28 fevereiro 2013

Musiquinha para afastar a chuva :))

27 fevereiro 2013

Folha Dominical 9


II Domingo da Quaresma – Ano C

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar. Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente. Dois homens falavam com Ele: eram Moisés e Elias, que, tendo aparecido em glória, falavam da morte de Jesus, que ia consumar-se em Jerusalém.
Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Não sabia o que estava a dizer. Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem. Da nuvem saiu uma voz, que dizia: «Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O».
Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho. Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto.
(Lc 9, 28b – 36)

O “arrependei-vos e acreditai na Boa Nova” não está só no início da vida cristã, mas acompanha todos os seus passos, permanece renovando-se e difunde-se ramificando-se em todas as suas expressões. Todos os dias é momento favorável e de graça, porque todos os dias nos solicita a entregar-nos a Jesus, a ter confiança n’Ele, a permanecer n’Ele, a partilhar o seu estilo de vida, a aprender d’Ele o amor verdadeiro, a segui-lo no cumprimento quotidiano da vontade do Pai, a única grande lei de vida. Todos os dias, também quando não faltam as dificuldades e as fadigas, as canseiras e as quedas, quando somos tentados a abandonar o caminho do seguimento de Cristo e a fechar-nos em nós mesmos, no nosso egoísmo, sem nos darmos conta da necessidade que temos de nos abrir ao amor de Deus em Cristo, para viver a mesma lógica de justiça e de amor. Na recente Mensagem para a Quaresma [de 2010] eu quis recordar que “é necessário humildade para aceitar que é preciso que um outro me liberte do “meu”, para me dar gratuitamente o “seu”. Isto acontece particularmente nos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Graças à acção de Cristo, nós podemos entrar na justiça “maior”, que é aquela do amor (cf. Rm 13, 8-10), a justiça de quem se sente em todo o caso sempre mais devedor que credor, porque recebeu mais do que aquilo que poderia esperar” (L’Oss. Rom. Edição portuguesa de 6 de Fevereiro de 2010, p. 3).
Bento XVI, audiência de 17/02/2010

26 fevereiro 2013

Dietas e tal....

Hoje fui novamente ao Nutricionista e para mal dos meus pecados, engordei um 1,7kg =(  O senhor lá meteu as culpas nas hormonas (como se eu não tivesse cometido uns excessos) e nas corridas que tenho dado pois podem ter criado massa muscular e por isso pesar mais. Ficamos na dúvida, mas a verdade é que só o facto de pensar que estou de dieta faz com que tenha mais apetite, fome, esgano.me por comer uma coisinha qualquer e isso tem se notado nestes últimos dias, pois tenho abusado um bocadinho. Por exemplo, às 20h jantei a minha sopinha, com o meu queijo fresco magro, uma mão cheia de amendoins e duas bolachinhas integrais de maçã e já estou neste preciso momento esganada por comer qualquer coisinha. Mas pronto, daqui a um mês veremos que resultados temos. Prometo me esforçar =)

24 fevereiro 2013

Silêncio


Outro livro terminado, o terceiro livro da saga de hush, hushSilêncio de Becca Fitzpatrick. Gostei muito, mesmo! Há algum tempo que não lia um livro que me agarra-se tanto e fizesse querer que lesse mais e mais. Quando acabou, fiquei com vontade de mais, mas infelizmente o quarto livro e último ainda não saiu em Portugal, por isso ainda não o posso ler. Mas estará para breve, espero eu. Vou deixar o resumo do livro, é apenas uma pequena parte da história mas quem tiver interessado, só tem que o ler e convém começar pelo primeiro =p
“Quando o silêncio é tudo o que resta, poderá a verdade fazer-se ouvir?
Nora Grey não consegue lembrar-se do que se passou nos últimos cinco meses. Depois do choque inicial de acordar num cemitério e descobrir que esteve desaparecida durante semanas – sem ninguém saber onde ou com quem estava -, tenta tomar o pulso à própria vida. Regressa às aulas, passeia com a melhor amiga Vee e tenta evitar ao máximo o novo namorado da mãe. Mas há uma voz que lhe ecoa na mente, uma ideia que quase consegue tocar e sentir. Visões de asas de anjo e criaturas sobrenaturais que nada têm que ver com o mundo que conhece. E não consegue deixar de se sentir perdida e… incompleta. Então, Nora cruza o caminho de um desconhecido muito sensual com quem partilha uma ligação estranha e forte. Ele parece conhecer todas as respostas… e o coração dela. Cada minuto que passa com ele torna-se mais intenso até que ela se apercebe de que pode estar a apaixonar-se. Novamente.”

20 fevereiro 2013

Dia dos Namorados é...


... sempre um dia de desculpa para fazer algo que gostamos e desta vez não foi excepção. Infligi as regras da dieta à força toda, não houve desculpas, comi uma grande pizza com muitoo queijo! Uma delícia, bebi sumo e tive direito a uma mousse de chocolate e por fim ofertaram um licor muito bom por sinal. De seguida fomos para o cinema ver o filme Sangue Quente que devia ser de terror mas era mais de comédia que outra coisa. Mas foi bonito de se ver com muito romance à mistura. E para compensar tivemos direito a um pacote médio de pipocas doces. Maravilha e melhor ainda para a dieta. Já para não falar que é costume eu levar gomas quando vou ao cinema e por isso no final da noite, depois do filme ainda me deliciei com umas quantas gomas. Gula à parte, a partir do dia seguinte foi regime de dieta e abstinência com grande rigor e pouco deslize (mentira! No dia seguinte à noite fomos com uns amigos ao famoso Gaiteiro em Palmela e devorei um Cacau com Natas e uns biscoitos e depois no sábado convidaram para um jantar e não pude recusar o que me serviram). Mas de resto tenho me portado bem! E estas três noites foram muito bem passadas e melhor acompanhada. Um luxo!!


E reparem na diferença entre actor e personagem:


No fundo Nicholas Hoult é um pequeno borracho =b


18 fevereiro 2013

Folha Dominical 8


Evangelho – Lc 4, 1-13
Naquele tempo, Jesus, cheio de Espírito Santo, retirou-Se das margens do Jordão. Durante quarenta dias, esteve no deserto, conduzido pelo Espírito, e foi tentado pelo diabo. Nesses dias não comeu nada e, passado esse tempo, sentiu fome. O diabo disse-lhe: «Se és Filho de Deus, manda a esta pedra que se transforme em pão». Jesus respondeu-lhes: «Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem’». O diabo levou-O a um lugar alto e mostrou-Lhe num instante todos os reinos da terra e disse-Lhe: «Eu Te darei todo este poder e a glória destes reinos, porque me foram confiados e os dou a quem eu quiser. Se Te prostrares diante de mim, tudo será teu». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Ao Senhor teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto’»
Então o demónio levou-O a Jerusalém, colocou-O sobre o pináculo do Templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo, porque está escrito: ‘Ele dará ordens aos seus Anjos a teu respeito, para que te guardem’; e ainda; ‘Na palma das mãos te levarão, para que não tropeces em alguma pedra’».
Jesus respondeu-Lhe: «Está mandado: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’». Então o diabo, tendo terminado toda a espécie de tentação, retirou-se da presença de Jesus, até certo tempo.
Lc 4, 1-13

Há três coisas, meus irmãos, três coisas que mantêm a fé, dão firmeza à devoção e perseverança à virtude. São elas a oração, o jejum e a misericórdia. O que a oração pede, o jejum alcança e a misericórdia recebe. Oração, misericórdia, jejum: três coisas que são uma só e se vivificam reciprocamente. O jejum é a alma da oração e a misericórdia dá vida ao jejum. Ninguém queira separar estas três coisas, pois são inseparáveis. Quem pratica somente uma delas ou não pratica todas simultaneamente, é como se nada fizesse. Por conseguinte, quem ora também jejue; e quem jejua pratique a misericórdia. Quem deseja ser atendido nas suas orações, atenda as súplicas de quem lhe pede; pois aquele que não fecha seus ouvidos às súplicas alheias, abre os ouvidos de Deus às suas próprias súplicas. Quem jejua, pense no sentido do jejum; seja sensível à fome dos outros quem deseja que Deus seja sensível à sua; seja misericordioso quem espera alcançar misericórdia; quem pede compaixão, também se compadeça; quem quer ser ajudado, ajude os outros. Muito mal suplica quem nega aos outros aquilo que pede para si. Homem, sê para ti mesmo a medida da misericórdia; deste modo alcançarás misericórdia como quiseres, quanto quiseres e com a rapidez que quiseres; basta que te compadeças dos outros com generosidade e presteza. Peçamos, portanto, destas três virtudes – oração, jejum, misericórdia – uma única força mediadora junto de Deus em nosso favor; sejam para nós uma única defesa, uma única oração sob três formas distintas. Reconquistemos pelo jejum o que perdemos por não saber apreciá-lo; imolemos nossas almas pelo jejum, pois nada melhor podemos oferecer a Deus, como ensina o Profeta: “O sacrifício agradável a Deus é um espírito penitente; Deus não despreza um coração arrependido e humilhado” (Sl 50,19). Homem, oferece a Deus a tua alma, oferece a oblação do jejum, para que seja uma oferecida a Deus. Quem não dá isto a Deus, a misericórdia deve acompanhá-la; o jejum só dá frutos se for regado pela misericórdia, pois a aridez da misericórdia faz secar o jejum. O que a chuva é para a terra, é a misericórdia para o jejum. Por mais que cultive o coração, purifique o corpo, extirpe os maus costumes e semeie as virtudes, o que jejua não colherá frutos se não abrir as torrentes da misericórdia. Tu que jejuas, não esqueças que fica em jejum o teu campo se jejua a tua misericórdia; pelo contrário, a liberdade da tua misericórdia; pelo contrário, a liberalidade da tua misericórdia encherá de bens os teus celeiros. Portanto, ó homem, para que não venhas a perder por ter guardado para ti, distribui aos outros, para que venhas a recolher; dá a ti mesmo, dando aos pobres, porque o que deixares de dar aos outros, também tu não o possuirás.

17 fevereiro 2013

Folha Dominical 7


V Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, estava a multidão aglomerada em volta de Jesus, para ouvir a palavra de Deus. Ele encontrava-Se na margem do lago de Genesaré e viu dois barcos estacionados no lago. Os pescadores tinham deixado os barcos e estavam a lavar as redes. Jesus subiu para um barco, que era de Simão, e pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra. Depois sentou-Se e do barco pôs-Se a ensinar a multidão. Quando acabou de falar, disse a Simão: “Faz-te ao largo e lançai as redes para a pesca”. Respondeu-Lhe Simão: “Mestre, andámos na faina toda a noite e não apanhámos nada. Mas, já que o dizes, lançarei as redes.”
Eles assim fizeram e apanharam tão grande quantidade de peixes que as redes começavam a romper-se. Fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco para os virem ajudar; eles vieram e encheram ambos os barcos de tal modo que quase se afundavam. Ao ver o sucedido, Simão Pedro lançou-se aos pés de Jesus e disse-Lhe: “Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem pecador”. Na verdade, o temor tinha-se apoderado dele e de todos os seus companheiros, por causa da pesca realizada. Isto mesmo sucedeu a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão.
Jesus disse a Simão: “Não temas. Daqui em diante serás pescados de homens”. Tendo conduzido os barcos para terra, eles deixaram tudo e seguiram Jesus.
Lc 5, 1-11

Nesta feliz ocorrência, pretendo convidar os Irmãos Bispos de todo o mundo para que se unam ao Sucessor de Pedro, no tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece, a fim de comemorar o dom precioso da fé. Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver. Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo.
(Bento XVI, Porta Fidei 8)

14 fevereiro 2013

Feliz Dia dos Namorados!!

Que este dia seja só mais um com muito amor, carinho e felicidade partilhado com quem mais amamos =D


13 fevereiro 2013

Lar Doce Lar


Para animar estas bandas, na passada sexta-feira aproveitámos a vinda da peça de teatro aqui às nossas bandas e assim passarmos um bom serão. A peça de teatro foi o Lar Doce Lar com a Maria Rueff e Joaquim Monchique que foram interpretando várias personagens ao longo da cena. A cena passava-se num Lar Residencial de luxo onde duas idosas disputam por um quarto individual com o devido luxo. Fora essas duas personagens entram em cena também uma empregada, o médico, outra idosa que se enganava no quarto e que por lá ficava, a directora abichanada e o filho de uma das idosas e a filha da outra idosa. A peça em si, estava bem estruturada, teve alguns momentos de grandes risos mas houve outros em que só abria a boca de tanto aborrecimento.

08 fevereiro 2013

Sabia?


. Se colocar casca de pepino junto à saída das formigas elas afugentam-se.
. Para se ver livre do cheiro a peixe das mãos basta lavar as mãos com um bocadinho de vinagre de cidra.
. Para tirar tinta das roupas: coloque uma boa camada de pasta de dentes, deixe secar completamente e depois lave.
. Para se ver livre de ratos e ratinhos: coloque pimenta preta nos sítios onde os vê passar. Eles fugirão.
. Para acabar com os mosquitos no seu quarto à noite: espalhe folhas de hortelã pelo quarto especialmente ao pé da cama e da almofada. 
In Amanaque de Santa Zita 2013

07 fevereiro 2013

Dia 7:


As Cinco Chagas do Senhor ::
O culto das Cinco Chagas que Senhor recebeu na Cruz e manifestou aos Apóstolos depois da Ressurreição  foi sempre uma devoção muito viva entre os portugueses, desde os começos da nacionalidade. São disso testemunho a literatura religiosa e a onomástica referente a pessoas e a instituições. Os Lusíadas sintetizam o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo. Assim, os Papas, a partir de Bento XIV, concederam para Portugal esta festa particular, que ultimamente veio a ser fixada no dia 7 de Fevereiro.

O Ramo de Amendoeira



A Bíblia narra que o povo de Israel teve momentos de grande crise espiritual. As pessoas viviam de costas voltadas para Deus e as coisas corriam mal. Deus, atento aos acontecimentos, chamou então o Jeremias e disse-lhe para ir pregar a conversão. No fim, perguntou-lhe:
-Que vês, Jeremias?
- Vejo um ramo de amendoeira.
-Viste bem, Jeremias, viste bem.
E o profeta partiu a anunciar a mudança de vida, com a esperança de um futuro de alegria. A amendoeira é uma árvore que floresce em pleno Inverno. É o primeiro anúncio de que a Primavera está a chegar.
A esperança de Jeremias é um convite a mantermos a esperança, sobretudo nos momentos difíceis. Depois da noite virá a aurora, depois da tristeza virá a alegria, depois da morte virá a vida.
Esta esperança é possível, pois temos um Deus que muito nos ama e quer para os seus filhos adoptivos o melhor. Ele anda por aí, muito pertinho de cada pessoa a acariciá-la com o seu amor de Pai.
Nos momentos de Inverno das nossas vidas, e nos tempos difíceis da humanidade, graças a Deus Amor, a esperança dá-nos olhos para ver os ramos de amendoeira a florir em nova Primavera.

Pedrosa Ferreira in Cavaleiro da Imaculada

06 fevereiro 2013

As minhas leituras...

Como tinha dito, tive agora durante um tempo a ler aqueles romances de bolso da Sabrina e de Desejo. Mas entretanto fartei.me e peguei noutro livro que já me foi oferecido no Natal do 2011: A Virgem de Luís Miguel Rocha, foi um livro que apesar de ter algumas palavras difíceis e “caras”, até foi de fácil leitura e rápido. É uma história que “dá-nos conta do Portugal moribundo no tempo do Estado Novo, mais precisamente na década de trinta. Um país suspenso no tempo, deslumbrado com o estrangeiro, pobre em recursos e ideias. Centrado numa família privilegiada, outras famílias se lhe juntam. Assistimos aos seus ódios, amores, perdas e cumplicidades num enredo em que o trágico e o absurdo se cruzam. Numa intriga cheia de humor, através do olhar lúcido do narrador, são desmascaradas situações gritantes de injustiça e de exploração em que o abuso de poder de alguns grupos privilegiados se passeia livremente por um país sonâmbulo e decadente com a cumplicidade silenciosa da Igreja.”

Folha Dominical 6


IV Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, Jesus começou a falar na sinagoga de Nazaré, dizendo: “Cumpriu-se hoje mesmo este passagem da Escritura que acabais de ouvir”. Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca. E perguntavam: “Não é este o filho de José?”.
Jesus disse-lhe: “Por certo Me citareis o ditado: “Médico, cura-te a ti mesmo”. Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum.”
E acrescentou: “Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região de Sidónia. Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã.”
Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga. Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-n’O até ao cimo da colina sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo. Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.
Lc 4, 21-30

«Caritas Christi urget nos – o amor de Cristo nos impele» (2 Cor 5, 14): é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19). Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé. Na descoberta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração e a mente dos ouvintes para acolherem o convite do Senhor a aderir à sua Palavra a fim de se tornarem seus discípulos. Os crentes – atesta Santo Agostinho - «fortificam-se acreditando». O Santo Bispo de Hipona tinha boas razões para falar assim. Como sabemos, a sua vida foi uma busca contínua da beleza da fé enquanto o seu coração não encontrou descanso em Deus. Os seus numerosos escritos, onde se explica a importância de crer e a verdade da fé, permaneceram até aos nossos dias como um património de riqueza incomparável e consentem ainda que tantas pessoas à procura de Deus encontrem o justo percurso para chegar à «porta da fé». Por conseguinte, só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus.
(Bento XVI, Porta Fidei 7)

01 fevereiro 2013

Folha Dominical 5


III Domingo do Tempo Comum

Já que muitos empreenderam narrar os factos que se realizaram entre nós, como no-los transmitiram os que, desde o inicio, foram testemunhas oculares e ministros da palavra, também eu resolvi, depois de ter investigado cuidadosamente tudo desde as origens, escrevê-las para ti, ilustre Teófilo, para que tenhas conhecimento seguro do que te foi ensinado. Naquele tempo, Jesus voltou da Galileia, com a força do Espírito, e a sua fama propagou-se por toda a região. Ensinava nas sinagogas e era elogiado por todo. Foi então a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou- Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaias e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito:
“O Espírito do Senhor está sobre mim,
porque ele me ungiu
para anunciar a boa nova aos pobres.
Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos
E a viste aos cegos,
A restituir a liberdade aos oprimidos
E a proclamar o ano da graça do Senhor”
Depois enrolou o livro, entregou-se ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: “Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir.”
Lc 1, 1-4; 4, 14-21

Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. Act 5, 31). Para o apóstolo Paulo, este amor introduz o homem numa vida nova: «Pelo Baptismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também caminhemos numa vida nova» (Rm 6, 4). Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição. Na medida da sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afectos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado nesta vida. A «fé, que actua pelo amor» (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de ação, que muda toda a vida do homem (cf. Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29; 2 Cor 5, 17).
(Bento XVI, Porta Fidei, 6)