus Pai. Assumir o estilo de vida de Jesus, vivendo uma castidade celibatária «por causa dos Reino dos Céus» (Mt 19, 12), tornou-se, desde o tempo de Jesus, um sinal de amor, de indivisa entrega ao Senhor e de total disponibilidade para o serviço. A Igreja Católica romana exige esta forma de vida dos seus bispos e presbíteros; as Igrejas católicas orientais, apenas dos seus bispos.
O celibato, diz o Papa Bento XVI, não pode significar «permanecer vazio no amor, mas deve significar deixar-se apaixonar por Deus». Um Sacerdote, vivendo o celibato, deve ser fecundo ao representar a paternidade de Deus e de Jesus. O Papa diz mais: «Cristo necessita de sacerdotes que sejam maduros e viris, capazes de exercer uma vera paternidade espiritual.»
Jesus viveu celibatariamente e quis exprimir assim o Seu amor indiviso por Deus Pai. Assumir o estilo de vida de Jesus, vivendo uma castidade celibatária «por causa dos Reino dos Céus» (Mt 19, 12), tornou-se, desde o tempo de Jesus, um sinal de amor, de indivisa entrega ao Senhor e de total disponibilidade para o serviço. A Igreja Católica romana exige esta forma de vida dos seus bispos e presbíteros; as Igrejas católicas orientais, apenas dos seus bispos.
O celibato, diz o Papa Bento XVI, não pode significar «permanecer vazio no amor, mas deve significar deixar-se apaixonar por Deus». Um Sacerdote, vivendo o celibato, deve ser fecundo ao representar a paternidade de Deus e de Jesus. O Papa diz mais: «Cristo necessita de sacerdotes que sejam maduros e viris, capazes de exercer uma vera paternidade espiritual.»
“Ninguém teria sido melhor sacerdote do que ela [Maria] foi. Ela podia ter dito sem hesitar: «Isto é o Meu Corpo» porque Ela realmente ofereceu a Jesus a seu próprio corpo. E, no entanto, Maria permaneceu a despretensiosa serva do Senhor, para que pudéssemos recorrer sempre a ela como nossa mãe. Ela é uma de nós e estamos sempre unidos a ela. Depois da morte de seu Filho, ela continuou a viver na Terra, para fortalecer os Apóstolos no seu serviço, sendo sua Mãe, até que a jovem Igreja adquirisse forma.”
Beata Madre Teresa
“Uma gota de amor é mais que um oceano de inteligência.”
Blaise Pascal
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