Desde há alguns tempos para cá, eu tenho publicado um Conto
que como tinha dito, está relacionado com uma folha onde na quasi-paróquia onde
frequento davam. Pois bem, a quasi.paróquia, no passado dia 8 de Dezembro
passou a Paróquia. E por isso essa antiga folhinha com o conto de todas as
semanas passou a “Folha Dominical” onde vem a falar do Evangelho e da Porta da
Fé, ou outras coisas relacionadas. E para que isto não termine, porque eu até gosto bastante de publicar estes
textos, vou então continuar a fazê.lo. E vai deixar de ser Conto X para passar
a ser chamada a Folha Dominical exactamente. Espero que gostem. Ah! E o facto
de se chamar folha dominical, não quer dizer que eu publique ao domingo,
infelizmente não tenho assim tanta disponibilidade quanto isso, logo será
quando mais me convier.
Evangelho do III Domingo do Advento
Naquele tempo, as multidões perguntavam a João Batista: «Que
devemos fazer?» Ele respondia-lhes: «Quem tiver duas túnicas reparta com quem não
tem nenhuma; e quem tiver mantimentos faça o mesmo». Vieram também alguns
publicanos para serem baptizados e disseram: «Mestre, que devemos fazer?» João
respondeu-lhes: «Não exijais nada além do que vos foi prescrito».
Perguntavam-lhe também os soldados: «E nós, que devemos fazer?» Ele
respondeu-lhes: «Não pratiqueis violência com ninguém nem denuncieis
injustamente; e contentai-vos com o vosso soldo».
Como o povo estava na expectativa e todos pensavam em seus
corações se João não seria o Messias, ele tomou a palavra e disse a todos: «Eu
baptizo-vos com água, mas está a chegar quem é mais forte do que eu, e eu não
sou digno de desatar as correias das suas sandálias. Ele baptizar-vos-á com o
Espirito Santo e com o fogo. Tem na mão a pá para limpar a sua eira e recolherá
o trigo no seu celeiro; a palha, porém, queimá-la-á num fogo que não se apaga».
Assim, com estas e muitas outras exortações, João anunciava ao povo a Boa
Nova».
Lc 3, 10-18
Porta da Fé nº1
1. A PORTA DA FÉ (cf. Act 14, 27), que introduz na vida de
comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para
nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o
coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta
implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem
inicio no Baptismo (cf.Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o
nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida
eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito
Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf.
Jo 17,22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale
a crer num só Deus que é Amor (cf 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos
enviou seu Filho para nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no
mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja
através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.
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