Existe em todos nós uma capacidade que, ao longo da vida,
vamos aprendendo a conhecer, a apreciar, a partilhar ou a viver
individualmente: é a sexualidade.
Cada um vivê-la-á a seu modo, de forma única e irrepetível.
Cada corpo, cada sensação, cada sentimento diferem de pessoa para pessoa. Cada
contacto é uma nova experiência, única e diferente.
Amor, desejo, prazer? Todo o mundo por descobrir.
Não há uma idade ou um momento certo e determinado para
partilharmos a nossa sexualidade. Não existem normas ou modelos para exprimir
sentimentos.
Cada um de nós terá o seu momento, cada um descobrirá como e
com quem a partilhar. Será nossa a decisão porque é nosso o corpo, nossa a
mente, nossos os sentimentos. Por isso saberemos quando estamos preparados,
quando realmente o desejamos e queremos. Sem pressa, sem temor, sem falsos
pudores, gozando cada momento, cada descoberta. O amor tem possibilidades
infinitas para irmos descobrindo ao longo da vida. É terno, egoísta, amargo,
alegre. Preenche-nos, invade-nos, faz-nos sentir ao mesmo tempo plenos e vazios
de emoções. É feito de sexualidade, ternura, inteligência, generosidade,
solidariedade, de tudo o que somos, enfim.
Somos donos dos nossos sentimentos, do nosso corpo, do nosso
prazer, da nossa vida. É o nosso direito e a nossa liberdade. É nossa a decisão
de nos respeitarmos os outros e, sobretudo, de sermos felizes.
In Agenda 2001 – Amar Amar Perdidamente; Amar, Amar Seguramente
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