Sozinho, perdido
Amizade aflita
Num quarto esquecido
Doença maldita
Sem ter um abraço
Sem ter um amigo
Pesadelo baço
Que baila comigo
Às portas da morte
Soltando gemidos
Sem rumo e sem norte
Meus sonhos perdidos
Pelo mundo fora
Há uma voz erguida
É alguém que mora
Numa dor esquecida
Do escuro vazio
Uma mão amiga
Me livra do frio
Da dor que castiga
E fico apertado
Neste abraço amigo
Finalmente amado
Como um sonho antigo
Laurentino Reis
11º Ano de escolaridade
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