02 novembro 2012

Sexualidade


Existe em todos nós uma capacidade que, ao longo da vida, vamos aprendendo a conhecer, a apreciar, a partilhar ou a viver individualmente: é a sexualidade.
Cada um vivê-la-á a seu modo, de forma única e irrepetível. Cada corpo, cada sensação, cada sentimento diferem de pessoa para pessoa. Cada contacto é uma nova experiência, única e diferente.
Amor, desejo, prazer? Todo o mundo por descobrir.
Não há uma idade ou um momento certo e determinado para partilharmos a nossa sexualidade. Não existem normas ou modelos para exprimir sentimentos.
Cada um de nós terá o seu momento, cada um descobrirá como e com quem a partilhar. Será nossa a decisão porque é nosso o corpo, nossa a mente, nossos os sentimentos. Por isso saberemos quando estamos preparados, quando realmente o desejamos e queremos. Sem pressa, sem temor, sem falsos pudores, gozando cada momento, cada descoberta. O amor tem possibilidades infinitas para irmos descobrindo ao longo da vida. É terno, egoísta, amargo, alegre. Preenche-nos, invade-nos, faz-nos sentir ao mesmo tempo plenos e vazios de emoções. É feito de sexualidade, ternura, inteligência, generosidade, solidariedade, de tudo o que somos, enfim.
Somos donos dos nossos sentimentos, do nosso corpo, do nosso prazer, da nossa vida. É o nosso direito e a nossa liberdade. É nossa a decisão de nos respeitarmos os outros e, sobretudo, de sermos felizes.

In Agenda 2001 – Amar Amar Perdidamente; Amar, Amar Seguramente

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