Como
tinha dito, tive agora durante um tempo a ler aqueles romances de bolso da
Sabrina e de Desejo. Mas entretanto fartei.me e peguei noutro livro que já me
foi oferecido no Natal do 2011: A Virgem de Luís Miguel Rocha, foi um livro que
apesar de ter algumas palavras difíceis e “caras”, até foi de fácil leitura e
rápido. É uma história que “dá-nos conta do Portugal moribundo no tempo do
Estado Novo, mais precisamente na década de trinta. Um país suspenso no tempo,
deslumbrado com o estrangeiro, pobre em recursos e ideias. Centrado numa
família privilegiada, outras famílias se lhe juntam. Assistimos aos seus ódios,
amores, perdas e cumplicidades num enredo em que o trágico e o absurdo se
cruzam. Numa intriga cheia de humor, através do olhar lúcido do narrador, são
desmascaradas situações gritantes de injustiça e de exploração em que o abuso
de poder de alguns grupos privilegiados se passeia livremente por um país sonâmbulo
e decadente com a cumplicidade silenciosa da Igreja.”
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