Não te atraia tanto brilho
Julgando ver um tesouro
Atende ao velho estribilho:
“Nem tudo o que luz é ouro”
Num tudo o que luz é ouro
Nem tudo o que brilha é luz
Nem o valor de um tesouro
Se mede p’lo que seduz
Sedução é passageira
Tal como a imaginação
“Fogo fátuo”, sem fogueira
Seara que não dá pão
O tesouro verdadeiro
Mesmo s’ao alcance da mão
Quase sempre está escondido
Num humilde coração
Por isso, há que atender,
Quando do humano se trata,
Não só ao ter ou saber
Mas à vida que ele retrata.
Maria Teofania
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