29 março 2012

9. Youcat (Frases, Perguntas e as suas Respostas)

Os Dez Mandamentos

Pergunta 349 – Quais são os Dez Mandamentos?
1. Eu sou o Senhor, teu Deus. Não terás outros deuses além de Mim!
2. Não profanarás o nome de Deus!
3. Lembra-te de santificar o Sábado!
4. Honrarás pai e mãe!
5. Não matarás!
6. Não cometerás adultério!
7. Não roubarás!
8. Não darás falso testemunho contra o teu próximo!
9. Não cobiçarás a mulher do teu próximo!
10. Não cobiçarás os bens do teu próximo!



“Cristo não quer admiradores, mas seguidores.”

Soren Kierkegaard


“A maioria das pessoas não faz ideia do que Deus poderia fazer delas se somente elas se colocassem à Sua disposição.”

Santo Inácio de Loyola


*Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor, teu Deus. Não terás outros deuses além de Mim!*


Pergunta 353 – Porque adoramos a Deus?
Adoramos a Deus porque Ele existe e porque o respeito e a adoração são a resposta apropriada à Sua manifestação e à Sua presença. «Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestarás culto.» (Mt 4, 10)
A adoração de Deus serve também o ser humano, pois liberta-o da escravidão dos poderes deste mundo. Onde Deus já não é adorado ou não é considerado o Senhor da vida e da morte, ocupam outros o Seu lugar e a dignidade humana é colocada em risco.



Pergunta 355 – O que significa «Não terás outros deuses além de Mim»?
Este Mandamento proíbe-nos de:
*venerar outros deuses ou divindades falsas, adorar um ídolo terreno ou vender a alma a um bem terreno (dinheiro, influência, sucesso, beleza, juventude, etc.)
*ser supersticioso, isto é, ao invés de crer no poder, na orientação e na Bênção de Deus, aderir a práticas esotéricas, mágicas ou ocultas, incluindo a adivinhação e o espiritismo;
*provocar Deus com palavras e atos;
*cometer Sacrilégio;
*adquirir poder sagrado de um modo corrupto e profanar o sagrado de um modo corrupto e profanar o sagrado comercialmente (simonia).


“Nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro.”

1Jo 14,9


“Onde Deus é grande, o ser humano não é pequeno, mas torna-se também grande e o mundo amanhece.”

Bento XVI, 11.09.2006


“O ser humano não consegue subsistir sem adorar algo.”

Fiódor Dostoiévski


Pergunta 357 – O ateísmo é sempre um pecado contra o primeiro mandamento?
O Ateísmo não é um pecado se a pessoa não conheceu Deus ou se, questionando sobre Deus na sua consciência, não consegue crer n’Ele.
Não é nítida a fronteira entre o não conseguir crer e o não querer crer. A atitude que simplesmente despreza a fé como algo não importante, sem ter examinado de perto, é frequentemente pior que um Ateísmo prudente.

Superstição – É a admissão irracional de que determinadas palavras, ações, acontecimentos e objetos contêm em si forças mágicas ou as desenvolvem a partir de si mesmos.


Sacrilégio – É o roubo, a violação ou a profanação de algo sagrado.


Esoterismo – É a designação comum, em uso desde o século XIX, para doutrinas e práticas espirituais em que o ser humano é conduzido a um pretenso “conhecimento verdadeiro”, que todavia sempre existiu dentro dele. É estranha ao pensamento esotérico uma Revelação em que Deus, de fora, Se manifesta ao ser humano.


Panteísmo – É uma concepção do mundo segundo a qual nada existe a não ser Deus. Segundo ela, tudo quando existe é Deus e Deus é tudo quanto existe. Esta doutrina é incompatível com a fé cristã.


Ocultismo – Significando doutrina secreta, este termo é hoje utilizado frequentemente como sinónimo do esoterismo. Trata-se de uma designação comum para doutrinas e práticas mediante as quais o ser humano obtém um suposto poder sobre o seu destino, sobre a matéria e sobre o seu meio. Práticas ocultas são, por exemplo, pêndulos, copos de vidro, astrologia e clarividência.


Ateísmo – É a ideia da inexistência de Deus. Trata-se de um conceito comum a variadas formas de negação teórica ou prática da existência de Deus.


Agnosticismo – É a ideia da incompreensibilidade de Deus. Trata-se de uma posição que deixa a questão de Deus em aberto, por ela não ser determinável ou por Deus não poder ser compreendido com precisão. Ninguém nega Deus se não tiver interesse em que Ele não exista.


Ícone – Um ícone é uma pintura cultural das Igrejas Orientais que é pintada em oração e jejum, segundo um venerável modelo, e que deve produzir uma ligação mística entre o contemplador e o apresentado (Cristo, anjo, santo).


Transcendência – Refere-se ao que está além dos limites do mundo; que não está limitado ao espaço e ao tempo.



*Segundo Mandamento: Não profanarás o nome de Deus!*


Pergunta 359 – Por que motivo Deus quer que santifiquemos o Seu nome?
Dizer a alguém o seu nome é um sinal de confiança. Se Deus nos disse o Seu nome, é porque Ele Se dá a conhecer e porque nos permite o acesso a Ele mediante esse mesmo nome. Deus é todo Verdade; por isso, peca gravemente quem invoca a verdade e o nome de Deus para testemunhar uma mentira.
O nome de Deus não deve ser invocado sem respeito, porque só o conhecemos por Ele no-lo ter confiado. O Seu nome é, de facto, a chave do coração do Omnipotente. Por isso, é uma falta grave blasfemar contra Deus, amaldiçoar em nome de Deus ou fazer promessas falsas em Seu nome. Por isso, o segundo Mandamento é também um Mandamento que protege o “sagrado” em geral. Os lugares, as coisas, os nomes e as pessoas que foram tocados por Deus são “sagrados”. A sensibilidade para o sagrado designa-se por “temor”.



Pergunta 360 – O que significa o “sinal da cruz”?
Pelo “sinal da cruz” colocamo-nos sob a protecção do Deus trino.
No começo do dia, de uma oração e também de tarefas importantes, o cristão coloca-se sob o “sinal da cruz” e inicia a sua acção em “nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. A invocação nominal do Deus trino, por quem estamos cercados de todos os lados, santifica as coisas que empreendemos; ela concede-nos a Bênção e fortalece-nos nas dificuldades e nas tentações.

“Não nos envergonhemos de professar o Crucificado, selemos confiadamente a testa com os dedos, façamos o sinal da cruz sobretudo sobre o pão, a comida e os copos de que bebemos! Façamo-lo quando vamos e quando vimos, antes de dormir, ao deitarmo-nos e ao levantarmo-nos, quando andamos e descansamos!”

São Cirilo de Jerusalém (313 – 386, doutor da Igreja)

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