06 dezembro 2012


Sozinho, perdido
Amizade aflita
Num quarto esquecido
Doença maldita

Sem ter um abraço
Sem ter um amigo
Pesadelo baço
Que baila comigo

Às portas da morte
Soltando gemidos
Sem rumo e sem norte
Meus sonhos perdidos

Pelo mundo fora
Há uma voz erguida
É alguém que mora
Numa dor esquecida

Do escuro vazio
Uma mão amiga
Me livra do frio
Da dor que castiga

E fico apertado
Neste abraço amigo
Finalmente amado
Como um sonho antigo

Laurentino Reis

11º Ano de escolaridade

Sem comentários:

Enviar um comentário